Dois dias antes da morte de Stan Lee, Roy Thomas lhe fez
uma visita em sua casa em Los Angeles.
Devido aos problemas de saúde de Stan, o
reencontro foi breve – pouco mais de meia hora –, mas o suficiente para Roy se emocionar.
Eles lembraram dos bons e velhos tempos da Marvel, quando o já
conhecido editor e roteirista ensinou a Roy todos os macetes da área editorial.
Tiraram
algumas fotos e se despediram. Naquele momento, Roy talvez não imaginasse
que nunca mais veria Stan.
Passadas algumas semanas, Roy completou mais um
ano de vida (a data de seu aniversário é 22 de novembro). Como de costume, o
cumprimentei. Aproveitei a oportunidade para comentar sobre o
falecimento de seu amigo e mentor, o qual ele me respondeu:
“Estou muito triste
com a morte de Stan, mas ele teve uma boa vida, e estava pronto para partir. Ao
menos, parecia”.
Roy diria também, em pronunciamento à imprensa, que se
considerava um sortudo por ter trabalhado com um dos mais importantes criadores
de mitos do século 20.
© Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.
Comentários