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Mostrando postagens de agosto, 2014

Qual é o melhor traje criado por John Romita?

"Acho que quase todos os trajes que eu projetei foram com a intenção de serem glamorosos. Eu pensava como um projetista de brinquedos, que tenta fazer o brinquedo ser o mais atraente e utilizável possível" - depoimento de John Romita em  John Romita - And All That Jazz! (Twomorrows/2007). Já fazia um tempinho que eu não promovia uma enquete nova no Manifesto, mas após uma animada conversa com alguns colegas no Facebook, a respeito de Jazzy Johnny, me animei a criar esta aqui. Romita sempre foi meu desenhista preferido e, acredito que esteja entre os prediletos da maioria dos leitores que cresceu lendo os gibis da Marvel - em especial, as HQs clássicas do Homem-Aranha. Seu traço se destaca pela beleza, e Romita se notabilizou também por criar alguns dos visuais mais bacanas dos quadrinhos, mesmo de personagens coadjuvantes ou "normais" - que não usam trajes especiais - vide Mary Jane, Capitão Stacy e Rei do Crime. Como a lista de criações do artista é enorme

Este gibi está de olho em você

Convenção de quadrinhos é um negócio muito importante e rentável para as editoras e demais empresas do mundo do entretenimento. Inclusive, esse tipo de evento ganha cada vez mais espaço na agenda cultural do brasileiro que curte HQs, filmes, RPG, action figures etc. A maior e mais famosa convenção do mundo é a San Diego Comic-Con, criada em 1970 por pessoas ligadas ao meio editorial. Com uma edição por ano, a coisa se desenvolveu à beça e, em 1995 passou a se chamar San Diego Comic-Con International. Para marcar essa mudança, o designer gráfico Richard Bruning criou o icônico "logo do olho". Bruning, caso você não saiba, é marido de Karen Berger, ex-editora do selo Vertigo - uma linha de quadrinhos adultos da DC Comics voltada quase que exclusivamente para o místico e o sobrenatural. A carreira do artista teve início em 1979 quando fundou o estúdio Abraxas - não por acaso, o nome de um demônio. De lá para cá, ele colaborou bastante com a DC, criando logotipos de minissé

Encontro de gigantes: Stan Lee e Osamu Tezuka

Caso interessante ocorreu na segunda metade dos anos 1970. Durante suas viagens pelo mundo para divulgar os personagens Marvel, Stan Lee  aproveitou para dar um pulinho até o Japão.  Na terra do sol nascente ele conheceu o lendário Osamu Tezuka, considerado o "Walt Disney japonês", criador de Astro Boy e A Princesa e o Cavaleiro, entre tantas outras obras importantes. Tezuka não sabia se estendia a mão para Stan que, por sua vez, reclinou a cabeça para frente, imaginando saudar da maneira correta. Todos riram, o que, convenhamos, não é nada difícil com Stan no ambiente.  Os japoneses queriam saber mais a respeito daqueles incríveis super-heróis do Ocidente. O intermediário da negociação, Gene Pelc explicou para Stan que eles estavam maravilhados com a premissa do Homem-Aranha: a do garoto que é picado por uma aranha contaminada por radioatividade.  Mas o resto não funcionaria para eles. O estilo de vida e os costumes dos norte-americanos nada tinham a ver co