Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Meteoro

Gibilândia 26: a última HQ do Meteoro

Meteoro, o Mascarado Voador, estreou nas páginas impressas em fevereiro de 1992. Exatos 31 anos depois, ele faz sua trigésima primeira aparição oficial numa revista em quadrinhos. Gibilândia  26 orgulhosamente apresenta o grand finale de uma longa e emocionante saga. O que os fãs tanto aguardavam: o confronto entre o herói e o aterrador Estrela Maldita, conhecido nos círculos ocultistas como o “Grande Maligno”. Um enviado da Sinarquia Universal, a mais poderosa e influente das sociedades secretas, cujo plano maior é erradicar dois terços da humanidade, para dar início a uma “Nova Era de Esplendor” com poucos escolhidos. Nosso herói irá tentar detê-lo, mesmo às custas de sua própria vida. Com roteiro de Roberto Guedes e arte incrível de Daniel Alves (lápis) e John Castelhano (nanquim), a história Maldito seja, Estrela Maldita! já pode ser considerada, sem nenhum exagero, um clássico do quadrinho brasileiro. E o GB 26 não para por aí! A edição certamente vai agradar os aficion...

A volta do Meteoro em Gibilândia 21

Outra imprescindível edição para leitores sérios e estudiosos dos quadrinhos. Pela primeira vez desde o seu início, a revista independente  GIBILÂNDIA   traz uma capa inteiramente desenhada por um artista brasileiro, o talento internacional Daniel HDR ( Mulher-Maravilha, Legião dos Super-Heróis, Sombra ) e apresenta somente histórias inéditas. A saber: do Espantoso Homem-Aranha e de Meteoro, o Mascarado Voador. Só por esses detalhes nada banais,  GB  21 se torna instantaneamente um item de colecionador.   QUEM ORDENA É O ENCAPUZADO! –  Finalmente Meteoro retorna em toda sua pompa e glória às páginas impressas numa movimentada e novíssima aventura escrita por Roberto Guedes, com arte impactante de Toninho Lima – profissional experiente e de extenso currículo, com trabalhos publicados nas editoras Bloch, Abril, Press, Grafipar e D-Arte. Desde o cancelamento do  Almanaque Meteoro  em 2018, os leitores aguardavam a conclusão dos vários subenredos ...

Gibilândia 20 apresenta a primeira HQ profissional de John Byrne

Mais um GB indispensável para os colecionadores e estudiosos da Nona Arte. Como a TIRAGEM é LIMITADA, não demore para garantir seu exemplar. Entre em contato agora mesmo comigo e solicite o preço e formas de pagamento. Contato: guedesbook@gmail.com A vigésima edição do fanzine oferece ao leitor um mix de HQs de terror, humor e aventura, entrecortado por dois artigos especiais. O primeiro deles, As supermulheres Marvel, traz o histórico de criação e aparições em várias mídias de super-heroínas como: Viúva Negra, Elektra, Mulher-Hulk, Shanna, Mulher-Aranha, Gata, Miss Marvel etc. Já Os bastidores do Meteoro é um relato de como as novas aventuras do Mascarado Voador estão sendo produzidas, curiosidades, depoimentos dos artistas envolvidos e imagens inéditas. Adiante, detalhes sobre as histórias do GB 20: PETER POBRE vs. BICHOMAN E BOBIN – Pela primeira vez no Brasil, extraído de Not Brand Echh 2 (setembro de 1967), a lendária revista de humor publicada pela Marvel na segunda meta...

Gibilândia 18 está repleto de super-heróis

Num momento de encolhimento do setor de histórias em quadrinhos em nosso país, com publicações cada vez mais caras, luxuosas e voltadas para um público restrito e abonado, as publicações do selo Guedes Manifesto mantêm o tradicional padrão gibi e periodicidade regular, com material atraente para a maioria dos leitores. Assim, a primeira edição de 2022 do Gibilândia, apresenta HQs dos Estados Unidos, Inglaterra e Brasil, além de um artigo especialíssimo sobre o Homem-Aranha. Três aventuras que exploram, em seus roteiros, aspectos distintos do universo dos super-heróis, e com belíssimos desenhos. MAS ATENÇÃO: a TIRAGEM é LIMITADA, então garanta imediatamente seu exemplar! Para isso, escreva para o e-mail guedesbook@gmail.com e solicite preço e forma de pagamento. O MASSACRE DOS INOCENTES – Rocket’s Blast Comicollector 85, 86 e 87 (1971). Numa época em que crossovers de personagens Marvel e DC não existiam, Brad Caslor produziu uma verdadeira obra-prima da fanedição americana. Cas...

