Sábado, 06 de junho de 2009. Nas dependências da loja Comix, localizada em São Paulo City, ocorreu o lançamento do livro Fantasma: A Biografia Oficial do Primeiro Herói Fantasiado dos Quadrinhos (144 páginas, Opera Graphica Editora), escrito pelo professor de Comunicação e grande pesquisador Marco Aurélio Lucchetti, com organização e edição de Franco de Rosa.
Infelizmente, não foi possível a Lucchetti comparecer ao lançamento, mas Franco fez as honras da casa, autografando os exemplares dos fãs e convidados com sua costumeira simpatia e muita criatividade (a cada autógrafo, fazia também um desenho do personagem).
Eu com Giovanni Voltolini (ao fundo),
Com os chapas Gonçalo Junior e Giovanni.
Conforme noticiado em janeiro, aqui mesmo no Manifesto, na postagem intitulada O último Fantasma da Opera, o autor contou com diversos colaboradores, que contribuíram sobremaneira para valorizar ainda mais essa obra colossal – e única em todo o mundo –, dedicada à criação maior de Lee Falk.
Por exemplo: o jornalista Heitor Pitombo cedeu duas entrevistas importantes que realizou com Walmir Amaral e Gutemberg Monteiro – lendários desenhistas brasileiros da época áurea da RGE (Rio Gráfica e Editora). Já Dédy Edson (o maior colecionador de Fantasma do Brasil), Sérgio Takara, e o conhecido comerciante Geraldo Cachola forneceram as mais de 800 capas de edições nacionais do Fantasma que compõem o belíssimo caderno colorido de 16 páginas.
Outros estudiosos e profissionais da Arte Seqüencial marcaram presença em uma série de citações compiladas, além daqueles que forneceram informações precisas e depoimentos emocionados exclusivamente para o livro, entre os quais: Moacy Cirne, Sérgio Augusto, Diamantino da Silva, Antero Leivas, Álvaro de Moya, Goida, Júlio Shimamoto, Spacca, Joe Bennett, Mike Gold, Luiz Antônio Sampaio, o saudoso Oscar Kern, Edgard Guimarães, Fabio Santoro, Nobu Chinen, Sonia Bibe Luyten e este que, humildemente, aqui transcreve.
Com Junior Fonseca da New Pop.
Dois detalhes marcam decisivamente a obra dedicada ao Espírito-que-Anda: a listagem na segunda página com o nome de todo mundo que, um dia, colaborou de alguma maneira com a editora sediada no bairro da Barra Funda; e as silhuetas do Fantasma e de seus fieis parceiros de aventura, Capeto e Herói, na guarda da terceira capa, com os dizeres “The end – Opera Graphica”.
Esse derradeiro volume faz jus a sua curtíssima, porém importante trajetória editorial. Uma história repleta de desafios, desde a ousada implementação de um sistema de distribuição alternativo; passando por uma linha variada e caprichada de títulos em formatos para todos os gostos; o resgate de clássicos mundiais e de artistas veteranos do Quadrinho brasileiro; até a consagração das obras teóricas dedicadas às HQs.
Clique na imagem para ampliar,
Por ação de seus comandantes e pelo talento de seus profissionais contratados, a Opera jogou nova luz a um meio monopolizado e cauterizado criativamente, ao imprimir uma proposta diferente, independente e arrojada de se produzir Quadrinhos. Por essas e outras, os prêmios acumulados em quase uma década de atividades não foram à toa, merecendo outros mais que, por motivos desconhecidos, não vieram.
Se nem tudo foi perfeito – e isso, convenhamos, seria impossível –, vale o sentimento de missão cumprida. Apesar de pequena fisicamente, a Opera Graphica mostrou-se grande ao encerrar suas atividades por opção. E com muita classe.
© Copyright Roberto Guedes.
Infelizmente, não foi possível a Lucchetti comparecer ao lançamento, mas Franco fez as honras da casa, autografando os exemplares dos fãs e convidados com sua costumeira simpatia e muita criatividade (a cada autógrafo, fazia também um desenho do personagem).
Eu com Giovanni Voltolini (ao fundo),
Franco de Rosa e Worney.
Entre os presentes na tarde ensolarada – mas um pouco fria de final de outono –, estavam os jornalistas Gonçalo Junior e Worney Almeida de Souza; o desenhista Primaggio Mantovi; os editores Junior Fonseca (New Pop), e Leonardo Vicente Di Sessa (HQ Maniacs); o distribuidor e entusiasta Giovanni Voltolini; além do próprio fundador da Opera, Carlos Mann, em uma de suas raras aparições públicas.
Entre os presentes na tarde ensolarada – mas um pouco fria de final de outono –, estavam os jornalistas Gonçalo Junior e Worney Almeida de Souza; o desenhista Primaggio Mantovi; os editores Junior Fonseca (New Pop), e Leonardo Vicente Di Sessa (HQ Maniacs); o distribuidor e entusiasta Giovanni Voltolini; além do próprio fundador da Opera, Carlos Mann, em uma de suas raras aparições públicas.
