A revista independente Status Comics, editada por Roberto Guedes, agora vem em formato magazine (21 x 28 cm) e com 52 páginas. A quantidade de texto nesse tamanho maior equivale a de um livro tamanho padrão, por volta de 120 páginas. Ou seja, uma enormidade de conteúdo, informação e diversão, para o deleite dos leitores.
E para estrear essa nova fase, a publicação especializada em quadrinhos conta a história da Editora Brasil-América, a saudosa EBAL. Fundada em 1945 pelo jornalista Adolfo Aizen, a EBAL marcou gerações de leitores com os seus mais diversos títulos. Toda sua trajetória é detalhada em nove capítulos repletos de depoimentos, e temas jamais abordados antes, com a devida profundidade, em outras publicações. A revista é ricamente ilustrada por capas de gibis clássicos e fotos raríssimas da redação da editora.
Os tópicos são os seguintes:
A história pioneira da EBAL - Os anos iniciais da editora influenciaram todo o mercado de quadrinhos no Brasil, inspirando a concorrência. Período no qual Aizen estabeleceu o estilo da EBAL. E mais: a repercussão de suas quadrinizações na grande imprensa, e a formação do fandom nacional.
A EBAL e o advento Marvel - A chegada dos “Super-Heróis Shell”, catapultada por uma campanha de marketing multimídia sem precedentes, mudaria para sempre o curso da Editora Brasil-América. Para o bem e para o mal. Entenda de vez todos os motivos, e por que Aizen temia tanto publicar Homem-Aranha e cia por aqui.
A superexpansão da EBAL - Na segunda metade dos anos 1960, aproveitando a onda dos super-heróis, a editora descarregou uma verdadeira avalanche de títulos da DC Comics nas bancas: Flash, Elektron, Gavião Negro, Turma Titã, Legião dos Super-Heróis e muito mais.
Judoka: leia-o ou deixe-o! - Os bastidores de criação de um dos heróis nacionais mais famosos de todos os tempos. Suas histórias acabaram estigmatizadas como propaganda voluntária do governo militar do começo dos anos 1970.
Jubileu de prata - Em meio aos festejos dos 25 anos da EBAL, Aizen lançou a Chamada Geral. Uma edição especial produzida por autores do mercado brasileiro, que apresentou o primeiro grande crossover de personagens dos quadrinhos.
Ganhos inestimáveis, perdas irreparáveis - No meio dos quadrinhos no Brasil, ninguém foi tão prestigiado e reverenciado quanto Adolfo Aizen, pelas mais diversas entidades – políticas, intelectuais e jornalísticas. Foram cinco anos de glória pessoal. Mas, ironicamente, no mesmo período, sua empresa sofreria um grande revés.
EBAL: agora em formatinho - A EBAL foi a última das grandes editoras a aderir ao formatinho, mas quando o fez, tomou as bancas de revistas com inúmeros títulos. Foi Aizen quem praticamente cunhou o termo “formatinho” na mente dos fãs. De quebra, lançou também toda uma linha de revistas em “formato italiano”.
EBAL, a precursora das graphic novels - A Família Aizen antecipou em muitos anos a tendência do mercado para edições luxuosas e encadernados com arcos completos, ao colocar nas bancas álbuns caprichados, nos mais variados formatos e temas.
A edição pode ser adquirida diretamente com Guedes, pelas redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram), ou escrevendo para o email guedesbook@gmail.com. Mas fique atento, a revista tem tiragem limitada e costuma esgotar rapidamente.
Status Comics 10 / Guedes Manifesto Produções editoriais / Editor e autor: Roberto Guedes / Designer: Sandro Marcelo / Capa: Eugenio Colonnese (arte) e John Castelhano (cores) / Formato: 21 x 28 cm. Capa em papel couchê fosco 170g, miolo em papel offset 90g
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