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Mostrando postagens de 2010

Entrevista com Stan Lee

Ontem Stan “The Man” Lee fez aniversário! Completou 88 anos de vida, e, praticamente 70 deles dedicados às Histórias em Quadrinhos e à Cultura Pop de uma maneira geral. Como é de costume nessas ocasiões, eu sempre envio os meus cumprimentos para o criador do Homem-Aranha, que responde gentil e prontamente. Bom, todo mundo sabe que há algum tempo tive o privilégio e a honra de entrevistá-lo para a revista Wizmania 50 da Panini (novembro de 2007), colhendo, de tabela, alguns preciosos depoimentos sobre seu período no comando editorial da Marvel Comics que entraram em meu livro A Era de Bronze dos Super-Heróis (HQ Maniacs Editora, 2008). Pois bem, se você perdeu essa entrevista única cedida a um editor brasileiro - e publicada em um veículo impresso - basta, agora, clicar aqui, e baixar o scan pra ler. Lembrando que o arquivo está convertido para o programa de leitura de revistas em computador CDisplay. Caso não o tenha, basta clicar aqui e baixá-lo. No mais, boa leitura, true belie

Uma legião de monstros

“Terror era a palavra de ordem no Bullpen (a redação da Marvel). Por volta de 1974, quase metade da linha de gibis da editora era dedicada a temas que iam do ocultismo a monstros disformes, passando por lobisomens, zumbis, seres repugnantes e toda sorte de criaturas malditas. Tudo isso porque o gênero estava em alta mais uma vez, tanto em produções para a televisão, como em blockbusters das telonas, como o arrepiante O Exorcista. E quem ainda não estivesse satisfeito, era só comprar um disco de Rock Pesado do Black Sabbath ou do Blue Oyester Cult e ficar com aquela sensação perturbadora de estar sendo observado por detrás da cortina da sala. Para os mais entendidos e propensos a investir em uma cruzada, o mal, definitivamente, estava à solta em meados da década de 1970.” O parágrafo acima faz parte do subcapítulo homônimo do meu livro A Era de Bronze dos Super-Heróis (HQ Maniacs Editora, 2008), e o repriso aqui devido ao atual resgate de popularidade do gênero Terror em várias míd

Nova promoção meteórica!

É isso mesmo, intrepid one! Mais uma promoção mega-atômica do Manifesto, pra nenhum Papai Noel botar defeito! Comprando as edições Almanaque Meteoro 1 e Almanaque Meteoro 2 (R$ 5,00 cada, frete já incluso) você leva GRÁTIS um exemplar do – hoje raríssimo – fanzine Gibilândia 2, lançado em 2002, para celebrar toda a história da DC Comics nos anos 1970, além de resgatar a passagem de Jack “The King” Kirby pela editora de Superman. Com impressão off-set, no formato 16 x 22 cm, e capa em duas cores (desenhada magistralmente por André Valle com arte-final de Júlio Cesar Zvir), esse quase lendário fanzine traz inúmeras curiosidades de bastidores, como as imposições editoriais de Carmine Infantino, as encrencas de Neal Adams, e depoimentos de feras como Julie Schwartz, Denny O’Neil, Steve Englehart entre outros. Ou seja, por apenas R$ 10,00 você recebe em sua casa duas revistas com o melhor da HQ nacional da atualidade e uma preciosidade do fandom! Mas atenção: a promoção é válida apena

Espírito Guerreiro

Minha mente é eletrostática Magnética Inspirada Universal! Minha vontade arrebata Predomina Toma posse É colossal! Meu espírito é guerreiro Indestrutível Invencível Imortal! © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Gibi: o importante é se divertir

Qual é o sentido de você gastar seu suado dinheirinho em toneladas de revistas, álbuns e edições luxuosas de Histórias em Quadrinhos? Que lógica há em vasculhar sebos imundos à procura de edições raras – quando não menos deterioradas pelo tempo; colecionar ad infinitum títulos exaustivamente republicados em formatos diversos; e adquirir séries novas que já nem te agradam tanto, e que, você, por vezes, apenas compra e coloca na pilha, sabendo que jamais irá ler o referido exemplar? Essas e outras perguntas sempre vêm à tona em rodinhas e listas virtuais de bate-papo dedicadas aos – por que não? – idolatrados gibis. Outro dia mesmo, em um grupo de discussão formado por jornalistas especializados, roteiristas, desenhistas e apreciadores em geral da “Arte Seqüencial”, falávamos pelos cotovelos sobre nossas experiências enquanto amantes contumazes dessa tal HQ! Para alguns amigos, trata-se de algo terapêutico, que faz com que sua mente esqueça os percalços do dia-a-dia. Adentrando no c

Qual é o Quadrinho licenciado mais legal de todos os tempos?

