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1968 ainda não acabou

1968 -  O Ano que não terminou é um livro interessante que sempre me fez pensar: Seria a visão comunista de uma era turbulenta, ou uma narrativa jornalística sincera de um período histórico?

Não me lembrava muito bem! Também pudera - como diria Walter Franco -, eu li este livro pela primeira vez há mais de 30 anos. Digo, a primeira edição - quando cursava História na Faculdade São Marcos.

Queria saber das histórias que Zuenir Ventura tinha para contar; o jornalista que chegou a ser preso durante o Regime Militar, e só saiu da cadeia graças ao "reacionário" Nelson Rodrigues.

Lembro que na época gostei do livro, e até recomendei a alguns conhecidos. Um deles preferiu me pedir emprestado. Acabei emprestando e, para o meu infortúnio, nunca mais vi meu exemplar.

Só muito tempo depois fiquei sabendo que o pidão era comunista - mais pose e garganta do que atitude. Não sei se isso tem alguma coisa a ver...

Mas OK! A Companhia das Letras o relançou depois como uma edição "remasterizada", revista e atualizada, com mais páginas e imagens, além de uma capa mais bacana.

"50 anos de rebeldia, 30 anos de um livro clássico". Yeah! Garanti o meu e já o reli! Continuo na dúvida (aquela mesma do primeiro parágrafo desta postagem), mas não deixa de ser um livro muito bom. 


Ah, sim! Desta vez não vou emprestar para ninguém. Seja comuna ou "reaça".


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