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Mostrando postagens de outubro, 2009

Thongor quase estreou antes de Conan

Pois é, antes mesmo de Conan, o Bárbaro, Roy Thomas teve a idéia de licenciar e adaptar para os Quadrinhos o personagem Thongor , de Lin Carter, para a Marvel Comics. Mas, ao final das contas, o editor-chefe Stan Lee disse para “The Boy” insistir com o bárbaro da Ciméria e redigir um texto-proposta para o chefão Martin Goodman – conforme Roy confirmou quando o entrevistei pra Wizmania (na edição 37 da 1ª série, em outubro de 2006): “Sim, partiu dele (Stan) a decisão para que eu escrevesse um memorando ao Goodman explicando por que deveríamos licenciar um personagem estilo Espada-e-Feitiçaria. O negócio aconteceu por causa desse bilhete, e Stan merece tanto crédito por isso quanto eu”. Bem, como todos sabem, Conan tornou-se um tremendo sucesso nas HQs, o que motivou a Marvel e a concorrência a investirem nesse segmento de histórias (conforme explico em maiores detalhes no primeiro capítulo de A Era de Bronze dos Super-Heróis ). Dessa maneira, em março de 1973, quando Roy ocupo

EBAL: apenas uma sigla?

Quem teve a oportunidade de ler o livro A Guerra dos Gibis (Companhia das Letras, 2004) de Gonçalo Junior, soube que Adolfo Aizen, o pioneiro dos Quadrinhos no Brasil não era baiano de nascimento, mas sim, russo. Ou melhor, judeu russo. Tal revelação, em princípio, pode parecer de pouca relevância, ainda mais quando o principal enfoque dessa obra era outro. A saber: a censura imposta aos Quadrinhos nos seus anos formativos em nosso país. Contudo, tal informação jogou nova luz à gênese de nosso mercado editorial, principalmente a uma de nossas principais editoras de todos os tempos. No caso em questão, ao nascimento da EBAL – desde sempre, uma sigla para “Editora Brasil-América Ltda”. Mas seria apenas isso mesmo? Preste atenção! A palavra “Ebal” está grafada no livro de Deuteronômio (o 5° do Antigo Testamento ), como o monte em que Deus Todo-Poderoso ordenou a Moisés que edificasse um altar. É citado também no livro de Josué, o profeta que substituiu o líder dos judeus após s

Roberto Guedes na TV Gazeta

Esta notícia é rapidinha, mas não menos importante: amanhã, 16 de outubro, eu irei participar do programa Mulheres da TV Gazeta, comandado pela apresentadora Cátia Fonseca; que terá como pauta “Como e quando surgem os super-heróis”. Pra quem não sabe, o programa vai ao ar diariamente a partir das 14h, por isso não marque bobeira e deixe seu televisor sintonizado no canal certo. Afinal, não é todo dia que você tem a oportunidade de ver este intrépido escritor balbuciando devaneios acerca de Arte Seqüencial em rede nacional. Para maiores informações, acesse aqui o site da emissora. No mais, aguardo você lá! Tá falado! © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Os vencedores do 2º Troféu Bigorna

O cartunista-metralhadora e chapa das antigas Marcio Baraldi, vulgo Baraldão, anunciou hoje no site Bigorna os vencedores da segunda edição do badalado Troféu Bigorna. Segue abaixo a lista com os 20 nomes premiados em 15 categorias distintas: Melhor Desenhista: Luke Ross Melhor Roteirista: Alvimar Pires dos Anjos Melhor Chargista: Maurício Ricardo Melhor Cartunista: Spacca Melhor Blog/Site Sobre Quadrinhos: ZineBrasil Melhor Jornalista Especializado: Marko Ajdaric Melhor Editora: Conrad Melhor Editora Independente: Virgo Melhor Fanzine/Revista Independente: Portal do Encantamento (de José Pinto de Queiroz) Melhor Publicação de Humor: MAD Melhor Livro Sobre Quadrinhos: Fantasma (de Marco Aurélio Lucchetti) Melhor Livro de Aventura/Outros: Artlectos e Pós-Humanos nº 3 (de Edgar Franco) Prêmio Contribuição à HQB: Livraria Comix, Programa HQ & Cia e Cooperativa Quarto Mundo Prêmio Uma Vida Dedicada aos Quadrinhos: Rubens Cordeiro, Diamantino da Silva, Antonio Luiz Cagnin

Mais uma homenagem ao Meteoro

E não é que o Mascarado Voador ganhou mais uma belíssima homenagem na rede? Desta vez, a iniciativa partiu do talentoso desenhista Bartolomeu Martins, vulgo Lancelot, em seu excelente blog HQ Quadrinhos. Trata-se de um espaço reservado a resenhas ligeiras e precisas sobre todo e qualquer super-herói que existe, desde a Era de Ouro até o presente momento, além de inúmeros representantes nacionais, como Capitão 7, Judoka, Velta, Garra Cinzenta etc., etc. e etc.; e agora, também, do nosso querido e charmoso Meteoro. Pra conferir em detalhes tudo isso e muito mais, é só clicar exatamente aqui, intrepid one! No mais, um abraço daqueles, ó, e até breve, pois o dever me chama! Tá falado! © Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

The Brazilian Superheroes

When we talk about Brazil, the first things which generally come to mind are Carnival, Soccer and the Amazon Jungle, but the land of sunshine has so much more to show the world. The city of São Paulo, for example, is a kind of "New York of the tropics" (in the words of Mick Jagger, when he visited the metropolis for the first time in 1968). And like New York, São Paulo has comic book superheroes, such as Meteoro, Raio Negro, Capitão 7, and Mylar--the Mystery Man. In general, the Brazilian people very much like superheroes, as we'll now see... Art by Mozart Couto. In the Beginning The first Brazilian comic strip was As Aventuras de Nhô Quim (The Adventures of Mr. Quim) of January 30, 1869, by Angelo Agostini, and published in the pages of Vida Fluminense magazine. Agostini was a fighter for the end of slavery in Brazil, which happened in 1883. His strips had social criticism relevant to the times. On October 11 1905, the journalist Luiz Bartolomeu de Souza