Certa feita, numa lista de bate-papo virtual, ocorreu um debate sobre qual material de outras mídias foi mais bem adaptado para uma série regular em Quadrinhos. A briga – no bom sentido – foi acirrada, levantando vários, acalorados e interessantes pontos de vista sobre esse ou aquele personagem, e, qual, no cômputo geral, era o bambambã, de fato, das páginas impressas. Nem lembro mais quem ganhou a peleja, mas recordo que Conan, o Bárbaro (oriundo dos pulps ) e Star Wars encabeçaram a lista dos preferidos. Mas não faltaram Pelezinho, de Mauricio de Sousa; O Homem de Seis Milhões de Dólares, produção da Charlton Comics para o seriado televisivo; Os Trapalhões pela Bloch Editores, sob a batuta do lendário editor Edmundo Rodrigues; Speed Racer (a versão latina dos anos 1970, com várias edições lançadas pela Editora Abril); Esquadrão Atari, inspirado no videogame; Rom, o brinquedo que virou um ótimo gibi; Star Trek – a quadrinização original da Gold Key; o Zorro de Alex Toth, base

E tudo começou com um engodo...

Todo mundo concorda que o Capitão América é um dos mais emblemáticos personagens da poderosa editora Marvel Comics, certo? Pois é... Outro dia, em conversa animada com amigos, o papo rendeu legal sobre a trajetória do Capitão América nas Histórias em Quadrinhos, desde que este estreou nas páginas impressas em 1941, até os anos 1970, quando se rebelou contra o governo corrupto americano de então ( Caso Watergate ), passando a atuar como Nômade. Doravante, voltaria a empunhar o escudo e as cores de sua pátria, para enfrentar uma sociedade secreta que pretendia dominar a América utilizando a tal “Bomba da Loucura”. Uma seqüência bem subestimada pela crítica, mas com pitadas “proféticas” redigidas e pinceladas por Jack Kirby. Não quanto à bomba, mas sim, quanto aos grupos elitistas que dominam o mundo nos bastidores. Mas este não é o assunto desta postagem... Hoje, enquanto separava material para uma pesquisa – nada a ver com o blog aqui –, me deparei com a famosa aventura do Tocha H

Boletim Meteoro 3

Quando começam a cobrar o lançamento da próxima edição da sua revista, é sinal que o pessoal está curtindo o seu trabalho. E graças a Deus é exatamente isso o que vem acontecendo: os leitores perguntando quando é que o Almanaque Meteoro 3 sairá enfim... Bom, ninguém precisa se preocupar, pois a primavera começou agora, e estamos dentro do nosso prazo, correndo sim, como loucos, mas com muito esmero na produção. Afinal, queremos manter o nível – quer dizer, melhorá-lo a cada edição –, para oferecer o supra-sumo em termos de roteiro, arte e artigos aos nossos fiéis leitores. A veracidade do que estou dizendo pode ser comprovada pela imagem ao lado, referente à nova HQ de Zan-Garr da Valakia, desenhada pelo incrível Fábio Cerqueira! Como se pode notar, a coisa ficará preta pro lado do nosso simpático cigano, que estará às voltas com uma antiga sociedade secreta que remonta ao princípio da Era Cristã – liderada por uma maligna, e não menos sexy, vampira! O Almanacão ainda apresent

O Homem-Aranha (é) de Lee e Ditko!

