As duas primeiras partes com a seleção das melhores HQs do Aranha deram o que falar. Recebi várias mensagens com comentários inteligentes e pertinentes, não só aqui, mas por e-mail e também pelo Facebook.
Meu chapa Helder Costa, por exemplo, argumentou o seguinte via grupo Gibilândia: "A origem do Homem-Aranha é um clássico! É uma que, pessoalmente, colocaria entre as quinze primeiras", em referência ao fato dessa história aparecer, em meu artigo, na quadragésima primeira colocação.
Já Carlo Lebotti, do Rio de Janeiro - mas palmeirense, como faz questão de frisar -, indagou se a origem do aracnídeo não foi publicada pela primeira vez no Brasil pela EBAL. Expliquei que não. A editora de Adolfo Aizen iniciou sua revista O Homem-Aranha (abril de 1969) com Amazing Spider-Man 1. Portanto, saltou a HQ de Amazing Fantasy 15, que só apareceria em bancas brasileiras pela RGE, em Homem-Aranha 44 (agosto de 1982).
Algumas outras pessoas também querem saber por que não coloquei as datas das edições estrangeiras citadas, como costumo fazer normalmente em meus artigos.
Já Carlo Lebotti, do Rio de Janeiro - mas palmeirense, como faz questão de frisar -, indagou se a origem do aracnídeo não foi publicada pela primeira vez no Brasil pela EBAL. Expliquei que não. A editora de Adolfo Aizen iniciou sua revista O Homem-Aranha (abril de 1969) com Amazing Spider-Man 1. Portanto, saltou a HQ de Amazing Fantasy 15, que só apareceria em bancas brasileiras pela RGE, em Homem-Aranha 44 (agosto de 1982).
Algumas outras pessoas também querem saber por que não coloquei as datas das edições estrangeiras citadas, como costumo fazer normalmente em meus artigos.
A razão é simples: como se trata de um texto opinativo, quis mantê-lo o mais informal e ágil possível, evitando um excesso de dados técnicos.
Mas caso alguém queira saber a data de lançamento de alguma publicação estrangeira, ou em qual revista brasileira aquela tal HQ saiu, responderei com imenso prazer, OK? Aliás, acabei de fazer isso, reparou?
E agora, vamos em frente!
40ª - A PEDRA VITAL
[Spider-Man: Lifeline - minissérie em três partes]
Não sei você, mas em minha opinião Steve Rude poderia desenhar todas as histórias do aracnídeo pra sempre. A maneira como o súdito de Alex Toth retratou os personagens nessa minissérie de 2001, foi absolutamente perfeita - de fazer a gente esquecer John Romita por algum tempo (certo, eu sei que não dá pra esquecer o Romitão nunca). A trama resgata a famosa Placa de Hieróglifos, de um antigo plot trabalhado por Stan Lee em histórias do final dos anos 1960, porém a mensagem principal aqui é: "O que você faria se tivesse o poder de ressuscitar pessoas que amou demais?". Peter, sempre ele, enfrentou esse dilema.
Autores: Fabian Nicieza (roteiro) - Steve Rude e Bob Wiacek (arte)
40ª - A PEDRA VITAL
[Spider-Man: Lifeline - minissérie em três partes]
Não sei você, mas em minha opinião Steve Rude poderia desenhar todas as histórias do aracnídeo pra sempre. A maneira como o súdito de Alex Toth retratou os personagens nessa minissérie de 2001, foi absolutamente perfeita - de fazer a gente esquecer John Romita por algum tempo (certo, eu sei que não dá pra esquecer o Romitão nunca). A trama resgata a famosa Placa de Hieróglifos, de um antigo plot trabalhado por Stan Lee em histórias do final dos anos 1960, porém a mensagem principal aqui é: "O que você faria se tivesse o poder de ressuscitar pessoas que amou demais?". Peter, sempre ele, enfrentou esse dilema.
