"Caia na gandaia, entre nessa festa..." assim já convidava o conjunto carioca As Frenéticas lá nos idos de 1978. Sua música “Dancin’ Days” também fazia parte da trilha sonora da novela homônima de Gilberto Braga, que consagrou definitivamente a atriz Sônia Braga. A trama fez sucesso, e a trilha mais ainda, evidentemente repleta de hits da emergente Disco Music, um estilo musical oriundo dos guetos negros e boates gay norte americanos proclamado mundialmente pelo filme “Os Embalos de Sábado à Noite”. O ator principal, o “garoto da bolha” John Travolta, viria a ser uma espécie de patrono da “Discoteca” com seu estilo despojado e maneirismos dançantes – mais ou menos como James Dean foi para os jovens rebeldes dos anos 1950 – marcando toda uma geração, apesar da moda efêmera.
Travolta encarna Tony Manero
Trilhas que faziam a cabeça da moçada
Afê! Que roubalheira!
Falando em resultados estranhos, vimos o Corinthians sair da fila (após 23 anos de jejum sem títulos), em cima da Ponte Preta, num dos jogos mais polêmicos da história do futebol paulista. Tsc... a bola não andava muito redonda por nossos gramados. Pelé, que foi ganhar fortuna jogando no Cosmos, dava adeus; Rivelino, mesmo com sua técnica “das Arábias”, estava em franca decadência futebolística; e o Verdão do Parque Antártica nem de longe lembrava a Academia do Divino Ademir da Guia, tendo depositado suas esperanças no craque titubeante Jorge Mendonça.
De bom, o Palmeiras “apresentou” o sensacional Telê Santana a CBD (logo CBF), após o massacre imposto ao Supermengão de Zico, Carpegiani e Adílio em pleno Maracanã, na ensolarada tarde de 8 de dezembro de 1979 (ainda hoje ninguém sabe o que os cartolas do Flamengo fizeram com as passagens já compradas pra Porto Alegre). Telê formaria, talvez, o mais bem preparado selecionado brasileiro de todos os tempos, com Dr. Sócrates, Galinho de Quintino, Rei de Roma, Júnior “Voa Canarinho, voa”, Éder, Chulapa, mas... mas... Paulo “Maledetto” Rossi chegou e... contenham as lágrimas, per favore!
Ao menos, em outros esportes testemunhamos a glória da medalha de ouro de João do Pulo, ou a cesta de Marcel no milésimo de segundo final da partida, garantindo à seleção brasileira de basquete o 3º lugar no mundial de 1978.
Na área do entretenimento televisivo, éramos brindados com seriados sensacionais como O Homem de Seis Milhões de Dólares, SWAT e As Panteras. O cinema apelava pra tríade Catástrofe/Terror/Monstros com Inferno da Torre, Tubarão e King Kong. Mas sucesso de bilheteria e mania mundial, foi mesmo Star Wars.
Enfim, chegamos às Histórias em Quadrinhos. As coitadinhas sofriam desde 1973 – com a crise do petróleo e o aumento do valor do papel –, tentando conciliar preço baixo na capa, com boa história no miolo da revista. Stan Lee e Jack Kirby se mandaram pra televisão, enquanto Will Eisner fazia um comeback aos Comics, querendo refinar de vez essa “bagaça”. Mas por essas bandas tropicalistas, ninguém ainda tinha ouvido falar em termos como graphic novels e minisséries. A “coqueluche” da sobrevivência se chamava “formatinho”.
Janeiro de 1979. O último
O jovem Daniel imita Travolta na saída do cinema.
Travolta encarna Tony Manero
em Os Embalos de Sábado à Noite.
Outra vertente que ficou registrada na história do Rock a partir da segunda metade da década de 1970 foi o Punk (ou Punk Rock). Conjuntos como Sex Pistols, The Jam, The Undertones, e o maior deles, The Ramones catalizaram a força primal do Rock’n’Roll dos fifties, misturando-a a uma postura destrutiva originária de “podreiras” sonoras à lá MC5 e The New York Dolls, imprimindo, no decurso, uma fúria rítmica acelerada que exorcizava, em definitivo, os intermináveis solos de progressivos como Emerson, Lake & Palmer e viagens a lugar algum do psicodélico Pink Floyd – para citar apenas alguns.