Desde que foi anunciado na imprensa que os herdeiros de Jack Kirby entraram com ação contra a Marvel Comics pelos direitos autorais de vários personagens que o "Rei dos Quadrinhos" criou para a editora nos anos 1960, muita gente tomou como fato concreto e consumado sua participação na elaboração do Homem-Aranha. Mas não é bem assim... Certa vez, Kirby comentou que ofereceu a Stan Lee a idéia de um herói chamado "Silver Spider" (Aranha de Prata). De acordo com o “Rei”, Stan teria rebatizado o herói como “Homem-Aranha” e lhe encomendado a produção da história de origem. Após Kirby apresentar as cinco primeiras páginas, Stan mandou que Ditko refizesse tudo. Essa versão dos fatos é equivocada. Excetuando-se o fato de Kirby ter realmente feito cinco páginas que foram recusadas por Lee, o resto da história contada pelo desenhista não procede. A verdade é que o tal Silver Spider é o protótipo de OUTRO personagem, conforme Joe Simon (ex-parceiro de Kirby) comentou em 19

Chet - 30 anos de aventura

A editora paranaense Ink & Blood Comics acaba de lançar a edição especial Chet: Cavaleiros do Apocalipse com uma história inédita assinada pelo criador do mais famoso caubói “made in Brazil”, o jornalista e roteirista Wilde Portella – irmão do aclamado ilustrador Watson Portella, primeiro artista da série. Convidado pelo próprio Wilde, escrevi o prefácio da revista, o que para mim foi uma honra e tanto. Chet surgiu originalmente no princípio dos anos 1980, em revistas de faroeste da Editora Vecchi, do Rio de Janeiro, como Histórias do Faroeste e Ken Parker, editadas pelo lendário Otacílio d’Assunção, vulgo Ota. Caiu na graça dos leitores e logo ganhou sua própria série mensal. A revista ocupou o segundo lugar na grade de vendas da editora – só ficando atrás do clássico fumetti Tex – com impressionantes 80 mil exemplares vendidos todos os meses. Nos dois anos seguintes, Chet manteve sua posição inabalável, até que, por problemas administrativos, a publicadora carioca fec

Promoção Meteórica!

Esta é para nenhum intrepid one perder! Comprando as edições Almanaque Meteoro 1 e Almanaque Meteoro 2 (R$ 5,00 cada, frete já incluso) você leva GRÁTIS um exemplar do – hoje raríssimo – fanzine Gibilândia 1, lançado em 2001, em comemoração aos 40 anos da “Era Marvel”. Com impressão off-set em formato magazine, o zine traz inúmeras curiosidades de bastidores, imagens diversas e depoimentos de Stan Lee, John Romita e Jack Kirby. Ou seja, por apenas R$ 10,00 você recebe em sua casa duas revistas com o melhor da HQ nacional da atualidade e uma preciosidade do fandom! Mas atenção: a promoção é válida apenas até a próxima quinta-feira, dia 26 de agosto, e só vale para quem comprar os dois exemplares do Almanaque Meteoro. Então não perca tempo, escreva logo para guedesbook@gmail.com e garanta suas revistas. © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

A lenda chamada Guepardo

Intrépido (a) amigo (a), desta vez eu serei breve (OK! Sei que você adora a minha companhia, mas tenho um mundo inteiro pra salvar dos malfeitores, então não se aflija please ). Ao clicar no link no final desta postagem, você poderá baixar em seu computador a HQ “A Lenda Chamada Guepardo” – da publicação homônima – idealizada por mim em parceria com o desenhista Marcelo Borba, e lançada em 1998 pela banca Fire Comics localizada em Santo André. A Fire nasceu como um selo editorial, mas logo se tornou também, o quartel-general dos gibizeiros do ABC no final dos anos 1990. Tá, isso não importa agora, mas sim a história de Daniel Gatteli, filho de um escritor, exilado político, durante a imposição da Ditadura Militar no Brasil. Este episódio de estreia se passa em 1978 e mostra como o jovem, aparentemente alienado, se envolve na aventura que mudaria radicalmente sua vida. Infelizmente a revista não teve continuidade, embora sua tiragem tenha se esgotado rapidamente, o que a tornou,

Almanaque Meteoro 2 já está à venda!