Nova edição do Status Comics conta a trajetória dos fanzines e gibis independentes

  A nova edição do   Status Comics  resgata a trajetória das revistas alternativas americanas e brasileiras publicadas desde o princípio do século 20. Títulos que revelaram autores hoje famosos, que exerceram influência na criação de editoras independentes, convenções de quadrinhos e imprensa especializada. Um verdadeiro dossiê dividido em três grandes partes: O fandom americano –  Conta desde a gênese, com o lançamento, em 1926, da revista de ficção científica  Amazing Stories,  que deu início ao movimento dos primeiros grupos de fanzineiros, que tiveram entre seus membros nomes como: Jerry Siegel e Joe Shuster (criadores de Superman), Forresst J. Ackerman (criador de Vampirella) e Julius Schwartz e Mort Weisinger (editores da DC Comics). O artigo conta em detalhes a criação de fanzines clássicos:  Alter Ego,  o primeiro dedicado exclusivamente aos super-heróis, editado por Roy Thomas;  Star Studded Comics,  que publicou os primeiros tr...

Adeus, Antero!

  Triste pela morte de Antero Leivas (noticiada por parentes dele no Facebook, em 9 de maio de 2021). Embora a gente nunca tenha se encontrado, o considerava um amigo. Mantivemos contato por telefone e pela internet desde os tempos da Opera Graphica -- quando eu era editor e ele colaborador das nossas publicações. Tínhamos muitas afinidades, as principais, creio, a paixão pelos quadrinhos da Warren e o saudosismo dos tempos do Clube do Bloquinho. Ainda recordo com alegria quando li a entrevista que ele fez com Wilson Vianna, o Capitão Aza, publicada na revista TV Séries 27. Antero, sempre gentil comigo, se dizia fã do Meteoro: "Um personagem com uma ginga carioquíssima, apesar de paulistano", palavras dele eternizadas na seção de correspondência do Almanaque Meteoro 4. Numa de nossas últimas conversas, ele se mostrava um tanto desencantado com os rumos atuais do nosso mercado editorial; e trabalhava como revisor e pesquisador para uma agência ligada ao Centro Cultural Banco...

Stan Lee e RGE formam combo literário no Catarse

Faz pouco mais de uma semana que a  Editora Noir anunciou a campanha no Catarse da biografia do gênio dos quadrinhos, Stan Lee, de minha autoria. Em nova edição, rebatizada de  Senhor Maravilha – A Biografia de Stan Lee,  o livro foi totalmente reescrito e ganhou uma infinidade de informações e novas imagens, com 250 páginas. E, assim,  completa o que os leitores convencionaram chamar de "Trilogia do Guedes", formada por   Jack Kirby – O Criador de Deuses   e   O Incrível Steve Ditko.   Ambos lançados anteriormente pela Noir. O legal é que, quem participar, poderá ganhar um bônus dos mais irresistíveis:   Arquivos Secretos da RGE,   obra inédita e exclusiva, de 84 páginas, também escrita por mim. Traz a história da Rio Gráfica e Editora (RGE), de Roberto Marinho, considerada a primeira grande editora de gibis no país. Mas atenção: somente os apoiadores terão esse tesouro em sua coleção, pois o mesmo não será comercializado individualment...

Gibilândia 12: HQs e artigos polêmicos

Quadrinhos com fortes mensagens marcam o novo número do fanzine.   Nada como iniciar o ano lendo uma das melhores seleções de histórias já vistas no Gibilândia. A edição traz duas preciosidades retiradas de revistas promocionais que acompanhavam brinquedos: O grande desafio do Capitão América, de Aurora Comic Scenes Captain America 192 (1975), por Len Wein e John Romita; e Uma empolgante aventura com o Cavaleiro Solitário, de Aurora Comic Scenes Lone Ranger 188 (1974), por Marv Wolfman e Gil Kane.   A HQ do Sentinela da Liberdade vinha no clima do Bicentenário dos Estados Unidos, que ocorreria em 1976, com um discurso antirracista ainda muito atual. Poderosa também é a mensagem na trama do Cavaleiro Solitário, ao deixar claro que vale a pena lutar para salvar vidas, mesmo as de quem vive à margem da lei. O cósmico autor Jim Starlin marca presença em Eu tenho o poder!, de Star Reach 2 (1975). Metáfora em forma de humor negro à desilusão do sonho de “paz e amor” da con...

