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Mostrando postagens de 2019

STATUS COMICS 3... NO EMBALO DO TERROR!

O terceiro número da revista independente especializada em quadrinhos, STATUS COMICS,  relata a trajetória dos gibis de terror nos Estados Unidos e Brasil, desde os anos 1950 até o presente.  Suas páginas apresentam muitas histórias de bastidores, artes raras e depoimentos de importantes autores, editores e desenhistas.  Entre as personalidades destacadas, constam: Marv Wolfman, James Warren, Wally Wood, Johnny Craig, Bill Gaines, Rodolfo Zalla, Miguel Penteado, Esteban Maroto, José Ortiz, Jack Davis, Neal Adams, Bernie Wrightson, Gary Friedrich, Frank Frazetta, Gene Colan e Karen Berger.  A edição é dividida em cinco riquíssimos capítulos: O nascimento do terror – O surgimento e a expansão da avassaladora linha de quadrinhos da EC Comics – iniciada com Tales from the Crypt, The Vault of Horror e The Haunt of Fear – que influenciou todo o mercado editorial e conquistou milhões de fãs pelos Estados Unidos. Mas que também atraiu a fúria dos conservadores e levou seus editore

Gibilândia 6 - Lançamento histórico!

Acaba de ser lançada a nova edição do fanzine Gibilândia, com diversas HQs importantes e, até então, inéditas no Brasil, além do artigo Sonho e Magia,  no qual trato d os quadrinhos de Neil Gaiman ( Sandman, Livros da Magia e Orquídea Negra ) que ajudaram a viabilizar o selo Vertigo da DC Comics.                    Confira as raridades: Retorno da Ilha Pago – Publicada originalmente em Americomics 3 (agosto de 1983), pela Americomics. No começo da década de 1980, a Charlton entrou em decadência e licenciou alguns de seus heróis para essa pequena editora da Flórida. Foi a primeira HQ do Besouro Azul na nova casa editorial (antes de migrar definitivamente para a DC Comics em 1985), e nela, o herói se vê às voltas com o ressurgimento do... Besouro Azul original? Roteiro de Rik Kevins e arte de Bill Black. Apenas cumprindo o seu dever – Publicada originalmente em New Heroic Comics 86 (agosto de 1953), pela The Eastern Color Printing. Uma produção do prestigiadíssim

Gibilândia 5 traz Homem-Aranha e Mister A

A partir desta edição, o fanzine Gibilândia (formato 15 x 21 cm, 36 páginas) passa a ter capa colorida e seção de correspondência – algo que os leitores pediam havia algum tempo. Quanto aos quadrinhos, seguem no esperado mix de raridades e histórias que ainda permaneciam inéditas no Brasil. Como por exemplo, No início. Finalmente em português, uma versão raríssima da origem do Homem-Aranha produzida pelo próprio Stan Lee em parceria com os artistas Larry Lieber e Bill Everett. A trama introduziu elementos novos, como a briga de Peter Parker com arruaceiros logo após ganhar superpoderes. Extraída do magazine preto e branco Spectacular Spider-Man 1 (julho de 1968). Também chega ao Brasil o radical e implacável Mister A, criação polêmica de Steve Ditko mergulhada na filosofia do Objetivismo, e verdadeira inspiração para o Rorschach de Alan Moore. A trama é originária do fanzine The Collector 26 (verão de 1972). Como já se tornou tradicional em suas páginas, o GB traz m

Gibilândia 1 novamente disponível

Atendendo a pedidos fiz (mais) uma reimpressão da primeira edição deste que já é considerado pelos leitores um fanzine clássico! Detalhes da edição você vê clicando AQUI . O interessado em garantir um exemplar é só entrar em contato comigo, escrevendo para o e-mail guedesbook@gmail.com, para que eu passe as coordenadas para aquisição, OK? Mas é bom se apressar, pois a tiragem é pequena e com certeza vai esgotar rapidinho! Tá falado!  © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Status Comics 2 - Tributo a Jack Kirby

