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Postagens

A lenda chamada Guepardo

Intrépido (a) amigo (a), desta vez eu serei breve (OK! Sei que você adora a minha companhia, mas tenho um mundo inteiro pra salvar dos malfeitores, então não se aflija please ). Ao clicar no link no final desta postagem, você poderá baixar em seu computador a HQ “A Lenda Chamada Guepardo” – da publicação homônima – idealizada por mim em parceria com o desenhista Marcelo Borba, e lançada em 1998 pela banca Fire Comics localizada em Santo André. A Fire nasceu como um selo editorial, mas logo se tornou também, o quartel-general dos gibizeiros do ABC no final dos anos 1990. Tá, isso não importa agora, mas sim a história de Daniel Gatteli, filho de um escritor, exilado político, durante a imposição da Ditadura Militar no Brasil. Este episódio de estreia se passa em 1978 e mostra como o jovem, aparentemente alienado, se envolve na aventura que mudaria radicalmente sua vida. Infelizmente a revista não teve continuidade, embora sua tiragem tenha se esgotado rapidamente, o que a tornou,...

Almanaque Meteoro 2 já está à venda!

Olha aí, intrepid one! Acaba de ser lançada a segunda edição do Almanaque Meteoro, que dá continuidade às aventuras do super-herói mais badalado dos tempos modernos. A empolgante saga de Roger Mandari continua. Chegou o momento de nosso querido Mascarado Voador encarar seu primeiro supervilão: Chino, O Executor. Esse cara é da pesada, cheio de truques e golpes baixos! De quebra, temos a primeira aparição do Encapuzado – o misterioso chefão do submundo que tentou matar o pai de Meteoro no primeiro número. E ainda ficamos com a pergunta que não quer calar “Qual é a de Laura Lopez?” – aquela gata do Colégio Central. Desenhos de Aluísio de Souza e arte-final de Julio Cesar Zvir. Mas as estreias não param por aí. Zan-Garr, um príncipe cigano que percorreu as terras da Ásia e da Europa em meados do primeiro século da Era Cristã, surge para defender um homem inocente da fúria e crueldade dos soldados romanos. Mas não se trata de uma vítima qualquer. A surpresa está reservada para o f...

"Heróis da TV número 1 era uma porcaria!"

O título acima é uma frase que ressoou em minha mente durante um bom tempo, e a ouvi pela primeira vez quando ainda era um garotão que freqüentava reuniões de leitores realizadas em Sampa City. O autor dela era uma figura muito importante dentro da redação da Editora Abril duas décadas atrás, e até por isso, causou um bafafá danado naquele encontro dominical e ensolarado (ou seria “acalorado”?) de 1987. Analisando hoje, com olhos maduros, é plenamente justificável tal afirmativa – mas não que eu concorde com a mesma. A explicação do profissional foi a de que os responsáveis pela seleção do material publicado na revista não conheciam os personagens da Marvel Comics, tampouco que suas histórias formavam um verdadeiro emaranhado cronológico que precisava ser rigidamente respeitado para que não gerasse confusão na cabeça do leitor mais desavisado (notadamente, uma grande maioria). Só pra te localizar melhor, a partir de fevereiro de 1979, a RGE começou a publicar os heróis mais popular...

Qualquer semelhança com o macabro não é mera coincidência

No auge dos magazines de terror na América, a Marvel Comics publicou uma HQ curta da bad girl Satana, em Vampire Tales  2 (outubro de 1973) que causou certo frenesi no fandom da época – e por duas razões: 1º Tratava-se do primeiro trabalho em equipe do roteirista Roy Thomas e do desenhista John Romita (o paizão, não confundir com o filho, intrepid one ). 2º A cena de abertura (com seu peculiar “efeito sonoro”) foi inspirada na história “V-Vampires!”, dos lendários Harvey Kurtzman e Wally Wood, publicada duas décadas antes, em MAD 3 (fevereiro/março de 1953). Aos interessados, aqui no Brasil, essa história da Marvel foi republicada em 1977, nas páginas em formatinho de Aventuras Macabras 2, da Bloch Editores. E vai por mim, apreciador de histórias aterrorizantes: vale a pena correr atrás dessa raridade! Tá falado! © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Uma capa pra lá de rara da EBAL!

Minha intenção aqui não é a de causar qualquer rebuliço no especulativo mercado brasileiro de revistas usadas, mas simplesmente de passar uma informação pra lá de curiosa para colecionadores e apreciadores de Quadrinhos em geral. Há alguns dias, meu amigo – e colaborador do Almanaque Meteoro – Gérson “Homem-Mofo” Fasano me enviou um e-mail indagando a respeito das evidentes diferenças entre as capas de Amazing Spider-Man 35 (abril de 1966) e de Homem-Aranha 19, da EBAL, que republicou a referida edição gringa pela primeira vez aqui em outubro de 1970; salientando que jamais havia notado nada até conversar com um amigo estrangeiro. Capa da EBAL recusada nos EUA. Foi quando lembrei que em novembro de 2008, em conversa com colecionadores americanos numa lista de bate-papo dedicada às obras de Stan Lee, tal assunto viera à baila. Na ocasião afirmei que a figura do Aranha na capa publicada seria de Jack Kirby, enquanto que a do Homem-Moldado, de Steve Ditko – embora até hoje, lá ...

A Era de Platina

A história das Revistas em Quadrinhos nos Estados Unidos começou em 14 de setembro de 1842, com a publicação do suplemento The Adventures of Mr. Obadiah Oldbuck, escrito e desenhado por Rodolphe Töpffer. Era uma republicação de tiras feitas para jornais, contendo um total de 40 páginas de histórias. Töpffer é considerado por muitos historiadores americanos, como o “pai dos quadrinhos atuais”, pois suas tiras continham seqüência narrativa e textos nas bordas dos painéis. O próprio autor costumava se referir aos seus quadrinhos como “picture story” (que poderia ser traduzido como “história em retratos”). Anos depois, em 02 de junho de 1894, Richard F. Outcault publicou sua primeira tira tendo crianças de rua como protagonistas, para Truth, um magazine de interesse geral e de grande circulação nacional. Entre as personagens se destacava a figura de um menino asiático vestindo um camisão. Foi quando Morrill Goddard, editor do The New York World – o jornal mais vendido da América no ...

A história da Big Apple Comix

Todo esse papo em torno da vinda de Robert Crumb, o “Pai do Quadrinho Underground” ao Brasil fez-me lembrar de uma matéria bem antiga que escrevi pro site HQManiacs a respeito da revista Big Apple Comix. Esta se trata de uma verdadeira jóia rara do mercado gringo, que adquiri há alguns anos, inclusive, presenteando meu chapa André Hernandez (então o Editor de Arte da Opera Graphica) com um exemplar. Se bobear, somos os únicos brasileiros a possuir uma cópia desse título pra lá de especial, detentor de uma história de bastidores muito interessante. Tudo começou quando Flo Steinberg (mais conhecida do fandom americano por seu período como secretária de Stan Lee durante a efervescente “Era Marvel” nos idos dos anos 1960) decidiu respirar novos ares, morando um ano inteiro em São Francisco. Ao voltar pra Nova York, Jim Warren a convidou para trabalhar como gerente do Captain Company, o departamento de merchandise da editora Warren Publishing. Entretanto, sua curta estadia na cidade...