
O parágrafo acima faz parte do subcapítulo homônimo do meu livro A Era de Bronze dos Super-Heróis (HQ Maniacs Editora, 2008), e o repriso aqui devido ao atual resgate de popularidade do gênero Terror em várias mídias – que, de uma forma ou de outra, acaba migrando para as HQs ou partindo delas –, haja vista produções de sucesso como Supernatural, Walking Dead, Marvel Zombies etc.
Aqui no Brasil esse tema já foi bastante popular; inicialmente nos anos 1950, quando artistas brasileiros assumiram as rédeas de vários títulos estrangeiros que tiveram suas histórias estancadas lá fora devido à inquisição imposta pelo Comics Code.
Em 1976, com o lançamento da revista Kripta pela RGE (com material da Warren Publishing), uma nova onda de protagonistas malditos passou a assombrar nossas bancas de jornal. A Vecchi veio com Spektro e Sobrenatural, misturando autores nacionais e americanos; a Bloch, por meio do selo Capitão Mistério editava por estas bandas o que de melhor a Marvel produzia na ocasião, desde A Tumba de Drácula até Frankenstein e Histórias Fantásticas; e, já em 1981, Rodolfo Zalla lançava Calafrio e Mestres do Terror.
Estaríamos, portanto vivenciando uma nova “Era Terrorífica” nas HQs?
© Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.
Comentários
espero que esta moda de Terror fique por muito tempo e não se restrinja apenas a Vampiros românticos. Que tal uma história de Horor no Almanaque?
Abração
Andre Bufrem