A segunda edição do fanzine Status Comics  já está à venda, e traz em suas 36 páginas, um estudo aprofundado sobre a influência da obra de Jack Kirby nos quadrinhos americanos ao longo das décadas. Revelo agora como os conceitos e personagens icônicos do maior criador de super-heróis de todos os tempos foram absorvidos pela indústria e trabalhados por outros autores.  Um gigantesco dossiê dividido em três partes, com vários subcapítulos, que se completam para formar um rico panorama – de informações, curiosidades, depoimentos, republicações brasileiras e histórias de bastidores – que vai agradar tanto leigos quanto fãs ardorosos, além de estudiosos e crítica especializada. Em O Legado do Rei, são apresentadas várias criações ou recriações de Kirby e que, apesar de não conquistarem muita fama na época de seus lançamentos, ganharam novo fôlego nas mãos de diversos quadrinistas. Casos de Os Eternos, Homem-Mosca, Lancelot Strong, Tim Cometa, Capitão Vitória, Etrigan e muito mais

Gibilândia 4 traz heroísmo, romance e terror

A nova edição do Gibilândia, fanzine voltado para um grupo seleto de leitores e colecionadores, traz um mix calibrado de clássicos com material raro até então inédito no Brasil. Produções de alguns dos nomes mais venerados do fandom mundial. O Estranho Novo Mundo do Homem-Mosca – história e desenhos de Joe simon, arte-final de Jack Kirby. Publicado originalmente em Adventures of the Fly 1 (agosto de 1959), pela Archie Publications. Nada mais nada menos que a origem e primeira aparição do super-herói criado por Joe Simon. Não Consigo Esquecê-lo – Uma deliciosa trama açucarada produzida pelos mestres Stan Lee (roteiro), John Buscema (desenhos) e John Romita (arte-final). Lida com as complicações da diferença de idade em um relacionamento amoroso. Nos Estados Unidos, saiu em Our Love Story 2 (dezembro de 1969). Perdida em um Sonho – Aventura onírica da personagem Kym, criação do romancista Bill Pearson. Arte deslumbrante de Dick Giordano, um verdadeiro show na composiçã

Gibilândia 3 já está à venda

  A mais nova edição do fanzine Gibilândia, do selo Guedes Manifesto acaba de ser lançada. Como de costume, traz uma variedade de histórias raras ou até mesmo inéditas no Brasil, publicadas originalmente em títulos independentes, fanzines e magazines fora de circulação há décadas. Confira os destaques: Samurai – Escrita e desenhada por Gene Day, em 1977, para a revista Star Reach. Uma obra primorosa do saudoso desenhista do Mestre do Kung Fu, que partiu precocemente no começo dos anos 1980. Mas Ele é o Homem que Eu Desejo – Uma ousada HQ de romance protagonizada por um casal afrodescendente, numa época em que personagens negros não tinham muito destaque nos quadrinhos. Publicada em 1970, nas páginas de  Our Love Story 5, com roteiro de Stan Lee, e arte dos talentosos Gene Colan e John Romita. Satana – História de estreia de uma das mais perigosas bad girls da Marvel e, curiosamente, a única vez em que o roteirista Roy Thomas trabalhou em parceria com o d

Gibilândia 2 à venda!

A repercussão da volta do fanzine Gibilândia, do selo Guedes Manifesto, foi grande. O que era para ser apenas uma brincadeira entre amigos de um grupo de quadrinhos, atingiu proporções maiores, com leitores de todo o Brasil e até do exterior interessados na publicação. Em questão de 15 dias, a tiragem estava esgotada e uma nova teve de ser feita às pressas para atender a demanda. Agora, um mês depois do lançamento do número 1, Gibilândia 2 (15 x 21 cm, 36 páginas, diagramação de Sandro Marcelo) já está disponível para venda, e repleto de novidades para as fãs. Confira o conteúdo adiante. Questão, protagonizada pelo personagem homônimo criado por Steve Ditko. Retirada de Charlton Bullseye 5 (setembro de 1976), lendário fanzine editado por Bob Layton, com argumento de Roger Stern e desenhos do genial Alex Toth. Meu Coração Explodiu em Hollywood! é uma daquelas charmosas HQs de romance da Marvel. Produção conjunta de Stan Lee (texto) e Jim Steranko (arte) para Our Love S

O Incrível Steve Ditko vem aí!

