Segue
adiante um punhado de declarações interessantes proferidas por algumas
personalidades do mundo dos quadrinhos. Algumas são polêmicas, outras
engraçadas. De qualquer maneira, o julgamento – se é que essa palavra é
adequada aqui – fica por conta do leitor.
“Não entendo nada de
histórias em quadrinhos, mas mesmo não as entendendo, gosto delas” –
Adolfo Aizen, um dos pioneiros das
HQs no Brasil e fundador da EBAL.
“Sempre quis desenhar, mas não existia gibi que
combinasse com meu estilo. Mas um dia, Steve Skeates apareceu com uma história
tão ruim que ninguém poderia desenhá-la a sério. O editor Joe Orlando achou que
a única forma de salvá-la seria se eu a desenhasse” – Sergio
Aragonés lembrando com bom humor do seu início na DC Comics.
“Super-herói sempre foi uma coisa babaca! Esse
negócio de vencer na porrada, esse símbolo do herói, é um troço que pode
funcionar bem para os Estados Unidos, que sempre gostaram dessas coisas” – Waldyr Igayara, editor dos gibis Disney na ocasião que a Editora
Abril adquiriu os direitos dos personagens Marvel.
“Roger Stern e eu fazíamos as coisas de um jeito
para que Chris Claremont pensasse que eram ideias dele. Tornei-me um monstro a
partir de X-Men 120, e assumi o
controle de 85% do material no último ano” – John Byrne dando sua versão de quem foi o responsável de
verdade pelo sucesso dos mutantes da Marvel.
“Não diria que meu trabalho em Nova tenha sido um
lixo, mas foi bem básico. Já nas revistas da Mulher-Aranha e da Miss Marvel eu
me saí bem melhor” – Carmine Infantino lembrando sua curta
estadia na Marvel, no final dos anos 1970.
“Gwen Stacy era mais
chata que lavar louça” – Gerry Conway resumindo porque escreveu
a HQ da morte da namorada do Homem-Aranha.
“A principal razão de termos cancelado o gibi do
Lanterna Verde foi que Neal Adams jamais conseguia entregar a arte em tempo” – Julius
Schwartz sobre o inesperado fim da série mais premiada e falada da DC
Comics no começo dos anos 1970.
“Walt foi um cara maravilhoso de se lidar.
Sempre que nos reuníamos, ele era tão paciente conosco enquanto nos
esforçávamos a convencê-lo de que tínhamos uma boa história. Ele ouvia nossos
argumentos e sempre nos deixava dar a última palavra: Sim, Walt” – Carl Barks, autor dos gibis do Tio Patinhas, falando
de seu relacionamento profissional com Walt Disney.
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Valdir Morais Neto