Autores: Fabian Nicieza (roteiro) - Steve Rude e Bob Wiacek (arte)
39ª - GOLPE DE MESTRE (Tradução livre para MASTERSTROKE)
[Giant-Size Spider-Man 2]
Superpoderes versus Artes Marciais: POW! Você consegue imaginar quão eletrizante foi ler o primeiro encontro do Amigão da Vizinhança com Shang-Chi, o Mestre do Kung Fu - o herói mais descolado dos seventies? Pois é, essa HQ é uma mistura explosiva de pancadaria, filosofia oriental e piadinhas infames - estas provindas de você-sabe-quem. E as editoras brasileiras, como EBAL, Bloch e Abril, perderam a chance única de jogar esse petardo comics group em nossas bancas. Sim, perderam, pois com o fim do contrato de licenciamento do diabólico personagem Dr. Fu Manchu, é bem pouco provável que essa HQ seja republicada novamente pela Marvel.
Autores: Len Wein (roteiro) - Ross Andru e Al Milgrom (arte)
[Giant-Size Spider-Man 2]
Superpoderes versus Artes Marciais: POW! Você consegue imaginar quão eletrizante foi ler o primeiro encontro do Amigão da Vizinhança com Shang-Chi, o Mestre do Kung Fu - o herói mais descolado dos seventies? Pois é, essa HQ é uma mistura explosiva de pancadaria, filosofia oriental e piadinhas infames - estas provindas de você-sabe-quem. E as editoras brasileiras, como EBAL, Bloch e Abril, perderam a chance única de jogar esse petardo comics group em nossas bancas. Sim, perderam, pois com o fim do contrato de licenciamento do diabólico personagem Dr. Fu Manchu, é bem pouco provável que essa HQ seja republicada novamente pela Marvel.
Autores: Len Wein (roteiro) - Ross Andru e Al Milgrom (arte)
38ª - UMA HISTÓRIA NUNCA CONTADA DOS PAIS DE PETER PARKER!
[Untold Tales of Spider-Man Minus 1]
Essa aventura é pra lá de especial para o universo aracnídeo, pois ocorre muitos anos no passado, tendo por protagonistas Richard e Mary Parker, os pais de Peter. O casal é recrutado pelo Coronel Nick Fury, da CIA, para uma missão secreta. No processo, acabam salvando o Agente Logan (o futuro Wolverine) do sádico Barão Strucker. Ao final das contas, Mary descobre que está grávida, e Logan é a primeira pessoa a cumprimentar o atordoado pai. Os Parkers, radiantes, concluem que nascerá um menino, e que ele será simplesmente... surpreendente!
Autores: Roger Stern (roteiro) - John Romita e Al Milgrom (arte)
37ª - SURGE KAZAR!
[Amazing Spider-Man 57]
Durante um de seus inúmeros combates com o Dr. Octopus, o Aranha é atingido por uma arma poderosa e perde a memória. Aproveitando-se da fragilidade mental de seu inimigo, o vilão o convence que os dois são parceiros. O aracnídeo acaba perseguido pelas autoridades, enquanto Tia May e a turma da faculdade creem que ele sequestrou Peter Parker. A situação se complica quando Jameson manipula o selvagem Kazar a sair no encalço do Aranha - resultando num combate épico sobre os arranha-céus de Nova York. Todavia, a cena mais marcante se dá quando Gwen Stacy confronta o Aranha, entregando de vez seus reais sentimentos em relação a Peter. Os olhos esbugalhados do Aranha não reconhecem a loira, mas seu coração dispara loucamente.