Outra vertente que ficou registrada na história do Rock a partir da segunda metade da década de 1970 foi o Punk (ou Punk Rock). Conjuntos como Sex Pistols, The Jam, The Undertones, e o maior deles, The Ramones catalizaram a força primal do Rock’n’Roll dos fifties, misturando-a a uma postura destrutiva originária de “podreiras” sonoras à lá MC5 e The New York Dolls, imprimindo, no decurso, uma fúria rítmica acelerada que exorcizava, em definitivo, os intermináveis solos de progressivos como Emerson, Lake & Palmer e viagens a lugar algum do psicodélico Pink Floyd – para citar apenas alguns.
Na verdade, o Punk tinha muito mais a ver com atitude e contestação do que com uma contribuição real à música pop. Mas e daí, rebel one (?), já que sua batida crua acalentava corações de jovens suburbanos das grandes metrópoles mundiais – inclusive, quando o movimento se estabeleceu por aqui, um pouco mais pra frente, na virada da década.
Discos com mensagens “subversivas” como Rocket to Russia só se encontravam na sessão dos importados e jamais eram executados nas rádios; e como tudo que é cool uma hora vira sacal, a onda regionalizada do Punk encontrou um fim desgraçado, ao ser absorvida pelo sistema, gerando nos eighties a fanfarrônica New Wave – para alguns, nada menos que a união da Disco com o Punk, com uma pitada de Glam Rock.
Glam? Pergunte ao Kiss ou a Alice Cooper sobre o que estou falando...
Mas que tempo e sociedade eram esses que podiam gerar tão divergentes e deliciosas formas de comunicação? Que mundo era esse, afinal? E onde o Brasil se encaixava nisso tudo? Bem, vivíamos sob a batuta da Ditadura Militar desde 1964. A imprensa era observada severamente pela censura, e nosso Escrete Canarinho havia gritado “É campeão!” pela última vez em 1970. Não obstante uma certa ingenuidade permeava a juventude. Ao contrário de sua predecessora do interminável 1968, ativista e de espírito revolucionário, a turma dos seventies se encontrava um tanto quanto alienada e submersa num tal “colonialismo estrangeiro” (leia “americanizada”, se quiser, camarada)... oh, my!...
Discos com mensagens “subversivas” como Rocket to Russia só se encontravam na sessão dos importados e jamais eram executados nas rádios; e como tudo que é cool uma hora vira sacal, a onda regionalizada do Punk encontrou um fim desgraçado, ao ser absorvida pelo sistema, gerando nos eighties a fanfarrônica New Wave – para alguns, nada menos que a união da Disco com o Punk, com uma pitada de Glam Rock.
Glam? Pergunte ao Kiss ou a Alice Cooper sobre o que estou falando...
Mas que tempo e sociedade eram esses que podiam gerar tão divergentes e deliciosas formas de comunicação? Que mundo era esse, afinal? E onde o Brasil se encaixava nisso tudo? Bem, vivíamos sob a batuta da Ditadura Militar desde 1964. A imprensa era observada severamente pela censura, e nosso Escrete Canarinho havia gritado “É campeão!” pela última vez em 1970. Não obstante uma certa ingenuidade permeava a juventude. Ao contrário de sua predecessora do interminável 1968, ativista e de espírito revolucionário, a turma dos seventies se encontrava um tanto quanto alienada e submersa num tal “colonialismo estrangeiro” (leia “americanizada”, se quiser, camarada)... oh, my!...
Trilhas que faziam a cabeça da moçada
cabeluda...
Ora, ora, ó bitolado, se um professor de Estudos Sociais ou Educação Moral e Cívica não seguisse a “cartilha”, seria considerado traidor, batendo de frente com o AI-5, tendo de se ver com o DOI-CODI. Exilados, desaparecidos, esquadrões da morte... palavras sem sentido para o cabeludo gente boa, freqüentador de bailinhos de garagem coberta com lona de caminhão – “Vamos dançar, mina?”
