Este é o título da seção de cartas do Almanaque Meteoro, que estreou com toda pompa e glória já no nº 1, com depoimentos de profissionais que atuam na área editorial, como Sidney Gusman, Renato Guedes, Eduardo torelli, Gonçalo Júnior entre outros batutas. Fixo aqui, então, a versão virtual da seção, onde o amigo poderá comentar e palpitar à vontade sobre a mais nova e meteórica publicação deste lado da Via Láctea.
A receptividade do público leitor ao acachapante Almanaque Meteoro tem sido bem melhor do que eu poderia supor. Digo isto baseado, tanto pelos efusivos comentários via e-mails que já recebi, quanto pelas vendas em si (e você pode encomendar comigo sua edição autografada, escrevendo para guedesbook@gmail.com).
Não que eu duvidasse do charme e carisma do Mascarado Voador, mas veja lá, estamos no Brasil, um país com certo histórico de “pé atrás” quanto à produção de HQ local. Tsc! Mas qual nada! O invocadinho Roger Mandari chegou botando banca e mostrando para o que veio: proporcionar a mais legítima, honesta e bem sacada História em Quadrinho de super-herói da paróquia!
Com Tony Fernandes e Carlos Cunha.
Drama! Humor! Aventura! Conflito de gerações! E um triângulo amoroso que ainda vai dar muito que falar! Ah! E muito, mas muito mais em páginas belamente delineadas, com desenhos de fazer cair o queixo do mais sisudo dos leitores.
Com os colaboradores Cesar Brito, Gérson
Fasano e o amigo Adriano Nascimento.
Hmm...Quer saber? A revistona não fica só nisso, não! Afinal, não é em qualquer publicação de hoje em dia que você encontra reunida uma trupe dessas, formada por feras de renome nacional e internacional, como Bira Dantas, Marcio Baraldi, Aluísio de Souza, Emir Ribeiro e André Valle (e espere só até ver o que temos reservado pra segunda edição).
Recebendo o abraço fraterno de Primaggio.
Bom, enquanto isso não acontece, veja algumas fotos que serviram para registrar pra posteridade a tarde de autógrafos e o lançamento oficial dessa edição primeira, que ocorreu sábado passado, 27 de março, nas dependências da loja Comix Book Shop, em Sampa City.
Muita gente amiga, fãs, colaboradores e personalidades do meio como Paulo Ramos (Blog dos Quadrinhos), Carlos Cunha (da lendária editora Minami & Cunha), Tony Fernandes, o estudioso Dark Marcos, e meus chapas Carlos “Spider” Eduardo (HQM) e Primaggio Mantovi marcaram presença. Se você não foi, nem esquenta, pois outros encontros desses ainda pintarão no futuro. Agora, se ainda não comprou seu exemplar, corra logo, pois a tiragem é limitada e vai se esgotar rapidinho.
No mais, é isso aí, intrépido confrade! Bradai aos quatro cantos que Meteoro chegou de vez, e para ficar! Daí, então, já sabe...
Manifesta, exulta e vai!
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Comentários
Adorei ver as fotos!!!!!!!!
Na próxima, não falto!
A melhor surpresa quadrinhística do ano!
Enfim, uma genuína aventura de super-herói, como as dos bons tempos, mas superbem desenhada e narrada de maneira moderna e inteligente.
Já era seu fã, agora sou do Meteoro também.
Manifesta, exulta e vai, Meteoro!!
Iuhuuuu!
A luta do bem contra o mal, nas nomenclaturas clássicas "O Campeão do Bem" e "Grande Maligno". Isso é mágico, e remete à sintese do quadrinho de super-herói. E nisso, caro escritor, você é imbatível!
Ainda em sem exagerar, dá para se traçar um paralelo com a estreia do Homem-Aranha nos anos 60, quando, em apenas 11 páginas, Stan Lee traçou as características bases do personagem central de maneira soberba, e você, Guedes, em apenas 10, repetiu o feito.
Parabéns! Meteoro é um personagem formidável, e mal posso esperar pelas histórias futuras.
ps: E afinal, quem é o Encapuzado?
Adorei as entrevistas. Não acompanhei o trabalho de Kern, mas me interessei por suas revistas após ler sua trajetória na Disney.
As HQs de Baraldi e Bira ficaram muito boas, e a do Mylar é classicona. Que final legal! A arte também ficou lindona!
Já olhando as duas histórias curtas, do ídolo de pedra e do Fantasticman, imagino até onde sua influência como editor foi determinante na condução dessas tramas, pois percebo certa similaridade com as duas curtas que vc postou aqui no blog tempos atrás. Muito boas, a do Fantasticman tem um lance meio metafórico, e a do ídolo é bem irônica.
Deixei o Meteoro pro final, como quem reserva um espaço no estômago praquela sobremesa deliciosa.
Acho que os colegas de cima já falaram quase tudo que tinha percebido, mas acrescento que o Meteoro é um herói tão diferente dos outros, que não consegue seus poderes por acidente, mas simplesmente porque ele quis "Cê disse que ia me dar um poder! Então manda!", isso é muito significativo. Não sei bem o que significa, deixo pros catedráticos, mas acho que naquela circunstância, eu também pederia os poderes.
É como falou Eloyr Pacheco na seção de cartas: "Senti uma espécie de arrebatamento..."
Cara, parabéns! E obrigado! Fazia um tempão que eu não me divertia tanto com um gibi periódico.
Bom, já acompanho os seus trabalhos há algum tempinho (as primeiras cartas eram datilografadas, lembra?), acompanhei a gênese do seu multiverso, suas muitas publicações e confesso que estava um pouco sem esperanças de ver seus personagens novamente.
Assim, saber que o bom e velho Meteoro retornaria foi uma agradável surpresa. A maneira que ele retornou então! Foi fantástica!
