Nos anos 1950, a La Selva foi uma das mais ativas editoras de São Paulo a publicar quadrinhos. Um de seus principais títulos era o Cômico Colegial, que trazia em suas edições personagens de vários gêneros (aventura, infantil, terror, faroeste) provenientes de fontes diversas.
A americana Atlas Comics (futura Marvel) era uma dessas fontes a abastecer as páginas da revista, e o Capitão Radar, um de seus personagens de destaque. No original, o personagem se chama Speed Carter, um herói espacial aos moldes de Flash Gordon e Buck Rogers, que estreou nos Estados Unidos em setembro de 1953, em Speed Carter - Spaceman 1.
Criado por Hank Chapman - então, um dos poucos roteiristas além de Stan Lee a trabalhar na Atlas - em parceria com o desenhista Joe Maneely, Capitão Radar fazia parte dos Sentinelas dos Planetas Unidos - uma espécie de Nações Unidas cósmica do ano 2075. Seus parceiros de aventura eram Stellar Stone, sua amada, e o cadete Johnny Day.
A revista durou seis edições, e ainda contou com arte de Mike Sekowsky, Bob Forgione, George Tuska e Bill Savage. Nas edições da La Selva, Capitão Radar ganhou belíssimas capas feitas pelo luso-brasileiro Jayme Cortez, o diretor artístico e capista oficial da editora paulistana. Outro detalhe é que o visual do personagem nas capas brasileiras diferia do visual das HQs.
Discípulo de E. T. Coelho (Eduardo Teixeira Coelho), um artista dos Açores, Cortez começou a ilustrar bem cedo, aos 11 anos de idade, para o suplemento infantil O Século, de Lisboa, e ainda colaborou com a mitológica O Mosquito, antes de vir para o Brasil em 1947.
Na La Selva, Cortez imprimiu um estilo clássico que evocava Alex Raymond, valorizando sobremaneira as edições do Cômico Colegial - em especial, nessas aparições do Capitão Radar, que em seu país de origem jamais estampou capas tão belíssimas.
A americana Atlas Comics (futura Marvel) era uma dessas fontes a abastecer as páginas da revista, e o Capitão Radar, um de seus personagens de destaque. No original, o personagem se chama Speed Carter, um herói espacial aos moldes de Flash Gordon e Buck Rogers, que estreou nos Estados Unidos em setembro de 1953, em Speed Carter - Spaceman 1.
Criado por Hank Chapman - então, um dos poucos roteiristas além de Stan Lee a trabalhar na Atlas - em parceria com o desenhista Joe Maneely, Capitão Radar fazia parte dos Sentinelas dos Planetas Unidos - uma espécie de Nações Unidas cósmica do ano 2075. Seus parceiros de aventura eram Stellar Stone, sua amada, e o cadete Johnny Day.
A revista durou seis edições, e ainda contou com arte de Mike Sekowsky, Bob Forgione, George Tuska e Bill Savage. Nas edições da La Selva, Capitão Radar ganhou belíssimas capas feitas pelo luso-brasileiro Jayme Cortez, o diretor artístico e capista oficial da editora paulistana. Outro detalhe é que o visual do personagem nas capas brasileiras diferia do visual das HQs.
Discípulo de E. T. Coelho (Eduardo Teixeira Coelho), um artista dos Açores, Cortez começou a ilustrar bem cedo, aos 11 anos de idade, para o suplemento infantil O Século, de Lisboa, e ainda colaborou com a mitológica O Mosquito, antes de vir para o Brasil em 1947.
Na La Selva, Cortez imprimiu um estilo clássico que evocava Alex Raymond, valorizando sobremaneira as edições do Cômico Colegial - em especial, nessas aparições do Capitão Radar, que em seu país de origem jamais estampou capas tão belíssimas.
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Comentários
Realmente pela amostra eram capas belíssimas.
Esse personagem não chegou a ser integrado posteriormente no Universo Marvel?