Culpado? Nah... deixa de ser bobo! Embora o conhecimento dos fatos lhe tenha sido negado, o jovem dazed and confused sentia que alguma coisa estranha acontecia Brasil adentro. E o próprio movimento Punk – brado anárquico da longínqua Londres – era um aviso de que as coisas não iam bem mundo afora.
E que tal a “Sociedade Alternativa” do “maldito” Rauzito? Leu o livro de um bruxo londrino e fez como Mary: pirou! E antes que nos chamem de alienados ou néscios, nossa salvaguarda honrosa viria com Joelho de Porco e Premeditando o Breque. Mas de uma maneira geral, o papo político não era a encampada da galera de calças boca-de-sino. Quem acabou mesmo tomando as rédeas do negócio foi a classe política metalúrgica do ABC Paulista – e Ernesto Geisel viu o que era bom pra tosse.
Aliás, ao contrário de Gasrrastazu Médici em relação aos tricampeões do México, Geisel deu azar, e não conseguiu associar sua imagem de político ao selecionado do técnico Cláudio Coutinho, que, entre seu ponto-futuro e o overlapping, saiu da Copa da Argentina apenas como “campeão moral”.
Ora, ora, ó bitolado, se um professor de Estudos Sociais ou Educação Moral e Cívica não seguisse a “cartilha”, seria considerado traidor, batendo de frente com o AI-5, tendo de se ver com o DOI-CODI. Exilados, desaparecidos, esquadrões da morte... palavras sem sentido para o cabeludo gente boa, freqüentador de bailinhos de garagem coberta com lona de caminhão – “Vamos dançar, mina?”
Culpado? Nah... deixa de ser bobo! Embora o conhecimento dos fatos lhe tenha sido negado, o jovem dazed and confused sentia que alguma coisa estranha acontecia Brasil adentro. E o próprio movimento Punk – brado anárquico da longínqua Londres – era um aviso de que as coisas não iam bem mundo afora.
E que tal a “Sociedade Alternativa” do “maldito” Rauzito? Leu o livro de um bruxo londrino e fez como Mary: pirou! E antes que nos chamem de alienados ou néscios, nossa salvaguarda honrosa viria com Joelho de Porco e Premeditando o Breque. Mas de uma maneira geral, o papo político não era a encampada da galera de calças boca-de-sino. Quem acabou mesmo tomando as rédeas do negócio foi a classe política metalúrgica do ABC Paulista – e Ernesto Geisel viu o que era bom pra tosse.
Aliás, ao contrário de Gasrrastazu Médici em relação aos tricampeões do México, Geisel deu azar, e não conseguiu associar sua imagem de político ao selecionado do técnico Cláudio Coutinho, que, entre seu ponto-futuro e o overlapping, saiu da Copa da Argentina apenas como “campeão moral”.
Afê! Que roubalheira!
Falando em resultados estranhos, vimos o Corinthians sair da fila (após 23 anos de jejum sem títulos), em cima da Ponte Preta, num dos jogos mais polêmicos da história do futebol paulista. Tsc... a bola não andava muito redonda por nossos gramados. Pelé, que foi ganhar fortuna jogando no Cosmos, dava adeus; Rivelino, mesmo com sua técnica “das Arábias”, estava em franca decadência futebolística; e o Verdão do Parque Antártica nem de longe lembrava a Academia do Divino Ademir da Guia, tendo depositado suas esperanças no craque titubeante Jorge Mendonça.
De bom, o Palmeiras “apresentou” o sensacional Telê Santana a CBD (logo CBF), após o massacre imposto ao Supermengão de Zico, Carpegiani e Adílio em pleno Maracanã, na ensolarada tarde de 8 de dezembro de 1979 (ainda hoje ninguém sabe o que os cartolas do Flamengo fizeram com as passagens já compradas pra Porto Alegre). Telê formaria, talvez, o mais bem preparado selecionado brasileiro de todos os tempos, com Dr. Sócrates, Galinho de Quintino, Rei de Roma, Júnior “Voa Canarinho, voa”, Éder, Chulapa, mas... mas... Paulo “Maledetto” Rossi chegou e... contenham as lágrimas, per favore!
