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Tradução curiosa

Cavaleiro Incognitus? Hã?

Well... foi assim mesmo que a EBAL renomeou o Cavaleiro Negro (Black Knight) de Stan Lee e Joe Maneely, ao publicar suas histórias nas páginas finais da revista do Homem-Aranha, no comecinho da década de 1970. Com certeza, pra não causar confusão com o Cavaleiro Negro (Black Rider) que saía nas publicações da RGE, de Roberto Marinho.


De acordo com Stan, Maneely tinha tudo pra se tornar um desenhista tão famoso quanto Jack Kirby, caso não tivesse morrido tão cedo - ele caiu no vão entre dois vagões de um trem em movimento. 

Confira na imagem ao lado como seu traço era realmente bonito!


Anos depois, um novo cavaleiro medieval chamado Cavaleiro Negro seria introduzido na série do Gigante como um supervilão e, posteriormente, Roy Thomas e George Tuska criariam uma versão heroica para compor as fileiras de Os Vingadores (o conhecido Dane Whitman). 


Adiante, a Marvel viria com outros personagens denominados "Cavaleiro Negro"; mas esse é um assunto, quem sabe, para uma postagem futura... com data de publicação ainda incógnita. 


* Via perfil do autor no Facebook. Revisado e atualizado *


© Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Comentários

Lancelot disse…
Pois é... Um nome deveras interessante para um "cavaleiro negro"?! A tradução e ou adaptação nos deixa essa idéia de "secreto", "misterioso" que talvez o autor da sugestão quisesse para o nome do personagem ao se aproximar daquela figura que usava àquele manto... Eu mesmo achei um nome esquisito na época... Uma curiosidade!
Sandro disse…
Interessante as manobras que as editoras faziam para batizar os personagens em português.
Guedes, escreva mais sobre os personagens não tão famosos das grandes editoras. Acredito que existam muitas curiosidades interessantes.
Roberto Guedes disse…
Sugestão anotada, Sandrão!

Lance, obrigado pelo comentário!
Andre Bufrem disse…
Essa é novidade. O Guedes sempre nos brinda com pérolas como estas. Mas vou cobrar um artigo sobre o Cavaleiro. Negro. Quem sabe até mesmo na Mundo. É um personagem cheio de cronologia e curiosidades de bastidores, como esta apresentada agora.
Roberto Guedes disse…
Um artigo longo na MSH seria bacana mesmo. Vou conversar com o Manoel, editor da revista, sobre essa possibilidade.