Falta bem pouco para o lançamento do meu novo livro, O Incrível Steve Ditko, pela Editora Noir. Isso mesmo! A biografia do OUTRO criador do Homem-Aranha. Posso garantir que você vai se surpreender, página a pagina, com as revelações da vida particular e da carreira dessa misteriosa e, ao mesmo tempo, fascinante personalidade da Arte Sequencial. Muita informação que não se vê em nenhuma publicação estrangeira, pois foram buscadas fora do âmbito das HQs. A partir de determinado momento, Ditko passou a escancarar suas ideias revolucionárias nas páginas impressas. Principalmente nas publicações independentes, em que tinha mais liberdade editorial. Mas como detectar com precisão suas intenções mais obscuras nos títulos mainstream? Para isso, tive de mergulhar em várias obras da filosofa russa Ayn Rand, propagadora do Objetivismo, especialmente em livros como A Nascente e A Revolta de Atlas, para descobrir inúmeras mensagens subliminares nos trabalhos mais famosos de Ditko. Adepto do

A volta do fanzine Gibilândia

A história do Gibilândia não é recente. Começou em junho de 2001, como um fanzine teórico sobre quadrinhos, escrito e editado por mim, com extensos dossiês sobre temas de grande interesse dos fãs. Na ocasião, foram publicadas três edições. Em abril de 2010, criei um grupo virtual de quadrinhos, via Gmail, tomando emprestado a nomenclatura do zine. Essa turma do GB é formada por colecionadores, artistas, roteiristas, jornalistas e, antes de tudo, por amigos apaixonados por quadrinhos, livros, filmes e seriados de TV. Desde o princípio, se manifestou o desejo coletivo de produzir um fanzine oficial do grupo. Nada mais que uma brincadeira interna sem nenhuma pretensão comercial; repleta de artigos, charges, desenhos, reprodução de HQs raras e também de autoria de seus membros. Embora a maioria não tivesse tempo disponível para se dedicar ao projeto, o nascimento do novo Gibilândia foi algo inevitável. Pois bem! Confira a qualidade do material apresentado nesta edição de est

"Em chamas!"

Anúncio acachapante disfarçado de artigo em página dupla do meu primeiro livro: Quando Surgem os Super-Heróis - que apareceu na revista 100 Balas 23 (outubro de 2003), da Opera Graphica. Esta arte com o Tocha Humana original da Era de Ouro (Jim Hammond) foi feita por Cal Duran, e apareceu originalmente no fanzine Quartel-General 1 (abril de 1999) em preto e branco.  As cores vibrantes foram feitas pela Cícera Malheiro, e a diagramação descolada ficou a cargo do mago do design Marcos Freitas. Em detalhe à direita do artigo, a capa do livro desenhada por Alexandre Jubran, ainda sem os devidos acabamentos. As carinhas enfileiradas dos personagens deram um charme todo especial e nostálgico, não acha? Tá falado! * Via perfil do autor no Facebook. Revisado e atualizado * © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Nostalgia: Álbum de Figurinhas Super-Heróis