Sinceramente não achava que o personagem precisasse ser reformulado, mas essa nova versão , na minha modesta opinião, surpreendeu trazendo novos elementos que realmente atualizam o personagem sem perder aquele gostinho das melhores fases da Marvel que o personagem carrega.
Não sou um grande fã da arte estilo manga, mas acho que o Aluísio fez um grande trabalho, o traço agrada a molecada mas também respeita o estilo e espírito da história e dos personagens.
As matérias também estão ótimas, é sempre bom saber mais sobre os autores que fizeram a (muitas vezes menosprezada) história dos quadrinhos no Brasil, seja quase anonimamente como Oscar Kern com a Disney ou do mestre Rodolfo Zalla.
Enfim, vida longa e próspera para o Almanaque Meteoro! Aguardo ansiosamente o número dois.
Pra terminar uma perguntinha. Você pretende mostrar nessa nova versão do Meteoro novas versões de seus outros personagens?
Um abraço
Foi um prazer encontrá-lo na Comix. Admiro sua
batalha e acho que você, atualmente, é o cara que mais briga por seu personagem e as HQs tupiniquins (desde Opera Gráfica.
Li o Almanaque Meteoro e gostei muito: HQs, matérias, etc. Reunir um grupo de artístas também foi legal! Sucesso pra esse seu novo empreendimento e brigadão pela menção de Fantasticman numa das HQs publicadas.
Um mano-hiper amplexo-procê!
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Sandrão, teu lugar no rol dos queridos amigos do Meteoro está reservado pra sempre. Valeu, chapa!
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Cesar, John: thanks!
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Helder, a Família Meteoro agradece!
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Birão, só faltou você lá, amigão!
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Lucas, Carlos e Renato: assim vocês me deixam convencido! Quantas teorias legais vocês levantaram em cima da minha HQ! WOW!
Que mais posso dizer? Ah, sim: o melhor ainda está por vir! Podem apostar!
Cara, com grande prazer terminei a leitura do Almanaque Meteoro 1, e gostaria de começar parabenizando a galera que tão competentemente fez parte desta edição: Bira, Baraldi, Emir Ribeiro, André Valle, Paulo Caesar, Carlos Henry, Gérson Fasano, Paulo Ricardo Abade Montenegro e César Brito. Olha, adorei as entrevistas e os artigos! Para mim então, que sei tão pouco da HQB, foi fantástico descobrir um pouco dessa história.
Então, e o nosso Meteoro?
Olha, com que felicidade li a história! Tudo que eu imaginei que você escreveria estava lá. Uma trama que começa nos apresentando um adolescente e seus problemas em casa, na escola, com “aquela garota”, e que, de repente, assume uma responsabilidade da qual não imaginara ser possível.
E agora Roger? Como você irá conseguir lidar com todos os seus problemas e ainda ser o portador de tanto poder? Por que você? Será que lutar pelo bem, por um ideal, será incompatível com seus desejos mais profundos? Mas você fez uma escolha, não?
Tá vendo. Essas perguntas são fruto daquele gostinho de quero ler mais, quero fazer parte da mitologia deste personagem. Ação, suspense, a vida cotidiana, e aquele super-herói maneiro pra caramba que te traz diversão. Que receita, hein?
Dos plots que serão explorados, o que me deixou mais curioso foi o da Sinarquia Universal. Pelo visto o grande inimigo do Meteoro é muito poderoso. Ah, o Roger vai lutar contra a Nova Ordem?
Não posso me esquecer de elogiar também o trabalho do triunvirato; Aluisio Souza, Júlio Zvir e Fernando Caratti. Esse estilo mais mangá ficou beeem legal! Vou ser honesto e dizer que antigamente era algo que não curtia tanto, mas agora, acho que dá muito certo. Como exemplo, posso citar que um dos melhores títulos da Marvel atualmente, imho – Guerreiros Secretos – conta com desenhos muito bons do Stefano Casselli. (P.S.: Esse Jonathan Hickman é fera, viu!)
Antes que eu fique falando sem parar, termino aqui já reservando o nº 2 do Almanaque Meteoro.
Um forte abraço!
Wendell
Abração, chapa! E obrigado pelos comentários inteligentes e pertinentes!
Acredito ser a única pessoa, além do autor, que leu todas as histórias do Meteoro até hoje. Lembro-me ainda de ter lido e relido inúmeras vezes a primeira origem do Meteoro desenhada por você mesmo, de maneira super primitiva, em simples folhas de sulfite. Mas não importava, o argumento da história era relevante e ele já era sensacional há mais de duas décadas atrás. Portanto, claro que achei o máximo ver o Meteoro novamente voando por aí. Só não gostei do fato da história do primeiro número ter apenas 10 páginas - pouco. Aguardando o segundo número, desejo muito sucesso!
Gostei bastante da primeira edição do Meteoro. Principalmente da história principal, cheia de "citações", da tirinha muito divertida da contra-capa e da história curta do Bira, com o Egberto Gismonti e o Herbie Hancock, muitíssimo interessante na conexão quadrinhos e música (duas das minhas principais paixões).
Mas o que cativa ainda mais a publicação é o clima "fanzine", no melhor dos sentidos. As matérias feitas por quem ama o assunto fizeram com que as entrevistas ficassem muito mais próximas entre leitor-entrevistador-entrevistado. E as curiosidades Disney e dos sebos trazidas pelo César (melhor matéria da edição, pra mim) e o Gérsão ficaram muito legais.
Talvez sejamos uma espécie em extinção, mas não há matéria "fria" de internet alguma que supere a satisfação em folhear, ler e reler uma publicação voltada para os fãs.
Parabéns e que venham mais edições!
Abraço!