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Mostrando postagens de 2013

Cinco anos de Manifesto

Em 2008, eu estava completando 20 anos de serviços na área editorial, desde que vendi meus primeiros roteiros de quadrinhos para uma editora de São Paulo, e achei que seria legal criar um espaço na rede para expor minha visão do mercado e falar um pouco mais de meus futuros trabalhos profissionais. De imediato pensei em um site, mas vi que seria complicado mantê-lo. Achei também que era algo muito impessoal. Queria alguma coisa mais simples e direta, que me permitisse interagir com os leitores à medida em que meus textos fossem postados. Daí que optei pelo blog. E foi assim que, em 7 de novembro daquele ano, o Guedes Manifesto estreou na blogosfera. Para minha satisfação, o blog foi muito bem acolhido pelos leitores, colegas de profissão e a comunidade quadrinística em geral. Vários sites noticiaram, inclusive a revista Wizmania 8 (dezembro de 2008), que deu destaque em suas páginas ao acontecimento. Além dos ensaios e artigos reflexivos "sobre um pouco de tudo", ou m

Nunca mais faça isso!

A  Mundo dos Super-Heróis 47   já está nas bancas, e comemora os 50 anos dos Vingadores. Também traz a minha coluna mensal, Universo Marvel / DC, com destaque para a curta, porém eletrizante colaboração de Stan Lee e Neal Adams no título do Poderoso Thor. Por que Adams levou uma dura do chefão? O que Stan achava do estilo do grande ilustrador que revolucionou o layout das HQs a partir dos anos 1960? Você irá se surpreender com as revelações, pode apostar! Por tudo isso e muito mais, não perca esse número, OK? ©  Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Algumas novidades

Várias pessoas me enviaram e-mails ou mensagens pelo Facebook querendo saber se não vou mais atualizar o blog. Claro que sim, mas é que devido aos compromissos profissionais de última hora, eu me ausentei um pouco do Manifesto. Que os amigos seguidores desta página, portanto, me desculpem por essa pequena falha, mas foi por uma boa causa - como por exemplo, a finalização de mais um livro sobre Quadrinhos. Isso mesmo! Mais uma obra vem por aí e logo mais será noticiada na imprensa. A essa altura, também, muitos já estão sabendo das minhas recentes colaborações nos magazines Alter Ego 120 e Mundo dos Super-Heróis 46, mas vá lá... cabe deixá-las aqui também registradas para a posteridade, OK? Na famosa publicação americana editada pelo lendário Roy Thomas, eu assino um artigo de 12 páginas sobre as raríssimas revistas dos X-Men da GEP, que traziam HQs feitas por autores brasileiros, como Gedeone Malagola e Walter Silva Gomes; além de resumos biográficos dos autores e do

Entrevista com Marv Wolfman

Desde que as imagens da produção do filme Guardiões da Galáxia foram disponibilizadas na internet, mostrando o uniforme da Tropa Nova, muitos fãs têm especulado se será Richard Rider ou seu sucessor, Sam Alexander, a participar da película. Bem, isso me fez lembrar que Marv Wolfman, criador de “O Homem Chamado Nova” conversou comigo algumas vezes no passado, e que, inclusive, cedeu-me depoimentos exclusivos para o livro A Era de Bronze dos Super-Heróis. Todavia, em 2006, ocasião em que o personagem completou 30 anos de sua estreia pela Marvel Comics, eu o entrevistei só para falar do “Cabeça-de-Balde”. Essa entrevista foi inserida numa reportagem maior que escrevi para a Wizmania 45, de junho de 2007, reproduzida adiante. Guedes – A primeira aparição do Nova se deu há mais de 30 anos, mas foi uma espécie de remake de outro super-herói chamado “Black Nova”, oriundo de um fanzine que você editava nos anos 60. Você poderia explicar isso melhor para os leitores brasileiros

