Alguns leitores de quadrinhos nunca estão satisfeitos e vivem a me pedir para que eu escreva mais e mais sobre esse ou aquele assunto, ou a respeito de roteirista tal e desenhista "xis". Bem, eu não reclamo, afinal adoro HQs e mais ainda escrever, daí então...
Como não poderia ser diferente, um dos autores mais requisitados é sempre Jack Kirby, criador e cocriador de uma infinidade de personagens ao longo de boa parte do século 20; heróis e heroínas que estamparam milhares de gibis mundo afora.
Agora imagine a quantidade de conceitos e ideias que, pelos mais variados motivos, jamais conquistaram as páginas impressas e que permaneceram perdidos em folhas de rascunhos em seu estúdio. Um desses "devaneios criativos" tem sua origem em 1967 quando Kirby enviou um desenho a um fã, em que se retratava como o Coisa do Quarteto Fantástico - sentado desenhando e fumando um baita charuto.
Na prancheta do "Coisa" há o layout de um personagem desconhecido que remete à figura de Batman - famoso herói da DC Comics. Detalhe: na época, Kirby ainda trabalhava pra Marvel. Anos depois, mais precisamente em janeiro de 1983, a revista Comic Informer 7 reproduz uma arte rara do desenhista de um possível "homem morcego" que ele teria desenvolvido para a Marvel.
Houve muita especulação no fandom, mas ninguém sabia de fato explicar o propósito desse personagem, muito menos se teria alguma ligação com aquele personagem "desenhado pelo Coisa". Nem o próprio Kirby lembrava mais - e nem adiantaria perguntar para o parceiro Stan Lee, pois, além de também ser dono de uma memória nada prodigiosa (como Kirby), provavelmente o desenhista nem chegou a lhe mostrar a arte.
Ora, poderia esse "Batman" compor as fileiras dos Inumanos - aquela raça de seres incríveis que despontava nas páginas do Quarteto Fantástico? Ou então seria ele algum personagem secundário da série Os Novos Deuses, que, como todo mundo sabe, Kirby já estava bolando ainda sob contrato com a Marvel, mas que seria oferecido mais tarde à DC Comics?
Provavelmente esse Bat-mistério permanecerá para sempre...
© Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados.
Como não poderia ser diferente, um dos autores mais requisitados é sempre Jack Kirby, criador e cocriador de uma infinidade de personagens ao longo de boa parte do século 20; heróis e heroínas que estamparam milhares de gibis mundo afora.
Agora imagine a quantidade de conceitos e ideias que, pelos mais variados motivos, jamais conquistaram as páginas impressas e que permaneceram perdidos em folhas de rascunhos em seu estúdio. Um desses "devaneios criativos" tem sua origem em 1967 quando Kirby enviou um desenho a um fã, em que se retratava como o Coisa do Quarteto Fantástico - sentado desenhando e fumando um baita charuto.
Na prancheta do "Coisa" há o layout de um personagem desconhecido que remete à figura de Batman - famoso herói da DC Comics. Detalhe: na época, Kirby ainda trabalhava pra Marvel. Anos depois, mais precisamente em janeiro de 1983, a revista Comic Informer 7 reproduz uma arte rara do desenhista de um possível "homem morcego" que ele teria desenvolvido para a Marvel.
Houve muita especulação no fandom, mas ninguém sabia de fato explicar o propósito desse personagem, muito menos se teria alguma ligação com aquele personagem "desenhado pelo Coisa". Nem o próprio Kirby lembrava mais - e nem adiantaria perguntar para o parceiro Stan Lee, pois, além de também ser dono de uma memória nada prodigiosa (como Kirby), provavelmente o desenhista nem chegou a lhe mostrar a arte.
Ora, poderia esse "Batman" compor as fileiras dos Inumanos - aquela raça de seres incríveis que despontava nas páginas do Quarteto Fantástico? Ou então seria ele algum personagem secundário da série Os Novos Deuses, que, como todo mundo sabe, Kirby já estava bolando ainda sob contrato com a Marvel, mas que seria oferecido mais tarde à DC Comics?
Provavelmente esse Bat-mistério permanecerá para sempre...
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Comentários
MARAVILHA MESMO!
José
Renato
Wellington
Sensacional! Valeu!
:D
Mas o criador do BatMarvel é o Coisa ou o Kirby? hehehe.
Talvez ele encontrasse lugar entre os Eternos!
Abraço,
Andre Bufrem