Primeira aparição em 1967 |
Na verdade, era a reprodução de um anúncio americano de camisetas dos heróis Marvel, publicado nas revistas originais dessa editora, que faziam um tremendo sucesso nos Estados Unidos. Entre os heróis estava lá o aracnídeo - ainda como "Spider-Man", sem a tradução do codinome - e de sua contraparte "civil", Peter Parker.
Finalmente, em abril de 1969, a EBAL lançou sua revista solo: O Homem-Aranha - como parte de um pacote de novas publicações que também trouxe o Demolidor (Marvel), Aquaman (DC Comics) e Judomaster (Charlton Comics). O Aranha alcançou a expressiva marca de 70 números, sem contar outra série e mais alguns almanaques.
Um bom tempo depois, precisamente em fevereiro de 1975, o Aranha e demais personagens Marvel começaram a sair pela Bloch Editores. Se antes eram publicados num formato grande, praticamente igual ao americano, agora saíam em formatinho. E enquanto essa editora promovia os novos títulos através de uma campanha de marketing que envolvia o programa infantil do Capitão Aza na TV Tupi, e a coluna do Clube do Bloquinho (um tipo de fã-clube gerenciado por Moysés Weltman) nos gibis e na revista Amiga; a EBAL estampava em suas revistas um anúncio provocador.
Pacote de lançamentos: 1969 |
A EBAL ainda tinha muitas edições do Aranha em estoque, e chamava a atenção dos leitores para o fato de suas revistas não virem com "remontagens" - uma cutucada aos gibis da Bloch, cujos primeiros números apresentaram um excesso de ampliações de quadros e, como consequência, preenchimentos de arte malfeitos (o chamado "decorado"). A revista alcançou 33 edições e mais alguns especiais.
Coluna do Bloquinho na revista Amiga |
Anúncio em tom de provocação: "sem remontagens" |
Tá falado!
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Comentários
Pena que suas atuais histórias são muito ruins.
Bela postagem Guedes.