Ao menos, em outros esportes testemunhamos a glória da medalha de ouro de João do Pulo, ou a cesta de Marcel no milésimo de segundo final da partida, garantindo à seleção brasileira de basquete o 3º lugar no mundial de 1978.
Na área do entretenimento televisivo, éramos brindados com seriados sensacionais como O Homem de Seis Milhões de Dólares, SWAT e As Panteras. O cinema apelava pra tríade Catástrofe/Terror/Monstros com Inferno da Torre, Tubarão e King Kong. Mas sucesso de bilheteria e mania mundial, foi mesmo Star Wars.
Enfim, chegamos às Histórias em Quadrinhos. As coitadinhas sofriam desde 1973 – com a crise do petróleo e o aumento do valor do papel –, tentando conciliar preço baixo na capa, com boa história no miolo da revista. Stan Lee e Jack Kirby se mandaram pra televisão, enquanto Will Eisner fazia um comeback aos Comics, querendo refinar de vez essa “bagaça”. Mas por essas bandas tropicalistas, ninguém ainda tinha ouvido falar em termos como graphic novels e minisséries. A “coqueluche” da sobrevivência se chamava “formatinho”.
Janeiro de 1979. O último
"Formato jóia! Precinho gostoso!"
Marvel lançado pela Bloch.
A carioca Vecchi investiu no fumetti, infestando as bancas com Tex, Zagor, Chacal (Judas) e Ken Parker, além de apostar em artistas nacionais, como Watson Portela, em HQs que iam do faroeste ao terror, passando pela ficção científica. Título que se destacou na ocasião foi Spektro, editado pelo Ota – mesmo editor da MAD – que surgiu na esteira da incrível Kripta da RGE, com material da Warren Publishing.
Kripta foi um marco no mercado editorial brasileiro. Sua propaganda na televisão evocava arrepios e o desejo consumista da garotada ávida por sobressaltos. Repita comigo “Com Kripta qualquer dia é sexta-feira, qualquer hora é meia-noite!”.
WOW!Nunca mais existirá um gibi como Kripta...
A carioca Vecchi investiu no fumetti, infestando as bancas com Tex, Zagor, Chacal (Judas) e Ken Parker, além de apostar em artistas nacionais, como Watson Portela, em HQs que iam do faroeste ao terror, passando pela ficção científica. Título que se destacou na ocasião foi Spektro, editado pelo Ota – mesmo editor da MAD – que surgiu na esteira da incrível Kripta da RGE, com material da Warren Publishing.
Kripta foi um marco no mercado editorial brasileiro. Sua propaganda na televisão evocava arrepios e o desejo consumista da garotada ávida por sobressaltos. Repita comigo “Com Kripta qualquer dia é sexta-feira, qualquer hora é meia-noite!”.
WOW!Nunca mais existirá um gibi como Kripta...
Janeiro de 1978. Bela capa
pintada de Walmir Amaral.
Foi também por essa época que Diana Palmer desencalhou, levando o Fantasma pro canto mais profundo da Caverna da Caveira; e a descolada Bloch Editores perdeu os direitos dos heróis Marvel pra RGE e Abril. Esta última, se consolidava como a grande potência do segmento, com quadrinhos da Disney e da Turma da Mônica. A aparente vantagem da editora de Roberto Marinho - que ficou com o "Filé Mignon" da Casa das Idéias, Hulk, Aranha e Quarteto Fantástico, exibidos em filmes e desenhos animados da TV - logo seria revertida a favor dos mais organizados gibis da Família Civita. O jovem Daniel imita Travolta na saída do cinema.