Olha aí, intrepid one! Acaba de ser lançada a segunda edição do Almanaque Meteoro, que dá continuidade às aventuras do super-herói mais badalado dos tempos modernos. A empolgante saga de Roger Mandari continua. Chegou o momento de nosso querido Mascarado Voador encarar seu primeiro supervilão: Chino, O Executor. Esse cara é da pesada, cheio de truques e golpes baixos! De quebra, temos a primeira aparição do Encapuzado – o misterioso chefão do submundo que tentou matar o pai de Meteoro no primeiro número. E ainda ficamos com a pergunta que não quer calar “Qual é a de Laura Lopez?” – aquela gata do Colégio Central. Desenhos de Aluísio de Souza e arte-final de Julio Cesar Zvir. Mas as estreias não param por aí. Zan-Garr, um príncipe cigano que percorreu as terras da Ásia e da Europa em meados do primeiro século da Era Cristã, surge para defender um homem inocente da fúria e crueldade dos soldados romanos. Mas não se trata de uma vítima qualquer. A surpresa está reservada para o f

"Heróis da TV número 1 era uma porcaria!"

O título acima é uma frase que ressoou em minha mente durante um bom tempo, e a ouvi pela primeira vez quando ainda era um garotão que freqüentava reuniões de leitores realizadas em Sampa City. O autor dela era uma figura muito importante dentro da redação da Editora Abril duas décadas atrás, e até por isso, causou um bafafá danado naquele encontro dominical e ensolarado (ou seria “acalorado”?) de 1987. Analisando hoje, com olhos maduros, é plenamente justificável tal afirmativa – mas não que eu concorde com a mesma. A explicação do profissional foi a de que os responsáveis pela seleção do material publicado na revista não conheciam os personagens da Marvel Comics, tampouco que suas histórias formavam um verdadeiro emaranhado cronológico que precisava ser rigidamente respeitado para que não gerasse confusão na cabeça do leitor mais desavisado (notadamente, uma grande maioria). Só pra te localizar melhor, a partir de fevereiro de 1979, a RGE começou a publicar os heróis mais popular

Qualquer semelhança com o macabro não é mera coincidência

No auge dos magazines de terror na América, a Marvel Comics publicou uma HQ curta da bad girl Satana, em Vampire Tales  2 (outubro de 1973) que causou certo frenesi no fandom da época – e por duas razões: 1º Tratava-se do primeiro trabalho em equipe do roteirista Roy Thomas e do desenhista John Romita (o paizão, não confundir com o filho, intrepid one ). 2º A cena de abertura (com seu peculiar “efeito sonoro”) foi inspirada na história “V-Vampires!”, dos lendários Harvey Kurtzman e Wally Wood, publicada duas décadas antes, em MAD 3 (fevereiro/março de 1953). Aos interessados, aqui no Brasil, essa história da Marvel foi republicada em 1977, nas páginas em formatinho de Aventuras Macabras 2, da Bloch Editores. E vai por mim, apreciador de histórias aterrorizantes: vale a pena correr atrás dessa raridade! Tá falado! © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Uma capa pra lá de rara da EBAL!

Minha intenção aqui não é a de causar qualquer rebuliço no especulativo mercado brasileiro de revistas usadas, mas simplesmente de passar uma informação pra lá de curiosa para colecionadores e apreciadores de Quadrinhos em geral. Há alguns dias, meu amigo – e colaborador do Almanaque Meteoro – Gérson “Homem-Mofo” Fasano me enviou um e-mail indagando a respeito das evidentes diferenças entre as capas de Amazing Spider-Man 35 (abril de 1966) e de Homem-Aranha 19, da EBAL, que republicou a referida edição gringa pela primeira vez aqui em outubro de 1970; salientando que jamais havia notado nada até conversar com um amigo estrangeiro. Capa da EBAL recusada nos EUA. Foi quando lembrei que em novembro de 2008, em conversa com colecionadores americanos numa lista de bate-papo dedicada às obras de Stan Lee, tal assunto viera à baila. Na ocasião afirmei que a figura do Aranha na capa publicada seria de Jack Kirby, enquanto que a do Homem-Moldado, de Steve Ditko – embora até hoje, lá

