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Mostrando postagens de março, 2009

Como desenha esse Romita!

Enquanto todo mundo corria atrás para comprar a edição 583 de Amazing Spider-Man (amplamente divulgada na mídia), com a presença do novo presidente americano Barack Obama na capa e numa HQ back up – quebrando, no processo, todos os recordes de venda deste início de século – algo muito importante passou aparentemente despercebido, intrepid one. Nada mais, nada menos do que uma capa alternativa da edição, feita por Jazzy Johnny Romita, o infatigável e inimitável Romitão, vulgo Peido Velho do glorioso e saudoso Marvel Bullpen. Como é que um pecado desses foi acontecer, hein? Hein? OK, Obama até que parece um sujeito batuta, mas convenhamos.... quando o lendário Ring-a-Ding desenha alguma coisa, é simplesmente um momento único! Que capa! Que desenho bonito! Ele continua o mesmo! O melhor! O maioral! E desenhando o Aranha! Exagero da minha parte? Bah! Romita rules! Sempre! © Copyright Roberto Guedes

A furiosa arte de Sal Buscema

Em conversa com Roy Thomas há quase três anos, eu comentei o quanto gostava de sua parceria com Sal Buscema na revista do Príncipe Submarino. Foi quando o lendário roteirista e editor me informou em primeira mão que pretendia lançar uma edição especial da Alter Ego em homenagem a carreira do desenhista. Entusiasmado, repassei a notícia para os amigos da lista de bate-papo Marvel BR (9 de novembro de 2006); mas, infelizmente, e até onde sei, tal revista jamais foi lançada. Bom, conferindo hoje as novidades da editora Twomorrows (a mesma que edita o magazine Alter Ego de Roy), deparei-me com o anúncio bombástico da edição Sal Buscema: Comics’ Fast & Furious Artist, que será lançada em 21 de outubro de 2009, mas que desde já pode ser reservada. Há duas versões: a normal, com 176 páginas, e a luxuosa, com capa dura e 16 páginas coloridas a mais. Um desbunde editorial, na linha do livrão de John Romita que comentei tempos atrás aqui, com imagens raras do arquivo pessoal do artista,...

Manifesto a favor das boas idéias bem executadas

Há exatos 40 anos, as revistas da Marvel traziam na página da redação (a famosa Page Bullpen ) a gloriosa coluna mensal de Stan Lee – Stan’s Soapbox –, onde Smiley explicava aos leitores a diferença entre ter uma idéia e o de se saber executar a mesma. Em seu estilo peculiar de comunicação – imbatível, convenhamos -, The Man ponderou que “[Ter] Idéia não é problema. Aqui na redação, não conversamos um com o outro por cinco minutos sem termos um zilhão delas [...] a sacada é desfrutar do tempo adequado para desenvolva-las [...] Todo mundo tem idéias – você, eu, os carteiros – até mesmo a concorrência, que Deus a abençoe! Mas o que realmente conta é o que você faz com elas! [Enfim] Uma idéia é como um violão: não significa nada, a não ser que você saiba como usar aquilo!” Hoje em dia, entretanto, parece que o mote nas grandes redações norte-americanas é seguir exatamente o caminho inverso dessas sábias palavras. Pegam uma idéia já batida e a usam à exaustão, não é mesmo? Nem vou me es...