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A Era Moderna dos super-heróis é o tema do Status Comics 5



A nova edição da revista independente especializada em quadrinhos, Status Comics, é totalmente dedicada ao período histórico comumente aceito entre os estudiosos americanos da Nona Arte, como a “Era Moderna” dos super-heróis.

Teve início em 1986, com os lançamentos de Batman: O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller, e Watchmen, de Alan Moore, que influenciaram decisivamente as HQs produzidas depois; com as tramas passando a mostrar um conteúdo mais realista e violento, com maior carga de erotismo, crítica social, religiosidade e ocultismo.

A publicação detalha alguns dos principais aspectos da fase moderna em quatro longos artigos:

Os apóstolos do caos – Explora os meandros psicológicos e religiosos de obras como A Piada mortal e A Queda de Murdock; a metalinguagem empregada na série Homem-Animal, por Grant Morrison; a trilogia de caráter operístico de Jim Starlin, As Sagas do Infinito (de influência determinante nos filmes recentes da Marvel); e o sucesso comercial da Morte de Superman, que consequentemente banalizou a ideia de que heróis realmente morrem nos quadrinhos. E mais: Concreto e Hellboy pela Dark Horse, e os quadrinhos da Valiant editados pelo polêmico Jim Shooter.

Periféricos da nova onda – Antes mesmo que Marvel e DC começassem a ditar os rumos da Era Moderna, uma editora independente de Illinois chamada First Comics já despejava nas comics shops títulos ousados, tanto em temática, quanto em linguagem narrativa: Nexus de Steve Rude, Badger de Mike Baron, Jon Sable Freelance de Mike Grell, American Flagg! de Howard Chaykin, e Grimjack de John Ostrander e Tim Truman. Estes foram os principais precursores do novo movimento, que correram por fora e, em dado momento, conseguiram se impor no competitivo mercado americano de revistas.

Os narcisistas do traço – A década de 1990 ficou marcada pela consagração de HQs de super-heróis com desenhos espalhafatosos e colorização digital. Os grandes expoentes foram Todd McFarlane, Jim Lee, Rob Liefeld e Erik Larsen. Neste capítulo, que explora o nascimento da Image Comics (que chegou a tomar o lugar da DC Comics como a segunda editora mais popular dos Estados Unidos), seus turbulentos bastidores e principais lançamentos. A saber: Spawn, WildCats, Youngblood e Savage Dragon entre outros tantos.

Liturgia gráfica – Coube a Alex Ross “denunciar” os abusos cometidos pela indústria aos super-heróis nas marcantes Marvels e Reino do Amanhã. Obras repletas de referências culturais, místicas e religiosas, ainda insuperáveis em beleza e execução. Completando a reportagem, Liga da Justiça: O Prego, de Alan Davis, uma verdadeira declaração de amor ao Universo DC de outrora.

Para adquirir um exemplar é só entrar em contato comigo pelo e-mail: guedesbook@gmail.com 

Mas não demore, já que a tiragem é limitada, OK?

Status Comics 5 – Guedes Manifesto Produções Editoriais – Roberto Guedes: editor – Sandro Marcelo: diagramador – Dave Gibbons: arte da capa – John Castelhano: cores da capa – Formato: 15 x 21 cm, 36 páginas.

© Copyright Roberto Guedes. Todos os direitos reservados. 

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