A última página

É até meio óbvio dizer, mas o final de uma história nem sempre se dá na última página – algumas vezes, por exemplo, a trama continua no próximo número. Há finais emocionantes e outros sem graça; de vez em quando o final é triste, e noutros, de pura fossa. E isso não se restringe às HQs. No cinema, por exemplo, há casos em que um filme deixa pontas soltas para uma seqüência, caso da sensacional trilogia De Volta Para o Futuro; e na televisão, não é raro vermos seriados usarem do expediente folhetinesco de deixar a surpresa pra logo depois, sempre na mesma bat-hora, sempre no mesmo batcanal. Pois é, a vida da gente é assim também, se não algo programado por um autor onisciente – e antes que diga “Deus”, vale lembrar que Ele nos concedeu o livre-arbítrio –, ao menos com certa cota de previsibilidade advinda deste ou daquele ato (pensado, impensado, tresloucado ou ultrapassado que seja). Todos nós somos protagonistas de nossas próprias vidas. A cada amanhecer temos a oportunidade d

A Era de Platina

A história das Revistas em Quadrinhos nos Estados Unidos começou em 14 de setembro de 1842, com a publicação do suplemento The Adventures of Mr. Obadiah Oldbuck, escrito e desenhado por Rodolphe Töpffer. Era uma republicação de tiras feitas para jornais, contendo um total de 40 páginas de histórias. Töpffer é considerado por muitos historiadores americanos, como o “pai dos quadrinhos atuais”, pois suas tiras continham seqüência narrativa e textos nas bordas dos painéis. O próprio autor costumava se referir aos seus quadrinhos como “picture story” (que poderia ser traduzido como “história em retratos”). Anos depois, em 02 de junho de 1894, Richard F. Outcault publicou sua primeira tira tendo crianças de rua como protagonistas, para Truth, um magazine de interesse geral e de grande circulação nacional. Entre as personagens se destacava a figura de um menino asiático vestindo um camisão. Foi quando Morrill Goddard, editor do The New York World – o jornal mais vendido da América no

A história da Big Apple Comix

Todo esse papo em torno da vinda de Robert Crumb, o “Pai do Quadrinho Underground” ao Brasil fez-me lembrar de uma matéria bem antiga que escrevi pro site HQManiacs a respeito da revista Big Apple Comix. Esta se trata de uma verdadeira jóia rara do mercado gringo, que adquiri há alguns anos, inclusive, presenteando meu chapa André Hernandez (então o Editor de Arte da Opera Graphica) com um exemplar. Se bobear, somos os únicos brasileiros a possuir uma cópia desse título pra lá de especial, detentor de uma história de bastidores muito interessante. Tudo começou quando Flo Steinberg (mais conhecida do fandom americano por seu período como secretária de Stan Lee durante a efervescente “Era Marvel” nos idos dos anos 1960) decidiu respirar novos ares, morando um ano inteiro em São Francisco. Ao voltar pra Nova York, Jim Warren a convidou para trabalhar como gerente do Captain Company, o departamento de merchandise da editora Warren Publishing. Entretanto, sua curta estadia na cidade

Boletim Meteoro 2

A segunda edição do Almanaque Meteoro logo mais estará pintando por aí, nas prateleiras de revistas e nas coleções dos leitores. A repercussão foi grande, e não faltaram comentários entusiasmados por parte do fandom e de alguns órgãos divulgadores. O pessoal se amarrou mesmo na trama conspiratória que permeia o universo ficcional de Roger Mandari, vulgo Meteoro. Mas não é só isso! Ninguém ficou indiferente à qualidade dos roteiros, dos desenhos, dos artigos e das entrevistas que abrilhantaram a primeira edição. E outro dia mesmo, aqui no blog, apenas algumas amostras disponibilizadas do que teremos pela frente imediatamente deixaram a galera em polvorosa. Bah! Não é pra menos! Afinal, quando é que testemunhamos pela última vez um título nacional apresentar dentro de suas capas – e anunciar para as próximas edições – colaboradores e profissionais talentosos dos mais variados estilos e tendências? Um exemplo do que estou dizendo pode ser visto na imagem que ilustra estas linhas. Trata

