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Mostrando postagens de outubro, 2014

Religião e misticismo na Marvel

Recadinho rápido e rasteiro: Conforme expliquei em "Introdução à Magia" (revista Mundo dos Super-Heróis 52), o roteirista Steve Englehart usou e abusou de muitos conceitos esotéricos nos gibis que escreveu pra Marvel durante os anos 1970. Mas ele não foi o único. Na edição 60 da Mundo (novembro de 2014) volto ao assunto em minha coluna Universo Marvel/DC, agora destacando as referências ocultistas e religiosas nos principais trabalhos de Jim Starlin e Chris Claremont, entre outros, pra Casa das Ideias. Vale a pena conferir! © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

A história viva dos super-heróis brasileiros

História Viva - Edição Especial 52 traz matéria de minha autoria sobre os super-heróis brasileiros. Caso você não saiba, História Viva é uma publicação da Ediouro Duetto Editorial, que integra material brasileiro ao da consagrada revista francesa Historia. O volume em questão é totalmente dedicado ao fenômeno editorial e cultural dos super-heróis - com abordagens precisas desde o nascimento desses personagens nos anos 1930 até os dias atuais. Os artigos são de importantes profissionais da imprensa internacional e nacional, além de grandes escritores, editores e professores - e, m ui honrosamente aceitei o convite para participar desse belo projeto. Meteoro, Capitão 7, Judoka, Raio Negro, Mylar, Golden Guitar, Quebra-Queixo, Dálgor e Cometa - entre muitos outros - estão lá! Se você é fã de HQB (História em Quadrinho Brasileira) não pode deixar de adquirir um exemplar, OK? © Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.

Como era legal o meu Duende

O Duende Verde costumava ser o meu vilão preferido dos gibis. Costumava... Várias pessoas usaram o disfarce do Duende Verde através dos anos, mas a mais perigosa e importante continua sendo a primeira delas: o empresário Norman Osborn. Criada em 1964 por Stan Lee e Steve Ditko, a figura do Duende era toda envolta em mistério. Sua identidade real ninguém sabia, nem os leitores, tampouco os autores. Como eles ainda não haviam se decidido quem estaria por trás da máscara horrenda do vilão, ele teria sempre que escapar das garras da lei – e das teias do herói – para, ao final de suas participações, Stan e Ditko só mostrarem um homem em trajes civis, e com a face escondida, indo embora e planejando o próximo ataque ao Cabeça-de-Teia. Durante dois anos, o Duende ficou nesse vai e vem frenético no título  Amazing Spider-Man, o que só aguçava a curiosidade dos leitores. Devido a desentendimentos com Stan Lee quanto aos rumos da série, e com o dono da Marvel,

Madame Satã: Bastidores

A imagem que ilustra esta postagem é do álbum Madama Satã: Cassino, volume 9 da Coleção Opera Brasil - uma série que eu editei pela Opera Graphica a partir de 2002.   A história foi soberbamente escrita por Luiz Antonio Aguiar, escritor e roteirista dos mais premiados, cuja carreira teve início nos anos 1970, bolando histórias para o gibi Sítio do Picapau Amarelo, da RGE (futura Editora Globo, de Roberto Marinho). Madame Satã, você sabe, é uma personalidade quase mítica do  famoso bairro boêmio da LAPA, no RIO. Figura andrógina que causava repúdio e fascínio ao mesmo tempo, e que gerou documentário, filme e quadrinhos. No álbum em questão, Aguiar o coloca em uma trama que tem como pano de fundo o governo de Eurico Gaspar Dutra e a "Guerra Fria". Os bastidores do lançamento desse álbum ocorreram assim: Era final de expediente. Eu descia a escada da redação que dava pra rua, quando um dos donos da editora, Franco de Rosa, ofegante, bloqueou a minha passagem e disse: "

Relançamento dos X-Men de Gedeone Malagola

Todas as histórias em quadrinhos dos X-Men produzidas no final dos anos 1960, pelo pessoal da GEP, foram reunidas numa edição especial intitulada  Arquivos de Gedeone Malagola: Os X-Men. Trata-se de uma ação conjunta dos selos independentes GRRR! (do cartunista Marcio Baraldi) e Edições WAZ (do jornalista Worney Almeida de Souza). A publicação está pra lá de caprichada, em formato americano, 98 páginas e capa colorida. Além das HQs escritas por Gedeone e Francisco de Assis, e desenhadas por Walter Silva Gomes - entre outros -, esse volume também traz a versão em língua portuguesa do artigo que escrevi para o magazine americano  Alter Ego  120, conforme comentei em outra postagem que você pode conferir  aqui.   Os editores alertam que se trata de uma ação entre amigos, sem interesse comercial e de puro resgate histórico de um momento importante do mercado nacional de quadrinhos. A tiragem é limitadíssima e, portanto, os interessados em adquirir um exemplar devem entrar em contato atravé