A 26ª edição do Prêmio Angelo Agostini – dedicada aos melhores profissionais e obras em Quadrinhos do ano anterior – foi realizada sábado, 27 de fevereiro, nas dependências do SENAC Lapa.
Foto 1: Com meu "primo da Bota"
Primaggio Mantovi e Baraldão
Calculo que esteve presente um grupo de cerca de 150 pessoas, entre premiados, familiares, palestrantes e apreciadores em geral da Arte Sequencial.
O AA é organizado anualmente graças aos esforços louváveis e solitários do jornalista Worney Almeida de Souza, sob a chancela da AQC – Associação dos Quadrinhistas e Caricturistas do Estado de São Paulo.
Festa bacana que promoveu debate, exposições artísticas, reencontro de antigos parceiros de trabalho, troca de informações e a eterna discussão reflexiva quanto à importância dos Quadrinhos em nossa sociedade.
Da minha parte, fiquei muito feliz com o convite de Worney para entregar o troféu Jayme Cortez (de “Incentivo ao Quadrinho Brasileiro”) ao editor da independente Júpiter II, e chapa de coração, José Salles.
Foto 3: Com os chapas Salles (com panca de Don Corleone), Baraldi e Laudo
Tive a honra também de conhecer Rodval Matias, uma lenda para todo mundo que já lia HQs nos anos 1980; e de ouvir elogios rasgados ao meu livro A Era de Bronze dos Super-Heróis, de ninguém menos que Gazy Andraus, autor dos bons e professor da ECA-USP, que disse mais ou menos o seguinte:
“Guedes, seu livro é ótimo, e único em termos de pesquisa de Quadrinhos no Brasil! É de admirar que ainda não tenha sido devidamente analisado pela mídia especializada de nosso país!”
Foto 4: Com o Mestre da HQB Franco de Rosa...
O evento seguiu com o esperado show de gaita de Mister Bira Dantas, o entusiasmado discurso de Baraldão (que abocanhou o troféu de “Melhor Lançamento” com seu álbum Roko-Loko – Hey Ho, Let´s Go!) e as costumeiras piadas e caretas de Worney.
Os demais premiados foram Adauto Silva (“Melhor Desenhista”), Laudo Ferreira (“Melhor Roteirista”), Sivanildo Sill (“Melhor Cartunista”), Edgard Guimarães (“Melhor Fanzine” com o seu QI), Franco de Rosa, Henrique Magalhães e o já comentado Rodval Matias (“Mestres do Quadrinho Nacional”).
Foto 5: Hmm... pelo jeito, Worney já devia estar pensando na premiação de 2011...
Para se ter uma idéia do que significa a conquista de prêmios assim em nosso meio editorial, bastou olhar a reação do veterano Franco de Rosa – cuja folha de serviços prestados à HQB já fala por si – que, ao término do evento, subiu no tablado mais uma vez, chamando a atenção de todos com as seguintes e emocionadas palavras:
“Ganhar este troféu foi tão importante pra mim que eu até trouxe minha querida mãe aqui pra assistir a entrega!”
E todos aplaudiram mais uma vez.
© Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.
Foto 1: Com meu "primo da Bota"
Primaggio Mantovi e Baraldão
Calculo que esteve presente um grupo de cerca de 150 pessoas, entre premiados, familiares, palestrantes e apreciadores em geral da Arte Sequencial.
O AA é organizado anualmente graças aos esforços louváveis e solitários do jornalista Worney Almeida de Souza, sob a chancela da AQC – Associação dos Quadrinhistas e Caricturistas do Estado de São Paulo.
Foto 2: Com Birão e Rodval Matias
Foto 3: Com os chapas Salles (com panca de Don Corleone), Baraldi e Laudo
Tive a honra também de conhecer Rodval Matias, uma lenda para todo mundo que já lia HQs nos anos 1980; e de ouvir elogios rasgados ao meu livro A Era de Bronze dos Super-Heróis, de ninguém menos que Gazy Andraus, autor dos bons e professor da ECA-USP, que disse mais ou menos o seguinte:
“Guedes, seu livro é ótimo, e único em termos de pesquisa de Quadrinhos no Brasil! É de admirar que ainda não tenha sido devidamente analisado pela mídia especializada de nosso país!”
Foto 4: Com o Mestre da HQB Franco de Rosa...
O evento seguiu com o esperado show de gaita de Mister Bira Dantas, o entusiasmado discurso de Baraldão (que abocanhou o troféu de “Melhor Lançamento” com seu álbum Roko-Loko – Hey Ho, Let´s Go!) e as costumeiras piadas e caretas de Worney.
Os demais premiados foram Adauto Silva (“Melhor Desenhista”), Laudo Ferreira (“Melhor Roteirista”), Sivanildo Sill (“Melhor Cartunista”), Edgard Guimarães (“Melhor Fanzine” com o seu QI), Franco de Rosa, Henrique Magalhães e o já comentado Rodval Matias (“Mestres do Quadrinho Nacional”).
Foto 5: Hmm... pelo jeito, Worney já devia estar pensando na premiação de 2011...
Para se ter uma idéia do que significa a conquista de prêmios assim em nosso meio editorial, bastou olhar a reação do veterano Franco de Rosa – cuja folha de serviços prestados à HQB já fala por si – que, ao término do evento, subiu no tablado mais uma vez, chamando a atenção de todos com as seguintes e emocionadas palavras:
“Ganhar este troféu foi tão importante pra mim que eu até trouxe minha querida mãe aqui pra assistir a entrega!”
E todos aplaudiram mais uma vez.
© Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.
Comentários
Parabéns aos premiados e aos premiadores também :)
Parabéns a todos!
Beto, quanto ao elogio do Gazy Andraus: assino embaixo! Estou ciente de sua competência e domínio do assunto.
Você é O Cara!
Beijos.
Tmabém lamento a distância de São Paulo.
Andre Bufrem
Pena que eu não sabia e não fui.
Seria uma boa oportunidade para encontrar o Primaggio...
Parabéns pela participação
Abraços
Bacana demais saber do Angelo Agostini tão rapidamente.
Cara... acordei hoje e tive um sonho muito "nerd", e muito sem propósito... não que sonhos tenham de ter um propósito (ou tenham) mas fico pensando o que originou isso...
Havia uma reunião de desenhistas aqui, numa casa de não sei quem, e o Adams chegou e eu comentei "putaquipariu adivinha quem tá aqui" para um monte de caras que também estariam lá, mas sabe como os sonhos são obscuros, não dava pra reconhecer ninguém.
Sentei num sofá, o Adams sentado num outro e conversamos sobre um fictício álbum de tiras diárias do Ben Casey. Eu enrolando no meu ingles macarrônico "dayle Strip" pra cá "dayle strip" pra lá e o Adams falando num português fluente.
Em seguida ele me conta que tem um parene brasileiro, rs.
Bom, o mais incrível do sonho é que o Will Eisner passou reto pela sala e foi ter uma reunião privada com o anfitrião da casa lá nos fundos. E todos carregavam pastas enormes, A3, com prováveis originais inéditos... hehe, pelo
jeito seria um projeto e tanto.
Que tal hein? Digno do mundo dos sonhos do Neil Gaiman... "onde tudo pode acontecer" (Mundo da Lua), rsrsrsrs...
Abraço.
Parabéns! Isso sim é que é "jornalismo meteoro", capitão!
abs
e parabéns!