Queria tratar apenas de coisas legais no meu blog, mas nem sempre isso é possível. Tenho sangue nas veias, sabe... e uma parte dele é italiano, um lado que ferve quando me deparo com tanta estupidez e inversão de valores em nosso país.
As autoridades governamentais, através de nossa imprensa suja e corrompida, promove o favelismo moral da nação. Aqui, onde gerações e mais gerações de pessoas que cresceram em favelas, em um ambiente hostil, degradante e permeado pela mais absoluta falta de recursos materiais essenciais - mas, principalmente, carentes de educação acadêmica, de amparo psicológico e até mesmo espiritual, é que a nossa classe política podre
encontrou um terreno fértil para exercer seu coronelismo e poder de manipulação.
A quem interessa jogar o povo contra o povo? A classe miserável contra a classe-média? E mais: quem nunca sairá perdendo em qualquer tipo de conflito que beira a guerra civil?
A elite, é claro - aquela que detém, de fato, o poder econômico, e que está acima - muito acima (!) - da classe dos riquinhos deste ensolarado e cada vez mais patético Brasil. A mesma elite que bancou os pensadores comunistas no passado a escreverem seus tratados satânicos; que instigou Hitler a iniciar a Segunda Guerra; que promoveu a divisão do mundo em blocos capitalista e comunista por tempo determinado; que está por trás de todos os conflitos no Oriente Médio, e de todas as crises econômicas mundo afora. A mesma elite infiltrada nos grandes cartéis, nas poderosas multinacionais e que instiga, com seus agentes "anônimos", movimentos como OWS, MST, Passe-Livre, Rolezinho e o raio que o parta!
O cidadão - e não importa a classe social - que trabalhou dignamente a vida toda, contribuiu com suor e impostos para o engrandecimento da nação, não tem direito a nada. NADA! Ai dele se reclamar de alguma coisa. Ele é intimidado... forçado a se calar... a se acovardar perante os patrulheiros néscios e retardados de plantão, que vociferam palavras de ordem contra os "malditos burgueses", e que fariam Che Guevara saracotear de alegria e orgulho em sua catacumba, lá no quinto dos infernos!
Para ajudar nesse processo, deixando a coisa menos dolorosa, o cidadão se vê alienado pela indústria do entretenimento e pela mídia esportiva, com seus espetáculos e programas idiotas, suas novelas ridículas, suas celebridades vazias etc.
Ao mesmo tempo que o cidadão-fantoche discute por causa de jogos de futebol cujos resultados no campo são renegados no tapetão, ou se Félix é mais legal bonzinho ou malvadinho, ele se afunda mais e mais em sua inoperância existencial e acaba aceitando a culpa pela miséria dos menos favorecidos.
O processo doutrinário foi perfeito. O cidadão-fantoche brasileiro não tem mais voz ou moral pra nada. Está apto para ser marcado a ferro e fogo pelos seus novos donos... só lhe resta fazer como diz aquela velha canção: sentar no sofá, com a boca escancarada e cheia de dentes e esperar a morte chegar.
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Comentários
Ótimo texto.
valeu!
Grande abraço!
Vando
Parabéns pelas denuncias!
Rod
abraço.
Classe preconceituosa que a 20 anos vota no mesmo partido em São Paulo que não tem horizonte e só busca seus próprios interesses.