Gibilândia 8 apresenta raridades e HQ do Homem-Aranha inédita

A nova edição do Gibilândia traz uma seleção de quadrinhos raros dos gêneros terror, super-herói e aventura. O interessado deve entrar em contato comigo pelo e-mail guedesbook@gmail.com . A tiragem é limitada. O toque da morte – Publicada originalmente em Captain America Comics 78 (setembro de 1954). Roteiro de Stan Lee, arte de John Romita. Trata-se da versão anticomunista do Capitão América, não o verdadeiro Steve Rogers, como a Marvel definiria mais tarde. Aqui, ele se une ao outro Bucky, Jack Monroe (futuro Nômade), para enfrentar a ameaça oriunda da Cortina de Ferro: o vilão Electro (um protótipo do famoso inimigo do Homem-Aranha). O vampiro da noite – Extraída da mitológica Famous Monsters of Filmland 32 (março de 1965), da Warren. Roteiro de Russ Jones, arte de Joe Orlando. Quadrinização caprichada do filme Dracula (1958) da britânica Hammer Film Productions. O Feiticeiro da Montanha Negra – Uma raridade estrelada por Jim das Selvas (criação de Alex ...

Almanaque Meteoro 7 à venda

A nova edição do Almanaque Meteoro já está à venda, e traz a lume um enigma que intriga os leitores há um bom tempo: Quem, afinal, é Ric Marinetti? Quando o Mascarado Voador estreou em 1992, sua identidade secreta era Ricardo “Ric” Marinetti; mas isso mudou em 2010, quando do reboot no  Almanaque Meteoro. Então, o alter ego do herói passou a ser Roger Mandari, e muitos outros aspectos de sua origem também foram alterados, bem como alguns personagens secundários e supervilões.  Numa HQ curta na edição 3, contei que Ric Marinetti seria apenas a identidade de um personagem em quadrinhos chamado “Zax, O Meteoro Humano” criado pelo próprio Roger Mandari.  Mas isso não explicava por completo todas as aparições anteriores de Marinetti como Meteoro – às vezes, até com trajes diferentes. Assim, nas páginas do Almanaque Meteoro 7, retomo o tema para esclarece-lo de uma vez por todas, na história intitulada Crise de Personalidade. A trama tem início momentos ...

Político não é herói

Guepardo é um personagem de minha autoria, em parceria com o desenhista Marcelo Borba, que surgiu em A Lenda Chamada Guepardo 1 (1998). Sua história se passa no final dos anos 1970, em pleno regime militar. Filho de um jornalista exilado, o herói foi acusado de ser um agente comunista, sendo perseguido e capturado pelas forças armadas. O tempo passou, e a justiça acabou por  prevalecer. Pai e filho foram inocentados das acusações, enquanto seus inimigos entraram pelo cano - ou melhor, em cana. Em Almanaque Meteoro 4 (2013) foi reproduzida uma página - ainda sem arte-final - daquela que seria a segunda edição do Guepardo, mas que jamais foi lançada. Os leitores ficaram muito curiosos com a cena, em que se vê claramente o herói felino tentando apaziguar um confronto entre policiais e grevistas (metalúrgicos do ABC Paulista). Sim, o barbudinho que leva uma gravata do PM é aquela pessoa que você está imaginando... Devo dizer que na época em que escrevi o roteiro, tinha-o como um ...

Homenagens ao Meteoro e seus amigos

Enquanto a sétima edição do Almanaque Meteoro não sai, seguem algumas artes bacanas feitas por talentosos desenhistas, que decidiram prestar homenagem ao Mascarado Voador e alguns outros personagens de minha autoria. Assim como eu, tenho certeza de que o leitor do Manifesto vai saber apreciá-las. Meteoro em estilo cartum - Por Mack DK Os Protetores em estilo cartum - Por Mack DK Meteoro dando um recado - Por John Castelhano Guepardo em ação - Por Rom Freire A Protetora - Por Lancelott Martins Zan-Garr - Por Lancelott Martins © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Almanaque Meteoro 6 à venda

Acaba de ser lançada a nova e aguardada edição do Almanaque Meteoro, do selo editorial Guedes Manifesto. Além do herói adolescente, a revista ainda traz mais duas criações de Roberto Guedes: o já conhecido cigano Zan-Garr, e a estreia de Monique, uma genuína bad girl, que protagoniza uma trama de suspense e terror. Em “Até Por Ti... Morrerei!”, Meteoro encara seu maior desafio até o momento. Quando Aríete, um ser colossal forjado na aurora do universo, ameaça devastar a cidade de São Paulo, o Mascarado Voador se interpõe em seu caminho de destruição, e para isso conta com a ajuda inesperada de três bravos voluntários. Um verdadeiro épico desenhado pelo talentoso Daniel Alves, com o mais improvável desfecho dos últimos anos nas histórias em quadrinhos. Já em “Monique”, o leitor irá acompanhar a trágica história da personagem homônima, que se passa nos tempos da Revolução Francesa. Enquanto a Bastilha é tomada pelas forças revolucionárias em Paris, a não tão bucólica comun...