O Álbum de Figurinhas Super-Heróis foi lançado em 1978, pela Editora Dimensão Cultural, num momento de entressafra da Casa das Ideias no Brasil, quando os personagens mal eram publicados pela Bloch, e pouco antes de seguirem para a RGE. Apresentou à molecada heróis que ainda não haviam estreado em gibis brasileiros, como Nova, Miss Marvel e Guardiões da Galáxia. As imagens selecionadas para estampar as figurinhas eram todas sensacionais! Eram artes (retocadas) de capas e cenas das HQs de Jack Kirby, Steve Ditko, John Romita, John Buscema e outros mestres do traço. Tudo em cores vibrantes, com efeitos muito legais para a época. E ainda, ao fundo, o álbum trazia várias ilustrações dos super-heróis, em duas cores - dando um visual muito bacana às páginas. Ao que se consta, esse álbum também foi lançado na França e, provavelmente, na Espanha. "Um álbum bonito pra caramba", esse era o consenso entre a molecada do final dos anos 1970 (da qual eu fiz parte). Infe

A super Múmia de Kharis

Em 1977, a revista A Múmia Viva, da série homônima da Marvel Comics, era um dos títulos de terror da Bloch Editores que mais  vendia. O probleminha era que a Marvel produzira poucas histórias.   Daí, para não ter de cancelar o título, o editor Edmundo Rodrigues contratou o escritor Rubens Francisco Lucchetti e o desenhista Júlio Shimamoto para criar uma nova série com um personagem mumificado.  Surgiu assim, a partir do número 6 (sem data no expediente), com o título abreviado para A Múmia,  a Múmia de Kharis, protagonista de uma série movimentada que misturava terror, aventura e até mesmo uma pitada super-heroica, com cenas de lutas coreografadas de fazer inveja ao Batman.  Lucchetti escreveu seis histórias, deixando os roteiros seguintes para outros autores. A revista seria cancelada somente com a edição 18. Foi também um dos poucos trabalhos de Shimamoto nas HQs a ser publicado em cores. Em 2005, o escritor Marco Aurélio Lucchetti (filho de Rubens), escreveu um l

Chet: um tremendo faroeste à brasileira!

Entusiasmado com as boas vendas da revista do Tex, um caubói oriundo da Itália, Lotário Vecchi, proprietário da Editora Vecchi, do Rio de Janeiro, pediu ao seu editor, Otacílio D’ Assunção, vulgo Ota, que contratasse dois autores para a produção de um faroeste nacional.  Assim, Ota contatou os irmãos Wilde e Watson Portela (na época, Wilde ainda não assinava seu sobrenome com dois “L”), passando-lhes as diretrizes básicas da primeira história: a de se iniciar com um massacre no rancho de Chet Mackee, e que o mocinho deveria ter como amigos um adolescente e um homem abrutalhado.  Na concepção dos autores, o garoto se tornou Rick, irmão mais novo de Virginia, a esposa assassinada de Chet. Já o abrutalhado seria Blue, uma referência mais discreta a outro famoso caubói europeu, o Blueberry, do francês Moebius.  Durante muitos anos especulou-se que o nome “Chet” teria sido uma escolha do próprio Lotário, sendo também um anagrama para “Tex”. Contudo, Wilde afirmou que ele simpl

Jerônimo, um herói multimídia

Antes de tudo, Jerônimo é uma surpreendente adaptação do faroeste americano para os sertões brasileiros. Protagonista de uma novela de rádio transmitida pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Jerônimo, o Herói do Sertão foi criado em 1953 por Moysés Weltman.  O programa fez tanto sucesso que ficou no ar 14 anos. Em julho de 1957, a RGE (Rio Gráfica Editora) começou a publicar sua versão em quadrinhos, desenhada por Edmundo Rodrigues. O artista baseou as feições do personagem nas do povo amazonense. Rodrigues também declarou que a primeira edição do gibi vendeu, num só dia, 140 mil exemplares.  O personagem atingiria quase 100 edições entre o título mensal e almanaques, e sua trajetória na RGE seria cancelada apenas em 1966, praticamente coincidindo com o fim das transmissões radiofônicas. Adiante, Jerônimo também viraria telenovela, primeiro pela Tupi (1972), e depois pelo SBT (1984). Nas duas ocasiões, encarnado pelo ator Francisco di Franco.  Ainda em 1972, o personagem