Já ouviu falar do livro O Mestre e Margarida? Nem tenho como negar... descobri Mikhail Bulgákov por causa de Mick Jagger, que compôs Sympathy For the Devil inspirado neste famoso romance da literatura russa.
Durante muitos anos, meu acesso ao texto se restringiu a uma tradução meio amadora armazenada num disquete (você se lembra desse equipamento?). Nunca terminei a leitura, pois era muito ruim ler no computador. Fato que só seria remediado, ao adquirir em 2019 a edição primorosa da Editora Schwarcz (traduzido direto do russo por Zoia Prestes).
Bulgákov sofreu perseguição política de Josef Stalin, e muitas de suas obras foram censuradas - principalmente O Mestre e Margarida, cuja primeira publicação, com cortes, só foi lançada em 1966, 26 anos após a morte do autor. A versão integral só chegaria às prateleiras em 1973.
Bulgákov desenrola de maneira magistral sua narrativa, a partir da chegada do diabo em Moscou na década de 1930, acompanhado de uma trupe bizarra formada por um gatão (veja a capa), uma feiticeira e um cara de monóculo...
Trata-se de uma sátira ao estilo de vida sob o regime soviético na primeira metade do século 20, e uma critica à censura e repressão decorrentes daqueles tempos. Impressionante, entretanto, que a mensagem é atualíssima.
Recomendo!
Durante muitos anos, meu acesso ao texto se restringiu a uma tradução meio amadora armazenada num disquete (você se lembra desse equipamento?). Nunca terminei a leitura, pois era muito ruim ler no computador. Fato que só seria remediado, ao adquirir em 2019 a edição primorosa da Editora Schwarcz (traduzido direto do russo por Zoia Prestes).
Bulgákov sofreu perseguição política de Josef Stalin, e muitas de suas obras foram censuradas - principalmente O Mestre e Margarida, cuja primeira publicação, com cortes, só foi lançada em 1966, 26 anos após a morte do autor. A versão integral só chegaria às prateleiras em 1973.
Bulgákov desenrola de maneira magistral sua narrativa, a partir da chegada do diabo em Moscou na década de 1930, acompanhado de uma trupe bizarra formada por um gatão (veja a capa), uma feiticeira e um cara de monóculo...
Trata-se de uma sátira ao estilo de vida sob o regime soviético na primeira metade do século 20, e uma critica à censura e repressão decorrentes daqueles tempos. Impressionante, entretanto, que a mensagem é atualíssima.
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