À esquerda: você reconhece todas as personalidades e
imagens da capa? História: Roberto Guedes -
arte: Marcelo Borba
De fato, não havia muito do que reclamar. Sem celular, microondas, videogame ou internet, ainda dava pra se divertir à beça, é ou não é? Agora, por favor, dá licença, pois chegou a hora de viajar no tempo, e curtir uma fossa em meu mundo e nada mais... ouvindo um velho Long Play da Excelsior, a Máquina do Som na minha vitrola com agulha de diamante.
Podes crer!
Parte deste texto – publicado originalmente em A Lenda Chamada Guepardo 1 (julho de 1998) – foi revisado e atualizado pelo próprio autor.
© Copyright Roberto Guedes
De fato, não havia muito do que reclamar. Sem celular, microondas, videogame ou internet, ainda dava pra se divertir à beça, é ou não é? Agora, por favor, dá licença, pois chegou a hora de viajar no tempo, e curtir uma fossa em meu mundo e nada mais... ouvindo um velho Long Play da Excelsior, a Máquina do Som na minha vitrola com agulha de diamante.
Podes crer!
Parte deste texto – publicado originalmente em A Lenda Chamada Guepardo 1 (julho de 1998) – foi revisado e atualizado pelo próprio autor.
© Copyright Roberto Guedes
Comentários
Seguinte, meu chapa...
Tomei a liberdade de adicionar seu blog na minha lista de favoritos do meu blog("links que eu indico"), está bem?
Horácio Jordan
Renato
Quando você mandou seu link habitual comunicando o novo tópico, algumas imagens e palavras vieram truncadas. Mas quando entrei direto no blog estava tudo certo. Seria algum problema do servidor?
Mudando de assunto, que texto bacana! Eu sou um dos felizardos que comprou o gibi do Guepardo na Fire Comics, mas ler esse texto atualizado, e com uma página colorida, ficou melhor ainda.
Apesar da Ditadura nos anos 60 e 70, acho que mesmo assim foram tempos mágicos, que jamais se repetirão, infelizmente. Parabéns! Seu blog está fazendo história na internet.
Diogo
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Renato, "A Lenda Chamada Guepardo" é um gibi que lancei nos anos 90 em parceria com o desenhista Marcelo Borba. Era comercializado pela Banca Fire Comics. Só saiu uma edição. Em 2002, foi colorizado por Fernando Caratti pra sair no Graphic Talents da Escala, mas a editora encerrou a coleção antes disso acontecer.
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Horácio, meu chapa, depois me passa o endereço de seu blog, OK?
Abraços!
Eu nasci em 80 mas uma das minhas lembranças mais remotas é a banda Pink Floyd - Echoes - e o som 3 em 1 lá de casa (rsrs). Depois, claro, me tornei fã da banda do mítico álbum Dark Side of the Moon.
Falando nisso, o Floyd não usou uma capa do Dr. Estranho?
Wendell.
afinal era muuuuuito mais jovem que o Guedes,
mas lembro "vagamente" de algo.
Tudo que foi citado eu vivi: seriados, filmes
de cinema, quadrinhos (Kripta Rules !!!), o
título do Corinthians (hummmm... foi maus...),
Excelsior a Máquina do Som. Era concorrente
da Rádio Difusora no AM. Muita coisa sensacional,
muitas lembranças.
E se tem uma seleção digna de ser lembrada (e é até
hoje), é a de 82. Apesar de não ganhar a Copa, aquilo
era futebol.
Esses anos fom, com certeza, os de maiores mudança
na minha vida pessoal, e como sempre digo: a fase da
descoberta é insuperável.
Mad e Kiss eu conheci através de um amigo de bairro,
porque o irmão dele gostava e comprava, daí liamos as
revistas e ouviamos os discos escondidos.
Quanto a identificação, vamos lá. Não estou colocando
em nenhuma ordem, apenas olhando a figura: Status Quo,
Grease, Lula, General Geisel, Kripta, Starz, Rolling
Stones - Some Girls, Guerra nas Estrelas
(Millenium Falcon Rules !!!)
Obrigado por sua mensagem interessante, chapa!