Com os chapas Gonçalo Junior e Giovanni.
Conforme noticiado em janeiro, aqui mesmo no Manifesto, na postagem intitulada O último Fantasma da Opera, o autor contou com diversos colaboradores, que contribuíram sobremaneira para valorizar ainda mais essa obra colossal – e única em todo o mundo –, dedicada à criação maior de Lee Falk.
Por exemplo: o jornalista Heitor Pitombo cedeu duas entrevistas importantes que realizou com Walmir Amaral e Gutemberg Monteiro – lendários desenhistas brasileiros da época áurea da RGE (Rio Gráfica e Editora). Já Dédy Edson (o maior colecionador de Fantasma do Brasil), Sérgio Takara, e o conhecido comerciante Geraldo Cachola forneceram as mais de 800 capas de edições nacionais do Fantasma que compõem o belíssimo caderno colorido de 16 páginas.
Outros estudiosos e profissionais da Arte Seqüencial marcaram presença em uma série de citações compiladas, além daqueles que forneceram informações precisas e depoimentos emocionados exclusivamente para o livro, entre os quais: Moacy Cirne, Sérgio Augusto, Diamantino da Silva, Antero Leivas, Álvaro de Moya, Goida, Júlio Shimamoto, Spacca, Joe Bennett, Mike Gold, Luiz Antônio Sampaio, o saudoso Oscar Kern, Edgard Guimarães, Fabio Santoro, Nobu Chinen, Sonia Bibe Luyten e este que, humildemente, aqui transcreve.
Com Junior Fonseca da New Pop.
Dois detalhes marcam decisivamente a obra dedicada ao Espírito-que-Anda: a listagem na segunda página com o nome de todo mundo que, um dia, colaborou de alguma maneira com a editora sediada no bairro da Barra Funda; e as silhuetas do Fantasma e de seus fieis parceiros de aventura, Capeto e Herói, na guarda da terceira capa, com os dizeres “The end – Opera Graphica”.
Clique na imagem para ampliar,
e veja a dedicatória de Franco e o
desenho que ele fez do Fantasma.
Por ação de seus comandantes e pelo talento de seus profissionais contratados, a Opera jogou nova luz a um meio monopolizado e cauterizado criativamente, ao imprimir uma proposta diferente, independente e arrojada de se produzir Quadrinhos. Por essas e outras, os prêmios acumulados em quase uma década de atividades não foram à toa, merecendo outros mais que, por motivos desconhecidos, não vieram.
Se nem tudo foi perfeito – e isso, convenhamos, seria impossível –, vale o sentimento de missão cumprida. Apesar de pequena fisicamente, a Opera Graphica mostrou-se grande ao encerrar suas atividades por opção. E com muita classe.
© Copyright Roberto Guedes.
Comentários
Uma bela reportagem - com seu já famoso texto elegantíssimo - de um evento histórico.
Só faltou creditar a foto que eu tirei, ah, ah, ah.
Abração do chapa
Cesar
Você está bem acompanhado, Guedes! :o)
Abraço.
Andre Bufrem
Posso publicar uma dessas fotos no meu blog?
Fala pro Antonio César que prometo creditar a foto, rs.
Abraço.
Seabra
modesta gibiteca ... fica o sentimento de tristeza pelo encerramento
das atividades da Opera, que nos brindou com ótimas obras de ou sobre
quadrinhos.
E o teu livro, com o autógrafo do grande Franco, ficou ainda mais
valorizado ... parabéns!
Abração.
É só brincadeira, gente!
Na verdade, foi uma honra estar presente nesse evento e poder clicar o "Intrepid One" com os seus amigos.
Abraços gerais
Uma pena!
Guedão, tem gente de olho no seu livro autografado.
Sugestão:
Cofreeeeeeeeeeeeee!
Como disse o Antônio Cesar, um texto elegantíssimo! Que maravilha essa obra!
E falando nos seus textos incríveis, outro dia me aconteceu algo, e imediatamente me lembrei de "Mais Linda do que Nunca".
"... pois o sorriso dela sempre foi o meu fraco. Minha única fraqueza.
Afinal... ela continua mais linda do que nunca."
Ai, ai! Gwen Stacy! rsrs...
A arte conecta as pessoas, de alguma forma, os artistas e suas obras começam a fazer parte da sua alma.
Grande abraço desse seu fã!
Wendell
Seu blog, como sempre, espetacular!
Abraço,
Gilberto
No meu blog: http://bengalasboysclub.blogspot.com
até hoje você continuava sendo o nosso recordita em popularidade.
Um grande 2011, muita saúde, pas e sucesso, meu irmão!