Este gibi está de olho em você

Convenção de quadrinhos é um negócio muito importante e rentável para as editoras e demais empresas do mundo do entretenimento. Inclusive, esse tipo de evento ganha cada vez mais espaço na agenda cultural do brasileiro que curte HQs, filmes, RPG, action figures etc.

A maior e mais famosa convenção do mundo é a San Diego Comic-Con, criada em 1970 por pessoas ligadas ao meio editorial. Com uma edição por ano, a coisa se desenvolveu à beça e, em 1995 passou a se chamar San Diego Comic-Con International.

Para marcar essa mudança, o designer gráfico Richard Bruning criou o icônico "logo do olho". Bruning, caso você não saiba, é marido de Karen Berger, ex-editora do selo Vertigo - uma linha de quadrinhos adultos da DC Comics voltada quase que exclusivamente para o místico e o sobrenatural.

A carreira do artista teve início em 1979 quando fundou o estúdio Abraxas - não por acaso, o nome de um demônio. De lá para cá, ele colaborou bastante com a DC, criando logotipos de minisséries importantes, como Cavaleiro das Trevas e Watchmen, além de revitalizar a própria logomarca da editora, em 2005.

É importante citar que Bruning também atacou de roteirista, com algumas de suas HQs publicadas no Brasil pela Opera Graphica na revista Vertigo (editada por este que vos escreve). Atualmente trabalha como designer freelance. Na sua carteira constam clientes de porte como Xerox e HBO.

Mas e daí? Bem, o "logo do olho" nada mais é que um escancarado "Olho Que Tudo Vê" em versão gibi.

Alguns o chamam de "Olho de Hórus" ou tentam criar uma distinção entre ambos. Não importa! Este símbolo ocultista remonta aos ditos Mistérios Antigos tão venerados e cultuados por sociedades secretas, vide a Maçonaria e os Illuminati.

Neste momento você já deve ter sacado porque eu passei o currículo macabro do Bruning, não é? Então vamos em frente...

As indústrias cinematográfica e musical também estão impregnadas de simbologia maligna, e para comprovar basta você prestar atenção nos clipes musicais e nas fotos de vários artistas - principalmente hollywoodianos - posando com um dos olhos tapados, ou exibindo tatuagens de corujas e pirâmides (também associadas ao satanismo).

Da mesma maneira, observe a logomarca de várias empresas das comunicações, como CBS, Columbia Pictures, Televisa, HBO (cliente de Bruning) e até mesmo a nossa Band; para constatar a presença de um olho estilizado. Por tudo isso e muito mais, não poderia ser diferente no caso do setor de livros e revistas americano, onde muita grana é movimentada e o raio de influência é bem abrangente - notadamente entre o público jovem.

OK! Há certa resistência de boa parte das pessoas ao ser confrontada com revelações que parecem macular suas lembranças mais lúdicas. Por exemplo, é sempre uma grande decepção, quando surgem denúncias como a da figura do Mickey Mouse sendo usada num tal Programa Monarca de controle mental desenvolvido pela CIA.

Evidentemente que a culpa não é do Mickey - nem dos craques do traço que produziram seus clássicos nos gibis - mas eu não colocaria a minha mão no fogo pela cúpula do CONGLOMERADO Disney.

Você colocaria?

No que diz respeito especificamente à indústria dos quadrinhos americanos, o logo da convenção em questão deixa muito claro quem está, atualmente, no controle daquele ambiente repleto de criatividade, imaginação, fantasia e magia - com escandalosa ênfase em MAGIA.

É preciso ter bom senso para compreender que o mundo não é um eterno jardim da infância, que vivemos sob um sistema altamente malicioso, cuja única finalidade é desvirtuar valores (com o errado sendo certo, e o certo considerado ultrapassado) e promulgar um novo estilo de vida na sociedade, ditado pela cartilha da Elite Global. 

Entenda, não é necessário abandonar tudo que lhe dá prazer. Nada de se alienar (!) mas use de discernimento para separar o joio do trigo, a fim de que você e os seus não sejam corrompidos por todo e qualquer lixo travestido de "Cultura Pop".

Como disse Paulo:

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. [1 Coríntios 6:12]

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