Júpiter II e Guedes Manifesto lançam Meteoro Comics 2

A editora Júpiter II lança a revista Meteoro Comics 2, em um trabalho de co-edição com o selo Guedes Manifesto. Diferente do recém-lançado Almanaque Meteoro 1 (que traz histórias inéditas do personagem, dentro de uma nova continuidade), Meteoro Comics é um título que republica histórias antigas do Mascarado Voador, lançadas em revistas independentes durante a década de 1990. É o caso dessa segunda edição, que reapresenta nada mais, nada menos que a (então raríssima) primeira aventura de Meteoro, programada para sair originalmente em um almanaque da Editora Phenix em 1991, mas que acabou estreando no ano seguinte pelo selo Status Comics; com roteiros meus, arte de Claudio Vieira (um artista oriundo dos estúdios de Mauricio de Sousa), letreiramento de Vanderfel e edição de Tony Fernandes. Ou seja, esse é o tão comentado “Meteoro de Capa”, loiro e musculoso, ou conforme atesto em certa passagem do editorial: “[...] Tony entendia que a vestimenta original que eu inventei com malha t

Boletim Meteoro 1

Ontem, meu chapa das antigas, o carismático Marcio Baraldi divulgou no site Bigorna algumas novidades para o próximo Almanaque Meteoro (confira clicando aqui ). Só para deixar mais claro pro amigo leitor (e pra amiga também, of course ), nem tudo que foi mostrado ali sairá exatamente no número 2, mas no decorrer das próximas edições, capice? Tropa Sideral – Copyright © 2010 Roberto Guedes e JJ Marreiro. Todos os direitos reservados. É que os colaboradores – todos renomados no circuito quadrinístico nacional e internacional – têm dezenas de compromissos profissionais para cumprir, então é mais do que natural que haja um rodízio de autores nas páginas mais invocadas, explosivas e aventureiras do nosso mercado tupiniquim. Seabra arrebenta na capa, e um novo talento, cujo nome será revelado em breve, cuida da HQ de Zan-Garr da Valakia (o príncipe cigano cuja estreia virtual ocorreu meses atrás aqui mesmo no Manifesto na seção Première Manifesto ), enquanto que André Valle nos presentear

A vez do Guepardo!

O blogueiro e grande entusiasta dos Quadrinhos, Bartolomeu Martins, mais conhecido como Lancelott, prestigiou-me de novo ao resenhar outra de minhas criações (agora, em parceria com o talentoso Marcelo Borba): o super-herói dos “Anos de Chumbo” Guepardo. Basta clicar em HQ Quadrinhos: Guepardo e conferir a bela homenagem do Lancelott. Seu blog já se tornou visita obrigatória pra todo pesquisador e amante dos Comics mundiais. O cara é fera! Pois é, noto com enorme satisfação, que de uns tempos para cá – e, principalmente, após o lançamento do Almanaque Meteoro – que há um crescente interesse por parte do fandom quanto aos meus personagens dos anos 1990 (como Os Protetores, Devastador e Guepardo), e se os mesmos irão retornar em novas aventuras, ou se as antigas histórias serão reprisadas. Como disse anteriormente aqui mesmo no Manifesto, a resposta para ambas as questões é sim, mas tudo deverá ocorrer no momento certo, e de forma gradativa – por exemplo, as novas HQs de Me

Meteoro Responde 1

Este é o título da seção de cartas do Almanaque Meteoro, que estreou com toda pompa e glória já no nº 1, com depoimentos de profissionais que atuam na área editorial, como Sidney Gusman, Renato Guedes, Eduardo torelli, Gonçalo Júnior entre outros batutas. Fixo aqui, então, a versão virtual da seção, onde o amigo poderá comentar e palpitar à vontade sobre a mais nova e meteórica publicação deste lado da Via Láctea. A receptividade do público leitor ao acachapante Almanaque Meteoro tem sido bem melhor do que eu poderia supor. Digo isto baseado, tanto pelos efusivos comentários via e-mails que já recebi, quanto pelas vendas em si (e você pode encomendar comigo sua edição autografada, escrevendo para guedesbook@gmail.com ). Não que eu duvidasse do charme e carisma do Mascarado Voador, mas veja lá, estamos no Brasil, um país com certo histórico de “pé atrás” quanto à produção de HQ local. Tsc! Mas qual nada! O invocadinho Roger Mandari chegou botando banca e mostrando para o que