O poder e a glória de Slady

Às vezes eu me surpreendo como algumas pessoas ainda se lembram, e com muito carinho, de Slady, um personagem que escrevi pouquíssimas histórias - precisamente três -, nos anos 1990, e todas para revistas independentes de baixa circulação. Isso aconteceu num período de transição, depois de passar um tempo roteirizando HQs de humor para algumas editoras de São Paulo, e antes de assumir a função de editor na Opera Graphica. Slady poderia ser classificado como uma  space opera , mas acho que é um pouco além disso. Eu sempre gostei muito da história do Rei Arthur, do conturbado triângulo amoroso envolvendo Arthur, Guinevere e Lancelot, e das aventuras dos demais cavaleiros da mítica Távola Redonda. Também era fã de carteirinha (e ainda sou) das histórias clássicas de O Poderoso Thor, de Stan Lee e Jack Kirby, e achei que seria bacana misturar todos esses conceitos para compor esse meu "dramalhão cósmico" repleto de combates ferrenhos, traições, paixões e atos de nobreza. Slad

A tormenta e a brisa

Chove tanto mundo afora Que a janela embaça dentro Vejo a noite pela fresta Abro a porta, entra o vento Trovão ruge no infinito Raio rasga de improviso Tudo branco em dois segundos Vejo os céus – é um aviso! Fúria impera violenta Crueldade? És tremendo!  Gritaria compulsiva Deu blecaute em pensamento Só chuvisca, alma limpa É o Verbo que aterrissa Com sorriso ele sussurra  “Após tormenta vem a brisa”   © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

A verdade não tem máscara

Sabe... é tudo muito conveniente. Às portas da Copa das Confederações, o Brasil se vê no centro das atenções mundo afora, devido às passeatas contra o aumento na tarifa do transporte público. A quem interessa, afinal, essa exposição em escala global de nossos problemas internos? OK! O Brasil é hoje um país mais importante internacionalmente, mas não me parece o caso de simplesmente abastecer os noticiários gringos com informação. Com certeza terra brasilis é a bola da vez e, pelo jeito, servirá de exemplo para alguma coisa em âmbito universal. Como se a medida a ser tomada aqui (para resolver o tal impasse), doravante será aplicada em outros cantos do planeta. E o momento adequado é agora, devido à realização do famoso torneio esportivo em questão.  Ora, se o aumento da passagem estava programado pra janeiro de 2013, por que cargas d'água só fizeram isso agora? E pelo jeito que o prefeito e o governador estão desnorteados, parece mesmo que só cumpriram ordens. De quem? D

Os bastidores do mal

Já amplamente anunciada nos sites especializados e redes sociais, a Mundo dos Super-Heróis 43 (maio de 2013) está demais, com várias matérias de interesse dos apreciadores de HQs, desenhos animados, filmes, seriados e action figures. Confira no site da Editora Europa clicando aqui. Além disso, coube a este intrépido autor o privilégio e a responsabilidade de escrever a matéria de capa (também conhecida como "dossiê"); relatando em várias e várias páginas, os bastidores obscuros das criações de Superman, Batman e dos heróis Marvel. Tudo está lá: * As desavenças entre Jerry Siegel e Joe Shuster com seus patrões mafiosos, que acabaram nos tribunais * A guerra de egos entre Stan Lee, Jack Kirby e Steve Ditko, com detalhes de um bate-boca numa rádio * Os planos astutos de Bob Kane que excluíram Bill Finger de qualquer lucro com a marca Batman A proposta central dessa reportagem é trazer nova luz a um assunto espinhoso, muitas vezes ignorado pelo fandom,  mas

