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Mostrando postagens de abril, 2014

Onde está a sua esperança?

Nenhum super-herói tem uma carreira mais longeva que Superman. O kryptnoniano está por aí desde 1938, quando estreou em Action Comics 1, graças a imaginação dos jovens Jerry Siegel e Joe Shuster, filhos de imigrantes judeus. Desde sempre Superman carregou consigo uma imagem messiânica – a de um salvador que veio do espaço (o além) para salvar os oprimidos (o povo escolhido) dos malignos que dominam este mundo. No decorrer das décadas seguintes – e até o presente momento – Superman foi revisitado, reprogramado, redirecionado e reinventado por quase uma infinidade de autores. Alguns, bem talentosos, outros, pouco inspirados e até medíocres. Ainda assim, o personagem é dono de uma farta coleção de ótimas histórias, sendo que uma das minhas preferidas é “O Supermendigo de Metrópolis!”. Publicada originalmente em duas partes, em Action Comics 396 e 397 (1971) – e, no Brasil, em Superman 3ª série 94 (EBAL, 1972), depois em Super-Homem  24 e 25 (Editora Abril, 1986) – tem roteiro

Não dá pra torcer

No primário eu ganhei algumas medalhas em provas de atletismo. Ainda garoto fiz um curso de basquete. Na adolescência até joguei vôlei! Enfim, sempre gostei de esporte... mas o meu preferido, entre todas as modalidades, é o futebol! Joguei bola em campinhos de terra, na rua, no clube... em time de várzea. Disputei campeonatos valendo taça! Joguei futebol de salão!... Futebol de botão! Fui campeão escolar! Artilheiro de campeonato! Sempre amei o futebol! Meus principais "ídolos" no esporte foram os jogadores do Palestra, meu time do coração - porém, por gostar tanto de futebol, também admirava sobremaneira os grandes craques de outros clubes. Até mesmo os dos principais rivais. A Seleção Canarinho de 1982 ainda hoje me assombra as lembranças, me arranca alguma lágrima quando revejo os velhos vídeos... Mas com o passar dos anos, o meu amor pela disputa esportiva ficou cada vez mais em desacordo com a profissionalização extremada desse NEGÓCIO chamado futebol. Meu

Alquimia maligna

Os Antigos Mistérios nunca estiveram tão em voga como nos dias de hoje - e por uma série de razões que pretendo abordar em futuras postagens aqui no Manifesto - contudo, não é de agora que muitos autores se valem de assuntos como Sociedades Secretas e Teoria da Conspiração para incrementar suas obras ficcionais. Foi o que ocorreu nos anos 1970 quando o roteirista Steve Englehart assumiu o comando de várias séries da Marvel, tais quais  Vingadores, Dr. Estranho, Defensores e Capitão América, impregnando suas páginas com Ocultismo, Magia e elementos fantasiosos os mais diversos (para mais informações recomendo a leitura da minha coluna "Universo Marvel/DC" na revista Mundo dos Super-Heróis 52) Após três anos de histórias mirabolantes, Englehart deixou o título do Capitão América. A editora escalou John Warner pra segurar as pontas por duas edições até que outro roteirista fosse contratado em definitivo. Na época, Warner escrevia e editava alguns magazines em preto e bran