Em maio de 1967, a editora paulista Taika lançava a primeira edição de Mylar, criação do artista ítalo-brasileiro Eugenio Colonnese, para aproveitar o momento de popularidade com o gênero super-herói, renovado pela chegada dos personagens Marvel à televisão brasileira.
Mylar era um alienígena que tinha como missão trazer a paz ao planeta Terra - nem que para isso precisasse usar seus poderosos punhos. Ele trajava uma roupa vermelha bem chamativa e usava um cinturão atômico, que lhe permitia voar. Seu apelido era "Homem-Mistério", pelo fato de ninguém saber como era sua face, sempre encoberta por uma máscara totalmente fechada.
Colonnese contava com a colaboração de Luiz Merí nos roteiros. Após oito edições lançadas o título foi cancelado, e o personagem desapareceu das bancas por um bom tempo, até que, em 1986, foi homenageado - junto a outros personagens e personalidades do mundo real - numa HQ de Watson Portela para o especial Paralelas, da Press Editorial.
Em 1991, ganhou uma edição independente, em formatinho, pelo CLUQ (Clube dos Quadrinhos), editada pelo jornalista Worney Almeida de Souza, com reprise de material de Colonnese. Em 1998, o cartunista Marcio Baraldi fez uma paródia de vários heróis brasileiros, incluindo Mylar, em "Festa do Quadrinho Tupiniquim", publicada no magazine HQ - Revista do Quadrinho Brasileiro 2, da Editora Escala.
Porém, o personagem só voltaria a protagonizar histórias inéditas dentro de sua própria continuidade, em duas ocasiões. Primeiramente no álbum A Última Missão - Coleção Opera Brasil 1 (novembro de 2001), da Opera Graphica, com créditos atribuídos a Franco de Rosa (roteiro), Watson Portela e Wanderley Felipe (arte); e que contou com a participação de outras criações de Colonnese, como Mirza, Pele de Cobra e Gato entre outros.
A seguir, em Almanaque Meteoro 1 (março de 2010), de Guedes Manifesto, por Roberto Guedes (roteiro) e Emir Ribeiro (arte) - numa história intitulada "Amor Bandido", originalmente programada para ser publicada num álbum da Opera Graphica em homenagem ao super-herói. Nela, Mylar se envolve romanticamente com uma criminosa chamada Lara.
Desde então o personagem anda sumido da mídia, com esporádicas aparições em fanzines ou em artes produzidas por fãs e disponibilizadas na internet. Bem que alguma editora poderia se prontificar em relançar as HQs originais de Colonnese num álbum comemorativo, para que Mylar não caia no completo esquecimento - como é comum acontecer com tantos heróis dos quadrinhos brasileiros.
Mylar era um alienígena que tinha como missão trazer a paz ao planeta Terra - nem que para isso precisasse usar seus poderosos punhos. Ele trajava uma roupa vermelha bem chamativa e usava um cinturão atômico, que lhe permitia voar. Seu apelido era "Homem-Mistério", pelo fato de ninguém saber como era sua face, sempre encoberta por uma máscara totalmente fechada.
Colonnese contava com a colaboração de Luiz Merí nos roteiros. Após oito edições lançadas o título foi cancelado, e o personagem desapareceu das bancas por um bom tempo, até que, em 1986, foi homenageado - junto a outros personagens e personalidades do mundo real - numa HQ de Watson Portela para o especial Paralelas, da Press Editorial.
Em 1991, ganhou uma edição independente, em formatinho, pelo CLUQ (Clube dos Quadrinhos), editada pelo jornalista Worney Almeida de Souza, com reprise de material de Colonnese. Em 1998, o cartunista Marcio Baraldi fez uma paródia de vários heróis brasileiros, incluindo Mylar, em "Festa do Quadrinho Tupiniquim", publicada no magazine HQ - Revista do Quadrinho Brasileiro 2, da Editora Escala.
Porém, o personagem só voltaria a protagonizar histórias inéditas dentro de sua própria continuidade, em duas ocasiões. Primeiramente no álbum A Última Missão - Coleção Opera Brasil 1 (novembro de 2001), da Opera Graphica, com créditos atribuídos a Franco de Rosa (roteiro), Watson Portela e Wanderley Felipe (arte); e que contou com a participação de outras criações de Colonnese, como Mirza, Pele de Cobra e Gato entre outros.
A seguir, em Almanaque Meteoro 1 (março de 2010), de Guedes Manifesto, por Roberto Guedes (roteiro) e Emir Ribeiro (arte) - numa história intitulada "Amor Bandido", originalmente programada para ser publicada num álbum da Opera Graphica em homenagem ao super-herói. Nela, Mylar se envolve romanticamente com uma criminosa chamada Lara.
Desde então o personagem anda sumido da mídia, com esporádicas aparições em fanzines ou em artes produzidas por fãs e disponibilizadas na internet. Bem que alguma editora poderia se prontificar em relançar as HQs originais de Colonnese num álbum comemorativo, para que Mylar não caia no completo esquecimento - como é comum acontecer com tantos heróis dos quadrinhos brasileiros.
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Comentários
Gostei muito da matéria. Como sempre!
Abc.
Marcelo
(Blog: Marcelo - Antologias)