C. C. Beck e suas convicções

Veja a foto ao lado! Nada mais, nada menos que os lendários Stan Lee e C. C. Beck batendo um papo pra lá de descontraído durante uma convenção de Quadrinhos, em 1979. Mas o que será que eles falavam ali, hein? - Stan, seu sacana! Você criou um Capitão Marvel depois que o meu deixou de circular, né? - Criei? Não foi o Gene Colan? Olha... foi o Gene Colan! Brincadeirinha... Bem, é de se concluir que Beck - um dos papas da Era de Ouro -, tivesse algumas restrições quanto ao estilo dos Quadrinhos Marvel. Ele achava que os super-heróis deveriam manter sua natureza pueril, tanto em conceito quanto em arte. Talvez tenha se irritado também com os estilos sombrios de Alan Weiss e Don Newton na série Shazam!, nos dançantes seventies . Até certo ponto ele estava certo. Isto é, se formos analisar em retrospecto a queda vertiginosa na popularidade dos  Comics, assim que começaram a ficar mais e mais sérios e realistas de meados dos anos 1980 em diante.  Por outro lado, em

Roberto Guedes na Rádio Bandeirantes

Sábado agora, dia 11 de maio, eu darei uma entrevista ao programa de cultura geral Você é Curioso  da Rádio Bandeirantes de São Paulo - AM 840 / FM 90,9 - a partir das 10h15. Clique aqui para acessar o site da emissora. Essa atração tradicional e muito divertida é apresentada por Marcelo Duarte e Silvânia Alves, e o tópico do bate-papo será o meu livro mais recente:  Stan Lee, O Reinventor dos Super-Heróis.  Por isso mesmo, não esqueça de sintonizar o seu dial corretamente, OK?   Até lá!    ©  Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

História manjada

Já foi o tempo em que o encontro de dois ou mais super-heróis numa história era um acontecimento e tanto - daqueles que eram aguardados com ansiedade pelos leitores, que ficavam por semanas na cabeça dos fãs, que eram debatidos nas rodinhas de amigos e motivo pra muita discussão da boa. Hoje a coisa está tão banalizada, tão lugar-comum que a gente torce mesmo é para que os nossos personagens preferidos consigam, ao menos, tocar suas aventuras individualmente e que não recebam a "visita" de nenhuma outra superestrela nas páginas do seu gibi. Acontece que os Quadrinhos mainstream americanos (traduzindo: Marvel e DC Comics) vivem há um bom tempo das chamadas "grandes sagas", histórias que intercalam vários títulos distintos, com muitos encontros e promessas de reviravoltas mirabolantes na vida dos personagens. Balela! Passe longe dessas coisas! Infelizmente, após tantos anos de sanidade mental razoavelmente ajustada, eu mesmo não segui o meu próprio conselho,

Adeus, Infantino!

Fiquei sabendo por meio do meu amigo e colaborador, José Borba, sobre o falecimento do grande quadrinista Carmine Infantino. Que notícia triste! Admirava muito seu trabalho. Tive a oportunidade de escrever bastante sobre sua carreira no livro A Era de Bronze dos Super-Heróis, desde o começo, como desenhista de Flash e Batman, até sua ascensão ao cargo de editor-chefe da DC Comics, com destaque para as passagens mais marcantes - como o convite que fez a Jack Kirby para produzir a saga de  Os Novos Deuses na DC, encerrando a parceria bem sucedida que o Rei mantinha com Stan Lee. Também escrevi sobre sua participação na importante negociação que futuramente iria gerar o primeiro filme de Superman (com Christopher Reeve), além de várias polêmicas que permearam sua trajetória, como por exemplo, a sua recusa em criar qualquer personagem novo pra Marvel, quando esteve por lá desenhando Mulher-Aranha e Nova, entre outros. Adiante, segue um trecho do livro sobre esse grande artista:

Todos amam Gwen Stacy!

