E não é que Chet, o velho caubói da extinta Editora Vecchi “garfou” 50% dos votos dos leitores do Manifesto, sagrando-se o vencedor da última enquete? Deixou na esteira alguns heróis da pesada como Capitão 7 e Judoka, e até mesmo seu chapa de tiroteiro, o bom e velho Jerônimo. Isso deve lá significar alguma coisa: quem sabe, uma reinvestida no bom e velho faroeste por parte dos autores brasucas? Hmm...
Pois é, Chet surgiu no finalzinho dos anos 1970, nas páginas das revistas Ken Parker e Histórias do Faroeste. Suas aventuras foram inicialmente produzidas pelos irmãos Wilde e Watson Portela, e editadas pelo famoso Ota (o mesmo editor da MAD e Spektro).
A idéia era aproveitar o sucesso do ranger “italiano” Tex (repare que o nome “Chet” é praticamente um anagrama), inclusive com personagens secundários similares às criações de Bonelli e Galleppini (como o rapazote Rick e o parceiro Blue), e popularizar a versão nacional.
Apesar da distância geográfica – Wilde, o roteirista, morava em Olinda, e Watson, o desenhista, no Rio de Janeiro –, e da troca constante de desenhistas como Vetilo e Balieiro, a editora conseguiu emplacar 22 números (além de uma edição extra) nos moldes italianos, com cerca de 100 páginas, e formar uma razoável legião de fãs.
Durante anos, nos bastidores das redações e no fandom em geral, se ouviram rumores sobre uma possível volta do personagem às bancas, mas nada de concreto foi apresentado até hoje. A dificuldade em se estabelecer, de fato, quem detém os direitos de publicação de Chet, seria o principal complicador para o seu retorno.
© Copyright Roberto Guedes.
Pois é, Chet surgiu no finalzinho dos anos 1970, nas páginas das revistas Ken Parker e Histórias do Faroeste. Suas aventuras foram inicialmente produzidas pelos irmãos Wilde e Watson Portela, e editadas pelo famoso Ota (o mesmo editor da MAD e Spektro).
A idéia era aproveitar o sucesso do ranger “italiano” Tex (repare que o nome “Chet” é praticamente um anagrama), inclusive com personagens secundários similares às criações de Bonelli e Galleppini (como o rapazote Rick e o parceiro Blue), e popularizar a versão nacional.
Apesar da distância geográfica – Wilde, o roteirista, morava em Olinda, e Watson, o desenhista, no Rio de Janeiro –, e da troca constante de desenhistas como Vetilo e Balieiro, a editora conseguiu emplacar 22 números (além de uma edição extra) nos moldes italianos, com cerca de 100 páginas, e formar uma razoável legião de fãs.
Durante anos, nos bastidores das redações e no fandom em geral, se ouviram rumores sobre uma possível volta do personagem às bancas, mas nada de concreto foi apresentado até hoje. A dificuldade em se estabelecer, de fato, quem detém os direitos de publicação de Chet, seria o principal complicador para o seu retorno.
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Comentários
Conheci Wilde, mas nunca tive o prazer de conhecer o Watson. Dessa série, conhecemos o falecido colecionador Sr. Tavares. Em uma de nossas visitas ao apartamento desse saudoso senhor, revelou-nos que ele era responsável pelos argumentos do Chet. O Wilde assinava os roteiros. Depois o Wilde assumiu as duas tarefas de argumento e roteiro.
Cheguei a fazer algumas tiras de Chet,pensando em publicar em jornal,mas nada foi adiante.Atualmente,tenho contato com o Wilde Portela,roteirista.
Abração!
A apresentação gráfica tb está excelente o Fábio sabe fazer a coisa. Fazer cowboy não é fácil, sei disso!
Mas, o mano-escriba e seus desenhistas sabem dar conta do recado. Dá-lhe, Ink And Blood!
Go ahead!
Muito sucesso! Adorei!
http://editoralorentz.blogspot.com
mas pretendo retomar aos poucos e em breve vou encomendar umas hq sua e depois analisar no blog . valeu guedes.