Autores: Stan Lee (roteiro) - John Romita, Don Heck e Mike Esposito (arte)
[Amazing Spider-Man 57]
Durante um de seus inúmeros combates com o Dr. Octopus, o Aranha é atingido por uma arma poderosa e perde a memória. Aproveitando-se da fragilidade mental de seu inimigo, o vilão o convence que os dois são parceiros. O aracnídeo acaba perseguido pelas autoridades, enquanto Tia May e a turma da faculdade creem que ele sequestrou Peter Parker. A situação se complica quando Jameson manipula o selvagem Kazar a sair no encalço do Aranha - resultando num combate épico sobre os arranha-céus de Nova York. Todavia, a cena mais marcante se dá quando Gwen Stacy confronta o Aranha, entregando de vez seus reais sentimentos em relação a Peter. Os olhos esbugalhados do Aranha não reconhecem a loira, mas seu coração dispara loucamente.
Autores: Stan Lee (roteiro) - John Romita, Don Heck e Mike Esposito (arte)
36ª - A SAGA ORIGINAL DO CLONE
[Amazing Spider-Man 144 ao 151]
Em 1975, preocupado com a reação negativa dos fãs à morte de Gwen Stacy, Stan Lee teria pedido a Gerry Conway que trouxesse a loirinha de volta. O roteirista se recusou a ressuscitar a personagem, mas a reintroduziu parcialmente, na forma de um clone - criado por um apaixonado e ensandecido Miles Warren (o professor de ciências da Universidade Empire State). Miles descobriu o segredo da dupla identidade de Peter Parker, e o culpou pela morte de sua querida aluna. Após assumir a alcunha de Chacal, tenta enlouquecer o Aranha com a volta de Gwen - num momento em que o fotógrafo começava a se envolver com Mary Jane. No capítulo derradeiro, o Aranha enfrenta seu próprio clone, e sai vitorioso. Sem dúvida, um memorável arco de histórias, repleto de suspense e intriga, que marcou os anos 1970. Não merecia, contudo, ser desvirtuado de maneira tão vil, duas décadas depois, numa nova e medíocre Saga do Clone.
Autores: Gerry Conway (roteiro) - Ross Andru, Frank Giacoia, Dave Hunt e Mike Esposito (arte)
[Amazing Spider-Man 144 ao 151]
Em 1975, preocupado com a reação negativa dos fãs à morte de Gwen Stacy, Stan Lee teria pedido a Gerry Conway que trouxesse a loirinha de volta. O roteirista se recusou a ressuscitar a personagem, mas a reintroduziu parcialmente, na forma de um clone - criado por um apaixonado e ensandecido Miles Warren (o professor de ciências da Universidade Empire State). Miles descobriu o segredo da dupla identidade de Peter Parker, e o culpou pela morte de sua querida aluna. Após assumir a alcunha de Chacal, tenta enlouquecer o Aranha com a volta de Gwen - num momento em que o fotógrafo começava a se envolver com Mary Jane. No capítulo derradeiro, o Aranha enfrenta seu próprio clone, e sai vitorioso. Sem dúvida, um memorável arco de histórias, repleto de suspense e intriga, que marcou os anos 1970. Não merecia, contudo, ser desvirtuado de maneira tão vil, duas décadas depois, numa nova e medíocre Saga do Clone.
Autores: Gerry Conway (roteiro) - Ross Andru, Frank Giacoia, Dave Hunt e Mike Esposito (arte)
Comentários
Assim como muitos (eu e você entre eles) lamentam nunca terem visto John Buscema desenhando regularmente o Super-Homem acho que ainda mais gente lamenta Steve Rude não ter desenhado o Aranha, seu estilo pega o de melhor na arte de Ditko e Romita e mescla tudo de maneira original e bonita.
Ótima lembrança essa história dos pais do Peter e Wolverine, confesso que não me lembrava dela.
:)
Mas a saga do Clone original vai pros meus Top10 também. Lembro que foi a primeira que li, bem fora de ordem, das publicações pré-Abril. Gostei pacas na época, mas nunca mais reli.
"A pedra vital" foi publicada pela Editora Abril em HOMEM-ARANHA 16, 2ª série (linha Premium).
Abraço!