Meteoro Responde 3

Menos de um mês depois de seu lançamento, o Almanaque Meteoro 5 se encontra com sua tiragem inicial praticamente esgotada. Restam alguns poucos exemplares que, com certeza, vão se evaporar rapidinho - o que irá, provavelmente, me forçar a imprimir uma segunda tiragem em 2015, para atender novos pedidos (assim como aconteceu em relação ao AM 4, o ano passado). Já recebi muitas mensagens, via e-mail e Facebook, comentando a edição. A grande maioria tece elogios rasgados às tramas (principalmente à HQ backup "Meu Exemplo, Tua Escolha" ), aos desenhos, e até mesmo ao acabamento gráfico. Mas há também reclamações a respeito da periodicidade, sempre um problema presente no meio alternativo - pelo menos, para quem se propõe a publicar um título seriado. Até por isso que nem tento viabilizar o AM através desses sites de crowfunding. Tal sistema, creio, funciona melhor para projetos fechados. Ou seja, a ideia não está descartada, contudo,se acontecer, será com algum álbum esp...

Almanaque Meteoro 5 à venda

A hora chegou, ó intrépido! Almanaque Meteoro 5 já se encontra à venda!  A saga de Roger Mandari, o Meteoro, está cada vez mais emocionante. Nesta nova edição ele protagoniza duas histórias de tirar o fôlego. A revista ainda traz uma HQ inédita do caubói Chet, além de pinups, sketches dos personagens e as costumeiras seções Boletim Manifesto e Meteoro Responde. Em “Sob Todos os Olhares”, Meteoro enfrenta o Rapinador – a encarnação viva de um espírito da selva amazônica –, que invade o templo da Sinarquia Universal em busca de um artefato místico de poder incalculável. Ocorre um crime, e muitos se tornam suspeitos.  Entrementes aos fatos, a vida pessoal do jovem herói esquenta de vez durante a festa de aniversário de Laura Lopez, a estonteante loira do Colégio Central.  Desenhos eletrizantes de A-Lima, experiente artista com trabalhos publicados em várias editoras, inclusive internacionais. Já “Meu Exemplo, Tua Escolha” é um convite à reflex...

A história viva dos super-heróis brasileiros

História Viva - Edição Especial 52 traz matéria de minha autoria sobre os super-heróis brasileiros. Caso você não saiba, História Viva é uma publicação da Ediouro Duetto Editorial, que integra material brasileiro ao da consagrada revista francesa Historia. O volume em questão é totalmente dedicado ao fenômeno editorial e cultural dos super-heróis - com abordagens precisas desde o nascimento desses personagens nos anos 1930 até os dias atuais. Os artigos são de importantes profissionais da imprensa internacional e nacional, além de grandes escritores, editores e professores - e, m ui honrosamente aceitei o convite para participar desse belo projeto. Meteoro, Capitão 7, Judoka, Raio Negro, Mylar, Golden Guitar, Quebra-Queixo, Dálgor e Cometa - entre muitos outros - estão lá! Se você é fã de HQB (História em Quadrinho Brasileira) não pode deixar de adquirir um exemplar, OK? © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Qual é a cara do super-herói brasileiro?

O final da década de 1960 seria marcado pela publicação do primeiro número de O Pasquim , idealizado por jornalistas e cartunistas importantes como Jaguar, Ziraldo, Paulo Francis, Millôr Fernandes e Henfil , só para citar alguns. Para os mais desavisados, O Pasquim tratava-se de pura sátira; para outros, pendendo pela esquerda, manifesto de conscientização política. Talvez fosse um pouco disso tudo, ou quem sabe, algo mais, tipo um oásis cultural em meio à mesmice patriarcal imposta às editoras pela famigerada ditadura militar. Na esteira, já no comecinho da década seguinte, ocorreram as primeiras manifestações de cartunistas como Laerte e Angeli 1 na universitária O Balão. Os anos 1970 começaram cheios de incertezas. O atentado do grupo terrorista Setembro Negro contra atletas israelenses durante a Olimpíada de Munique de 1972; a recusa de Pelé em participar da Copa da Alemanha; o impeachment do Presidente americano Richard Nixon em meio ao escândalo que ficou conhecido co...