Diz assim o ditado popular: “tudo que é mais difícil é mais gostoso de se conquistar”. Mas bem que a publicação das HQs de autores brasileiros poderia ser mais fácil, não é? Angelo Agostini - patrono do Quadrinho Brasileiro Infelizmente, excetuando-se Mauricio de Sousa, as editoras daqui ainda não dispõem de uma estrutura adequada para colocar uma série de títulos com personagens inteiramente nacionais de uma maneira regular nas bancas. Estrutura psicológica, digo. Num país em que dezenas de empresas chegam à falência diariamente, os proprietários das editoras não se arriscam em promover apenas o produto brasuca, que, invariavelmente, é desconhecido do grande público, optando, então, pelo dito “material enlatado”. Ou seja: quadrinho estrangeiro – americano, japonês, italiano, etc. –, que, no entendimento deles, é o que pode garantir boas vendas. No passado foram propostas medidas radicais como leis que obrigavam as editoras a colocar determinada quantidade de títulos naciona...
Ensaios e reflexões sobre um pouco de tudo