Em julho de 1967, os super-heróis da Marvel estreavam em nosso país via EBAL (Editora Brasil-América Ltda), de Adolfo Aizen. Eram personagens inteiramente novos, modernos e de estrondoso sucesso nos Estados Unidos - desde a fundação do Universo Marvel em 1961, capitaneado por Stan Lee, e coproduzido por grandes artistas como Jack Kirby e Steve Ditko, entre outros.
Homem de Ferro, Namor, Hulk, Thor e um repaginado Capitão América também faziam sucesso em desenhos animados da televisão, chegaram aqui amparados por uma forte campanha publicitária, que também envolvia brinquedos, discos compactos, álbuns de colorir e outros acessórios infantis, além do patrocínio da rede de postos de combustíveis Shell. Em seguida vieram o Homem-Aranha, o Demolidor e o Quarteto Fantástico.
No decorrer do tempo, outras editoras nacionais também investiram nesses super-heróis fantásticos. Desde aquelas consideradas pequenas (ou "nanicas", conforme os fãs), vide GEP (Gráfica Editora Penteado), GEA (Grupo de Editores Associados), M&C (Minami & Cunha), Trieste, Gorrion e Roval; além das maiores Bloch, RGE (Rio Gráfica e Editora) e Abril; até chegarmos aos dias atuais, com as publicações caprichadas da Panini Comics.
Toda essa maravilhosa, porém conturbada trajetória, repleta de bastidores polêmicos e reviravoltas fantásticas, você poderá conferir no dossiê gigante - de 15 páginas - que escrevi para a revista Mundo dos Super-Heróis 91, já à venda. Com certeza, uma edição histórica, para ler, reler e consultar toda hora. Mas corra, antes que suma de vez das prateleiras, OK?
Homem de Ferro, Namor, Hulk, Thor e um repaginado Capitão América também faziam sucesso em desenhos animados da televisão, chegaram aqui amparados por uma forte campanha publicitária, que também envolvia brinquedos, discos compactos, álbuns de colorir e outros acessórios infantis, além do patrocínio da rede de postos de combustíveis Shell. Em seguida vieram o Homem-Aranha, o Demolidor e o Quarteto Fantástico.
No decorrer do tempo, outras editoras nacionais também investiram nesses super-heróis fantásticos. Desde aquelas consideradas pequenas (ou "nanicas", conforme os fãs), vide GEP (Gráfica Editora Penteado), GEA (Grupo de Editores Associados), M&C (Minami & Cunha), Trieste, Gorrion e Roval; além das maiores Bloch, RGE (Rio Gráfica e Editora) e Abril; até chegarmos aos dias atuais, com as publicações caprichadas da Panini Comics.
Toda essa maravilhosa, porém conturbada trajetória, repleta de bastidores polêmicos e reviravoltas fantásticas, você poderá conferir no dossiê gigante - de 15 páginas - que escrevi para a revista Mundo dos Super-Heróis 91, já à venda. Com certeza, uma edição histórica, para ler, reler e consultar toda hora. Mas corra, antes que suma de vez das prateleiras, OK?
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Comentários
Conforme detalhado na matéria, as vendas das revistas já não respondiam às expectativas da editora - que então trabalhava com altas tiragens -, em parte, devido ao nível ruim das histórias dos anos 1990.
E, ao tentar elitizar com a linha Premium, foi como jogar a pá de cal de uma vez. Por sua vez, a Panini, que já cuidava das publicações Marvel em vários países, mexeu os pauzinhos antes mesmo de findar o contrato de licenciamento da Marvel com a Abril, assim garantindo os direitos da Casa das Ideias em território brasileiro.
Já essa edição dos "X-Men da GEP" editada por Baraldi e Worney foi divulgada aqui no blog em seu lançamento. Traz um artigo meu, publicado originalmente no lendário magazine Alter Ego, do não menos lendário Roy Thomas. Vale a pena conferir a edição.
Abração!