Na semana passada o Manifesto organizou uma enquete para a escolha da heroína dos Quadrinhos favorita dos leitores (veja aqui ). Agora o resultado finalmente é conhecido. Deu Gwen Stacy, a famosa namorada do Homem-Aranha criada por Stan Lee e Steve Ditko, que estreou em Amazing Spider-Man 31, em dezembro de 1965. Gwen ficou com 23% dos votos, batendo sua concorrente direta, a Mulher-Maravilha, com 20%. As demais candidatas ficaram assim: Mulher-Gato em terceiro lugar, com 13% da preferência. Mônica, de Mauricio de Sousa veio em seguida, com 11%. Na quinta colocação se destacou a sedutora Vampirella, com 6%. A sexta colocação é que acumulou mais personagens, com 4% da pontuação para cada uma em relação ao total: a ninja Elektra, a argentina Mafalda, a clássica Betty Boop e a super ruiva Mary Jane - curiosamente, a rival de Gwen pelo coração de Peter Parker (o alterego do Aranha), e que, inclusive, acabou se casando com o herói na década de 1980 (saiba mais aqui ). Olivia Palito e Sup

Qual é a sua heroína favorita?

Hoje é o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, então nada mais justo do que fazer uma homenagem para todas essas lindas guerreiras: poderosas, dengosas, charmosas e demais "osas", com uma enquete divertida, que irá eleger a personagem feminina dos Quadrinhos preferida dos leitores do MANIFESTO. Fiz uma listinha com 12 das mais famosas (tá... aposto que todo mundo vai lembrar de dúzias que ficaram de fora), portanto é só olhar na coluna da direita, votar na sua predileta e aguardar o resultado final, que sairá daqui a uma semana. Aliás, não deixe de comentar o seu voto aqui, OK? © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Almanaque Meteoro 4 à venda

É isso mesmo, intrepid one! Acaba de sair o quarto número da revista ALMANAQUE METEORO, estrelada pelo jovem e poderoso super-herói que já cativou os leitores brasileiros. Meteoro, o Mascarado Voador vem com tudo em uma nova aventura repleta de ação, mistério e tramas paralelas que vai te fazer roer as unhas a cada folhear de página. Em “As afiadas garras da justiça”, além do relacionamento complicado que mantém com seu pai, Roger Mandari – o alter ego de Meteoro – vislumbra, enfim, alguma chance de conquistar o coração de Laura Lopez, a garota mais linda do Colégio Central. Mas isso logo é colocado de lado quando, em missão especial ao Rio de Janeiro, o intrépido herói se vê às voltas com o feroz Guepardo, uma figura quase mítica que ressurge dos “Anos de Chumbo” da história do Brasil em busca de justiça. Tempos atrás, uma enquete realizada com os fãs determinou que o Rio de Janeiro seria o cenário do próximo épico do Meteoro. Pois bem, isso acontece agora! Em meio a um do

A Vergonha

A vergonha alheia Que vergonha! És tola, burra Em desprezo padece A vergonha tua Que vergonha! Mente ardilosa Em mentira apodrece A vergonha minha Que vergonha! Amealho sabedoria Enquanto o mundo enlouquece © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Meteoro Responde 2

Recebi uma mensagem do jovem leitor Garys Linneker, do Pará, recheada de perguntas interessantes. A minha intenção era reproduzi-la na página de correspondência do Almanaque Meteoro 4, mas como a edição já está em fase final de diagramação e não há mais espaço pra isso - além de que, o número 5 ainda vai demorar um pouco pra ser lançado -, decidi responder por aqui mesmo. Com certeza o seguidor do Manifesto vai apreciar. Prezado Roberto "Meteoro" Guedes, sou teu fã! Ao ler os três números do Almanaque Meteoro muitas indagações me vieram à cabeça. 1) As histórias de Mylar, Chet, Capitão 7, Último Vampiro, Zan-Garr, Jonni Star, Zax e Patrulheiro Audacioso vão ter continuação? Há vários mistérios nessas histórias e gostaria de saber todos.  2) Os Protetores e Guepardo aparecerão nos próximos números do Almanaque Meteoro?   3)   Os Quadrinhos americanos já passaram pela Era de Ouro, Era de Prata e Era de Bronze. E os super-heróis brasileiros, passaram por períodos assim?