Tarde de autógrafos na livraria Comix Book Shop

Olá, intrepid one! Sábado próximo (27 de março de 2010), a partir das 15h, estarei na livraria Comix Book Shop, para uma sessão de autógrafos da Revista em Quadrinhos Almanaque Meteoro. A Comix é uma das comic shops mais conhecidas de São Paulo; muita gente sabe onde é, mas para garantir que você compareça mesmo, segue aí o endereço certinho: Alameda Jaú, 1998, Jardins, pertinho da Av. Paulista e do metrô Consolação. Telefone: (0xx11) 3061-3893. Sendo assim, espero você por lá para um caloroso abraço e um bate-papo gostoso, OK? O Meteoro agradece! Almanaque Meteoro 1 Editor: Roberto Guedes Formato italiano – 16 x 23 cm 52 páginas Capa colorida, papel cartão supremo 250g Miolo P/B, papel offset 90g R$ 5,00 Para mais detalhes sobre a revista, clique aqui. © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Almanaque Meteoro, o primeiro lançamento do selo Guedes Manifesto

Olá, intrépido seguidor de fantasia e emoção! É com imensa satisfação e orgulho que comunico que o blog Guedes Manifesto agora é também um selo editorial, e que seu primeiro lançamento se chama Almanaque Meteoro 1, uma genuína publicação independente que pode ser definida como “prozine” (fanzine só com profissionais da área), na mesma tradição dos clássicos Witzend, de Wally Wood; Charlton Bullseye, de Bob Layton; e Historieta de Oscar Kern. A idéia de lançar um título mix de HQs, entrevistas e artigos interessantes vem de longa data, e só não aconteceu antes, devido a uma série de pequenos fatores que acabou por adiar sua realização. Na época, eu já contava com um bom número de colaboradores e materiais de primeira qualidade para montar algumas edições, mas vivia um momento de transição profissional, saindo de uma editora para trabalhar em outra. Daí, o projeto acabou “congelado”, e ficou à espera do momento mais adequado pra retornar. E isso acontece agora! Antigos contatos f

O dia em que a Leitura morreu

28 de fevereiro de 2010: faleceu aos 95 anos de idade José Mindlin, filho de judeus ucranianos. Empresário, advogado, membro da Academia Brasileira de Letras e, provavelmente, o mais importante bibliófilo brasileiro. A ABL decretou ontem três dias de luto por sua morte. Mindlin possuía um acervo incrível de livros raros de autores brasileiros e portugueses, num total estimado em mais de 40 mil volumes, e cujas datas de alguns exemplares remontam ao século 18. Era admirado por setores distintos da sociedade e política nacional devido à sua vasta cultura. Também contribuiu para o resgate da memória dos Quadrinhos no Brasil, permitindo que a Opera Graphica Editora reproduzisse uma edição fac-símile – a partir de um cuidadoso processo fotográfico – da edição primeira de O Tico-Tico (de 1905), encartada no livro comemorativo de 2005 O Tico-Tico – 100 Anos. Sua generosidade não parou por aí, já que, ainda em 2006, doou sua coleção imensa de Literatura Brasileira à USP (Universidade de São

Emoção e aplausos no Prêmio Angelo Agostini

A 26ª edição do Prêmio Angelo Agostini – dedicada aos melhores profissionais e obras em Quadrinhos do ano anterior – foi realizada sábado, 27 de fevereiro, nas dependências do SENAC Lapa. Foto 1: Com meu "primo da Bota"  Primaggio Mantovi e Baraldão Calculo que esteve presente um grupo de cerca de 150 pessoas, entre premiados, familiares, palestrantes e apreciadores em geral da Arte Sequencial. O AA é organizado anualmente graças aos esforços louváveis e solitários do jornalista Worney Almeida de Souza, sob a chancela da AQC – Associação dos Quadrinhistas e Caricturistas do Estado de São Paulo. Foto 2:  Com Birão e Rodval Matias Festa bacana que promoveu debate, exposições artísticas, reencontro de antigos parceiros de trabalho, troca de informações e a eterna discussão reflexiva quanto à importância dos Quadrinhos em nossa sociedade. Da minha parte, fiquei muito feliz com o convite de Worney para entregar o troféu Jayme Cortez (de “Incentivo ao Quadrinho B